quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

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Suely diz...
Amigos ruralinos dos anos 1960 - alunos, professores, profissionais:

Neste item vamos colocar histórias, casos, assuntos em geral que temos a contar. Assuntos que estão há tantos anos guardados em nossas memórias e em nossos corações. Agora temos com quem os dividir.


Obs.:
O português do Brasil está em fase de mudanças.

Podem entrar, amigos; a casa é sua.

118 comentários:

  1. Suely conta... sobre patiobas EMERD 61.
    Sobre Conceição - Conceição era linda e naturalmente engraçada, um lado que poucas pessoas conheceram. Ela tinha um vestido estampado com uma flor amarela no peito. Toda vez que estava com aquele vestido assustava-se pensando que os seios estavam à mostra; era a flor. Nesse vestido predominava o amarelo e, quando estava meio frio a Conça colocava uma blusa preta por baixo e a gente dizia que ela parecia aquelas "negas-malucas" do carnaval.
    Outra vez, preparou uma aula para dar à turma e tão logo começou sua aula todas riam compulsivamente, somente pelo jeito da Conça.

    Sobre Zilda - Zildinha era muito calada. Um dia, em sala de aula, uma de nós disse (de brincadeira): Pára, Zilda. O professor escrevia no quadro e olhou para trás. Outra de nós repetiu: Pára, Zilda. E o professor olhou de novo. E isso se repetiu até que o professor expulsou Zilda da sala e ela saiu sem dizer nada.

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  2. Queria eu ter vivido essa época!!
    Beijo a todos!
    simone (filha da Suely)

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  3. Geraldo M. Brito disse:
    Hoje vejo o quanto aquelas meninas que fizeram agronomia e veterinária, foram verdadeiras heroínas, penetrando naquele mundo machista,que imperava na época. As patiobas, também,apesar de seguirem um curso compatível com a teoria feminina da época: Economia Doméstica. Mesmo assim,entrar naquele mundo de homens,conviver com gente vinda de todo o Brasil e da América do sul, era uma barra.
    Vocês eram alvo das galhofas da rapaziada,com aquelas brincadeiras de roubar peças íntimas e dependurar na Arvore da Amizade - quando no inverno ficava desfolhada- só para ver vocês, com um bambu, recolher as peças. Porém te garanto, que nunca participei de uma atitude dessas.

    Mas,não nego,das patóbas da estrada surrupiei muitas.

    Vocês ali eram para mim como irmãs mais novas que necessitavam de proteção. Das patíobas da estrada era só por perversidade contra a madame, que tinha um regime ditatorial. Ao contrário da Maria Neusa, que mantinha o controle, sem exagerar no nó.

    Por falar nela,ainda é viva? Era uma pessoa muito bacana.

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  4. Geraldo disse...
    Eu Adolfo, Victor, que casou com a Cléia,
    estávamos sempre em reuniões na casa da Maria Neusa ou do prof. Escobar.

    O Chalaco, lembra-se do peruano? Socrátes o nome dele, tocando violão e nós conversando e preparando drinks maravilhosos. Os autores da invenção das bebidas era o trio Geraldo, Adolfo e Victor. Parece brincadeira, mas conseguíamos ter uma vida social no entorno dos alojamentos.
    Eu também tinha uma relação boa com alguns funcionários mais humildes. Eram motoristas, zeladores, porteiros e outros. Sempre me convidavam, no final de semana, para almoçar com eles.
    Lembra-se do Dídí, aquele motorista do ônibus cinza, que nos levava para as excursões? Era um dos que me convidavam.
    Confesso, que vocês, patiobas, foram para mim um norte nesse tipo de relação humana.
    Vendo você, Suely, nas fotos atuais, ainda vejo aquele porte majestoso de quem sabe o que deseja e determina, no bom sentido, o ritmo das coisas.
    Acho que você poderia escrever um livro sobre histórias daquela época. Ajudo com algumas passagens.
    Já falei isso para o Denis Portela de Melo, formado em 60, que virou escritor e mora em Maceió.



    Lembra-se de um nordestino que tocava sanfona,violão e piano? É esse!

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  5. Suely! sua idéia de criar o blog foi genial.É necessário,que preservemos a memória daquela UR
    do nosso tempo,que não existe mais.Hoje aquele espaço,físicamente,está lá,mas a alma ,o espírito dos alunos de participarem de uma comunidade,não existe mais. Digo isso porquê o restaurante,a cantina,a barbearia e a lanchonete já não existem.Os alojamentos se transformaram numa favela,as salas de estudo se transformaram em copa e cozinha,com geladeira,fogão,micro-ondas,cafeteiras,liquidificadores,torradeiras,sanduicheiras e outros eletro domésticos.As paredes cheias de gancho de rêde e gente dormindo nelsa,por cima dos que dormem nas camas,ainda em alguns apartamentos tem beliches.Uma verdadeira ZORRA. O restaurante voltou a ser BANDEIJÃO e se situa alí na frente dos alojamentos,entre esses e a estrada.
    A maior parte dos alunos residem no km 42 ou 47,o qual hoje é sede do municipio de Seropédica e a UR está inserida nele e não mais no município de Itaguaí,embora o território seja o mesmo. Já não existe mais o curso de Engenharia Agrônomica,uma vez que se desdobraram em outros,apenas há o de Agrônomo.
    Não existem mais o restaurante da estrada,da cooperativa dos funcionários,lembram-se; també o PINTA-CEGA,estão lembrados daquele barzinho,que ficava na beira da estrada,embaiso dos eucaliptos,onde tinhamos aulas de silvicultura,com o nosso querido "Jim das Selvas,onde a tardinha e a noite e muitas vezes de madrugada tomavamos umas belissimas carraspanas.Estão lembrados? Tudo isso só vive,agora,em nossas mentes e corações e não custa nada rememorar fatos e acontecimentos de nosso conhecimento.Aquí pode-se falar o que bem
    entender,mandar recado,contar píada e tudo aquilo que der na "moringa".
    Espero,que vocês prestigiem a iniciativa de nossa querida Suely.
    Um grande abraço para todos com muito carinho e saudades.Geraldo Barriga.

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  6. Geraldo Barriga
    Simone para nós é uma satisfação tremenda tê-la entre nós e não fique só nessa postagem,conte coisas do seu tempo,que nos "velinhos" também gpstamos da mocidade. No nosso tempo também existiam coisas desagrádáveis,porém de um modo geral era muito bom.Não sei a Giulia é sua filha ou da Melissa,mas dê um beijinho nela,que é muito bonitinha.Abraços,Geraldo Barriga.

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  7. Suely, o blog me trouxe das profundezas da memória um detalhe que eu havia esquecido: nos fundos do Pavilhão Central havia uma depressão na grama que o circundava, ficava bem ao lado do caminho que usávamos para entrar. Eu passava por ali todo dia e ficava sempre intrigado com aquele buraco coberto de grama. Um dia perguntei ao Rochinha (de saudosa memória) do Serviço Escolar, o que era aquilo. Ele me disse então que alí havia um frondoso pau d'alho, que crescia feliz até que espalharam a notícia de que chá de pau d'alho consertava impotência sexual. Resultado; não ficou nem a raiz.

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  8. Suely diz...
    Olha só. Vou espalhar essa notícia no prédio onde moro pois tem um pau d´alho aqui. Os veinhos vão ficar felizes.

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  9. Outra do Rochinha:
    Isso foi em 61, nós ainda éramos bichos (eu sei, eu sei, veterano nunca foi bicho) e estávamos sentados naqueles bancos de pedra à entrada do pavilhão de química, esperando a hora da aula de "Chimica Analyptica", com o prof.Alvahydo. Sombreando os bancos havia duas árvores, não sei se castanheiros da índia ou pinhão branco, não sei, mas lembro que elas produziam uns frutos deiscentes que continham umas castanhas Abrimos alguns que haviam caído e começamos a roer as castanhas, achamos que elas eram gostosas, tinham gosto de nozes, e decidimos comê-las. Foi quando o Rochinha, passando por ali rumo ao pavilhão central com seu passo de passarinho, miúdo e rapidinho, olhou p'ra gente e comentou muito casualmente sem nem diminuir o passo: "Esse negócio faz mal". E seguiu seu caminho.
    Bem, a aula começou, e uns dez minutos depois eis que o Cadilac levanta e pede licença para sair. Daí a pouco o Bodoso faz o mesmo, e aí eu comecei a perceber que todos aqueles que estavam comigo comendo as castanhas estavam pedindo licença e saindo. Comecei então a sentir náuseas e lá fui eu para o jardim onde encontrei os colegas vomitando as entranhas no laguinho onde felizmente não havia peixes, por que senão iam morrer todos, tal a inundação do vomitório. Resultado: uns dois ou três foram parar no Serviço Médico, e eu passei o resto do dia na cama, com o fígado em pandarecos.
    As tais castanhas, ricas de grupo ciano, fizeram um estrago na gente.
    Dias mais tarde, quando contei p'ro Rochinha o resultado de nossa aventura gastronômica, ele murmurou: "Parece índio... come qualquer coisa..."
    Quem se lembra disso? Quem mais vomitou comigo?

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  10. Geraldo Barriga disse
    A mionha chegada a UR foi no ínicio de 1959,vinhamos eu,Diógenes Agra Tenório,Mauro Pedrosa e o Waldir,não lembro o nome todo dêle,os dois últimos já falecidos. Havíamos feito o vestibular em 58 para a Escola de Agrônomia de Pernambuco e resolvemos nos transferir para a ENA,concomitantemente,també o Argemiro Chaves da Silveira(o Armazém) e o Herminío Mais Rocha( o Catolé)vinham da Escola de agrônomia de Areias,PB,nos encontramos no ônibus de mangaratiba.Viajamos naquele alarido de jopvens,que se lançavam a um mundo novo. Quando o ônibus adentrou ao CAMPUS,ficamos estarrecidos com tanta beleza e ampçidão.Foi uma sensação inusitada para nós,acostumados com as paisagens carrasquentas do nordeste. Não lembro mais os comentários que fizemos,mas lembro,que as expressões eram de éxtâse. Então a aventura deixou de ser um sonho,para ser um objetivo a ser alcançado a qualquer custo. Não poderíamos voltar atrás,deixando alí aquela mastejosa e suntuosa universidade sem frequenta-las.
    Conto isso,pois naquela época não era fácil o processo de transferência de uma escola para outra e havia,até por parte do alunato,um certo preconceito contra os transferidos,principalmente,vindos do NE.Para piorar nossa situação,o chefe do Serviço Escolar era o Walter-nem lembro mais o nome todo dêle- que era ainda mais radical do que os alunos e logo nos disse para voltar a nossas escolas de origem,que alí êle não permitiria nossa matrícula.Saímos meio decepcionados com a receptividade,mas nos reunimos e fizemos um juramento de que não iriamos sair dalí sem lutar pelos nossos objetivos.
    Naquele tempo o Rio de janeiro era o distrito Federal e lá funcionavam a camara e o Senado.A primeira alí na pça.15 e o outro na Cinelândia,no chamado Palácio do Monroe(hoje já não existe mais).Então Diógenes natural de Ala`^oas,disse ter um cartão de apresentação do tio dêle para o então senador po Alagôas silvestre Péricles de Gois Monteiro,uma vez que eram muti ligados na política do estado.O tio do diógenes usineiro e grande apoiador do Siolvestre. Fomos então à casa do senador,que ficava em Ipanema.Chegando a casa dêle,a espôsa disse estar êle na praia com a filha.Então aqueles 6 nordestinos-eu sou do Rio,morava desde os 13 em Recifee me considerava um pau-de-arara-de terno e gravata,a maioria de terno de linho branco,engomado feito não sei o quê;nos dirigíamos à praia e ao chegar no calçadão,vimos o silvestre vindo com a filha em direção ao calçadão,resolvemos descer na areia e ir ao seu encontro.Quando êle viu aquele magote de pau-de-arara indo em sua direção,passou a filha para trás de sí e a mão direita enrrolada com uma camiseta branca,estendida para nós,percebi que em baixo tinha um revólver 45 cano longo.Aí falei para os colegas,o homem está pensando que viemos mata-lo,vamos abrir os paletós para que veja não estarmos armados.Assim paramos e esperamos,que chegasse junto a nós.Diógenes se adiantou e falou,que tinha um bilhete do tio,disse o nome,mas não lembro mais,êle leu,olhou para nós e perguntou já almoçaram? respondemos que não eêle nos convidou a ir ao aprtamento dêle almoçar e conversar.Chegando lá,nos ofereceu uisque,do importado,claro,que aceitamos.Depois almoçamos com êle e nos pediu para irmos ao senado no dia seguinte as 16hs,que iria resolver nosso problem.Na conversa fizemos um relato das palavras do Walter,dizendo que nordestino com êle não tinha vez.Como o silvestre era nordestino e defendia oa região com unhas,dentes e armas,se sentiu ofendido e partiu para dar a resposta.
    No dia e hora aprazada chegamos lé êle mais 2 ou 3 senadores,dos quais não lembro o nome nos garantiram no dia seguinte fazer à matrícula,que já estava tudo certo.Realmente,quando chegaos no S.E. levando nosso currículo e tôda a documentação.o Walter recebeu,fez uma cara de poucos amigos,que já era a dêle naturalmente,nos matrículou mais disse,que iria nos perseguir durante o curso.
    Resolvido esse problema da transferência,faltava aparar as arestas com os colegas da turma que faríamos parte. Nisso fomos ajudados,e muito,pelo Biazzolli,que era o presidente do diretório e fazia parte dessa turma.Êle era um cara habilidoso,adorava fazer política e marcou um jantar no restaurante da cooperativa dos funcinários,lá na estrada. Foi uma noite íncrivel,bebemos e comemos até mei-noite e Biazzolli falou sobre a alegria que tinham em recebe-nos e o nosso grupo,sacanamente,me escolheu para falar em nome dêles.Nunca havia falado emPúblico,mas nã tive outra saída.Falei,não me lembro do que disse,mas falei.
    Fomos morar no aprtamento 204,2º andar,do 1º alojamento.Esse andar era conhecido por ARÁRIOA pela grande concentração de nordestinos. Ficamos nesse apratamento eu,Waldir,Diógenes e mauro e dois peruanos,Dom Pedrito,Pedro Moretti e Gonçalo,cujo sobrenome não lembro.
    O nome arário todos chamavam aquêle andar,porém na realidade esse nome pertencia ao apratamento 207,onde moravam o Denis Portela de Melo,alagôano; o Éneas,paraíbano e o Ratinho,nunca soube o nome dêle,assim era chamado por ser pequenino e magrinho( o pessoal da UR era mestre em colocar apelido).Acontecia,que Denis tocava sanfona,violão e piano,Éneas zabumba e o Tarcísio,cearense,que morava no 4º alojamento.
    tocava triângulo.Qaundo batia um banzo do nordeste,os três se reuniam e tocavam forró pé-de-serra a noite toda.Tudo isso regado as cachaçinhas mais populares,PRAIANINHA E TATUZINHO,a primeira do E.do Rio e a outra de Piracicaba,SP.Todo mundo participava,era um entra e saí de gente,inclusive dos outros alojamentos.Era um verdadeiro vai e vem de homens vestidos de cuecas,daquelas samba-canção,que eram muito usadas à época. Era divertidíssimo e nimguém acahva ruim por não dormis.Todo mundo ía de ressaca para as aulas.Tinha de acôrdar na hora do café,já que se passasse da hora,só íria comer no almoço,a menos que tivesse dinheiro para comer na lanchonete,o que era difícil no bôlso dos estudantes,a maioria liso pra caramba.Só aqueles,cujas famílias tinham posses,eram poucos,se davam ao luxo de reijeitar o café oferecido pelo restaurante e comer na lanchonete da CAUR ou na do João lá no P1,lembram-se?
    Poderia ficar aquí horas e horas escrevendo sobre aquele tempo,mas farei isso aos poucos,homeopatiamente em conta-gôtas.
    Peço-lhes,que contem seus impressões,aventuras,desventuras se houver e tudo aquílo que possa manter viva a memória da UR de nossa época.Abraços,Geraldo Barriga.

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  11. Geraldo Barriga (apelidos)
    A turma da UR era mestre em colocar apelidos,que carregaram os donos dos mesmos por todo o tempo,que passaram pela universidade e alguns até hoje.Aquí vou lembrar de alguns:
    Vaselina(Celso Monnerat) por ser escorregadio
    nas suas maneiras,sempre evitando magoar um colega; Mamão(Ari)capa-gato,que foi presidente da CAUR,baixinho,atarracado e a cabeça era no formato de um mamão invertido;Zarur, o nosso querido Aix,não me lembro a razão da alcunha,mas êle mesmo pode esclarecer;Pinicchio,já falecido(depois em outra postagem,comnto a história dêle,feio,nariz pontiagudo,olhos esbugalhados um dêles,o direito cêgo,tinha tudo a ver com o boneco do GEPETO; Caddillac,Sebastião Bollelli.que só falava no carroCadillac rabo-de-peixe,que era a sensação da ´poca,era capixaba de Cachoeiro do Itapemirim;Spoiró,Renato,59,recebeu esse apelido por semelhança com a bactéria espiroqueta,que não parava quieto.Depois conto umas passagens dêle,era um cara sensacional;Bacalhau,hoje Bakas,Alberto Moraes;
    Goiaba,Hudson,goiano,que se assemelhava a uma goiaba,gordinho e avermelhado;Bugre,não lembro o nome,matogrossense,naquelaépoca não havia a separação em dois,mas acho que era de Cuiabá,parecia um índio pelo porte físico,baixinho,atarracado,moreno,cabelos lisos,falava com sotaque cuiabano carregadíssimo,quase não se entendia o que falava;Pavão,Carlos Artur,que era o pai do sono,vivia dormindo;Píaui,Alvaro Tito Castelo Branco,como diz o apelido era daquele estado,pobre,quando não tinha dinheiro para o almoço,ía dormir,pois dizia,que quem dorme não sente fome;chegou a ser medida padrão de sono,um píaui equivalia a 24hs de dormida,depois falo um pouco sobre êle;Chalaco,Sócrates,um peruano,que tocava no violão músicas peruanas,vez por outra,faziam uma serenate só peruanos,tomavam um pifão e chegavam de madrugada cantando aquelas músicas típicas;meu grande amigo,colega de trabalho no INCRA,o Chingôlo,um pássaro preto,enorme e muito feio,lá dos Andes,Júlio Lizarraga,que casou com a patíoba Claudete; fora o alunato,tinha alguns outros de funcinários da CAUR.Tinha o Zé Pindoram,barbeiro,que tinha esse nome por ser filho de Píndorama,cidade de SP;o Catarino,responsável pelas compras do restaurante da CAUR assim chamado por ser de SC; Baianinho,como diz o nome baiano,até hoje não sei o nome dêle,era o responsável pela dispensa do restaurante; o nosso Tião Medonho,o garção mais legal do restaurante,até hoje é vivo,está com 83,estive com êle 2 vezes no Rio e lembra-se de muita coisa daquele tempo,sabe de histórias de alunos e da UR,que faz gôsto;deixei para o final,aquele que acho o apelido mais sensacional, NUVEM BRANCA,sabem quem era? o sr.Nonato,cozinheiro chefe do restaurante,preto que só carvão,a cabeça parecia uma bola sete,redonda e sem um fio de cabelo,cortado a máquina zero e navalha,tôdas as semanas com o Zé Pindorama,ainda passava algo parecido com uma cêr,que ficava lustradinha.
    Espero,que outros colegas.lembrem-se de outros apelidos e divulguem aquí.Abraços,Geraldo.

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  12. Suely diz...
    Geraldo, que memória extraordinária! Parabens!

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  13. Suely diz...
    Mendel também, que memória!

    Geraldo conta por email...
    O Ricardo von Sydow(62) era,me refiro`aquele tempo,um cara praticante de esportes e o dele era 100m rasos/barreiras e fazia com o Horácio (63) a nossa dupla de representantes nessa modalidade nas disputas universitárias.Tinha por isso uma elasticidade incrível,a ponto de levantar o pé bem acima da cabeça.
    Porém em matéria de futebol, era uma negação. Certa tarde estávamos jogando uma "pelada" de futebol de salão,alí numa das quadras externas do ginásio e o Ricardo participava. De repente lançaram uma bola pelo alto e o colega -não lembro quem era- pulou para cabecear e o Ricardo,que era o advesário,levantou a perna direita e tirou a bola da cabeçado colega.
    A perna passou raspando o rosto do rapaz,que se assustando caíu no chão e disse,que com o ricardo em campo não jogava mais.Foi uma risada geral e o jôgo ficou parado por alguns instantes,para nos recuperar da jogada inusitada.
    Em outra oportunidade,ía haver um jôgo de volei ou basquete da seleção brasileira contra outra seleção,no maracanãzinho-Ricardo,não sei se você lembra,tinha uma voz super potente,um grito dêle no alojamento,se ouvia na estrada^- então êle, Adolfo, Luis Antonio,Barata,Victor e outros combinaram se encontrar fora do estádio para ficarem juntos. Esperaram um bom tempo e nada do Ricardo, resolveram entrar para conseguir lugar.
    Maracanãzinho lotado,um barulho ensurdecedor lá dentro. Ricardo chega atrasado,entra,e lá dentro não consegue encontrar a "patota", aí coloca as mãos em volta da bôca,à guisa de megafone, e solta a voz gritando o nome dos colegas. O grito é tão potente,que o estádio se cala e se voltam todos para ver o que era. Nisso a turma acenou para o colega e se reuniram.
    É um pouco longa a história,porém válida.Beijos,Geraldo.

    Obs.: acrescentei os anos de formatura, a confirmar.Suely

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  14. Suely diz...
    Ao contar as histórias do Ricardo von Sydow, Geraldo fez-me lembrar de duas brincadeiras que o Ricardo fazia. Sem mais nem menos perguntava:
    "Quer comprar um pica-pau?" - E bicava o ombro da gente com os dedos. Ou...
    "Quer comprar estacas Frank(ou Franklin)? E dava um murro na cabeça da gente.
    Bom, na cabeça das moças fazia-o de leve...

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  15. Geraldo escreve (ESPIRÓ)
    Esse era o apelido do Renato,não lembro o nome todo dêle.turma de 59.tinha esse apelido baseado na bactéria do tipo espiroquetas,que tem por hábito um movimento incessante em forma de hélice,girando em torno de sí mesmo.Êle,realmente,era um azougue,andava com passos curtomas rápidos,não ficava parado em momento algum,era muito criativo e estava sempre procurando o que fazer.As festas e bailes da UR tinham a cabeça dêle nas decorações - nada de pensar mao do rapaz,era espada- inventava brincadeiras,estava sempre preparando uma gozação para cima dos colegas.Não bebia,não fumava era de uma religião,que proibia tudo isso e mas o sexo antes do casamento.Tinha uma noiva muito bonita e simpática,ela ía a algumas festas.Quando se formou casaram-se e não soube mais dêle.O que êle gostava muito era de dirigir carro,por sinal um grande motorista. O Mamão,Arí,que era o presidente da CAUR na época,era filho de fazendeiros lá de Barretos e tinha uma kombi,um mão aberta empresta-a para qualquer colega,que precisace e soubesse dirigir. Naquela época gostavamos de ir a umas boates em Barra Mansa ou Barara do íraí,como tinhamos o problema de bebidas,alguém precisava se responsabilisar pela direção e ficar sem beber.Naquela discussão de quem iria ficar sóbrio,o Renato falou,você podem deixar,que eu dirijo ida e volta,aí dissemos você não bebe e não faz nada vai suportar,êle disse deixe comigo,que vou,espero vocês e volto.Chegando na porta da boate,êle nem siquer descia do carro.Ficava dentro da Kombi,dormia até a hora de ir embora.De vez em quandompediamos ao garçon pra ir lá fora vêr se êle queria tomar um refrigerante e comer alguma coisa. Bebiamos,damçavamos,alguns tomavam um pifão,mas estavamos garantidos com o espiró. Vpçtavamops para a universidade dia já clareando,seguros e tranquilos. Assim fomos os precursores do slogan " se beber não dirija e se fôr dirijir não beba" e tinhamos o nosso anjo da guarda, o ESPIRÓ.Um grande colega sem dúvida nenhuma.No dia seguinte,ainda acordava a turma para não perder o café e a aula. Abraços.

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  16. Geraldo corrigindo
    Em uma das postagens minha,falei da lanchonete do João no P1.Faço uma correção não era João e sim Renato.Desculpem a falha da memória.Abraços.

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  17. Era o Renato "Cabeludo". Grande figura. Foi ele quem me ensinou a curar ferroada de marimbondo com fumo.

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  18. Geraldo escreve
    Obrigado Mendel pela força e o reforço do "Cabeludo".Era um dos caras mais populares da UR,não havia aluno,que não o conhessece.Abraços,

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  19. Geraldo diz
    Obrigado Mendel pela força e pelo reforço do "Cabeludo",que não me lembrava.Era um dos caras mais populares na UR.Abraços.

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  21. Fico impressionada com a riqueza de pormenores de vocês. Nomes, principalmente.

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  22. Suely diz...
    Esqueci de colocar meu nome na postagem acima.

    Email do Geraldo - trecho:

    Eu cheguei lá em 59,lembra-se do que escrevi na minha chegada a escola.
    Fiz parte do Conselho Administrativo da CAUR a partir do 2º semestre de 59 ao 2º da 60. A cantina era aquela,que vendia roupas,material de higiene pessoal,cadernos,lápios,etc...... O quartinho ficava por trãs da parece que se via ao fundo do balcão.Havia uma porta nessa parede,à esquerda de quem entrava,que dava para uma pequena área e alí para o quartinho,que servia de almoxarifado e para o pequeno laboratório fotográfico,o qual era muito simples.


    GERALDO, SUAS MEMÓRIAS ESTÃO ÓTIMAS!

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  23. Geraldo escreve - Apelidos II
    Lembrei-me de 3 colegas e de seus apelidos,que não poderiam ter sido deixados de lado de forma alguma,pelos caras fantásticos que foram e que são ainda.
    O primeiro era uma figura sensacional,fora de série um colega de primeira qualidade,tenho certeza,que todos que conviveram com êle,vão concordar. Era o Carlos Eugênio, o FAN-FAN,aquele anãozinho,que,na realidade,tinha tronco e cabeça normais e uma atrofia nos membros superiores e inferiores,há um termo médico para esse tipo de defprmação,mas não lembro. FAN,como era chamado por todos,apesar das limitações físicas,jogava futebol de salão como gente grande,difícil tomar a bola dos pés dêle( Mendel que o diga);além do mais era um presepeirode primeira,vivia inventando sacanagens com os colegas.Um dia num porre coletivo,êle resolveu ir dormir,morava no 3º andar do 4º alojameento,do lado,que dava para o 3º,alojamento dos capa-gatos. Subiu os três andares e se dirijiu ao seu quarto,entrou(naquela época ninguém fechava porta de apartamento,hoje até grades de ferrotêm nas entradas dos corredores,para dizer a verdade não me lembro de chaves nas portas nem dos quartos e nem dos armários-guarda-roupas)e se deparou com um aluno deitado em sua cama.Acordou o cara e disse,cai fora da minha cama,que quero dormir.O outro respondeu,mas eu moro aquí e o FAN,não senhor,quem mora aquí sou eu! o cara com muita paciência,vendo que o FAN estava "porrado" disse:FAN olha pela janela, o FAN,baixinho como era,colocou as mãos no peitoril da janela,olhou e assustado perguntou,cadê o alojamento dos capas? aí o cara falou pois é você está nêlke,FAN,pediu desculpas e foi embora.Havia entrado no alojamento dos capa-gatos.No dia seguinte foi a maior zoação em cima dêle e,pior,êle mesmo contava a história. FAN morava em Copacabnamtinha vparios irmãos,todos físicamente normais,Mas o Carlos Eugênio nunca conseguia tomar o café da manhã com o pai.Um dia chegou da farra as 6.30hs da matina.Viu o pai sentado à mesa para o café e resolveu fazer uma média; bença pai! Até que enfim acordei cêdo para tomarmos café juntos; o pai vira-se para êle e diz;benção filho! mas vá dormir,que está cheiode cana!C.Eugénio,que quando bebia ficava com aqueles grandópes vermelhos para caramba! levantou-se e foi dormir. De outra feita,já formado, estava em SAMPA e vinha para o Rio de ônibus,chegou na rodoviária,encontrou o Marquinhos,que também vinha para oRio e como havia tempo,sentaram-se num daqueles banquinhos de balcão da lanchonete e pediram chopp. FAN estava com uma pasta tipo 007,colocou-a no chão entre o ferro do banco e a parede do balcão.Chegou a hora do
    coletivo sair,desceu do banquinho e foi apanhar a pasta,CADÊ? o sabido tinha levado a dita cuja. Veio se embora para o Rio,desceu no Belvedère,pegou um ponte coberta efoi para a UR. Chegando lá foi uma festa danada,fomos beber e êle contando o roubo da pasta,falou: na pasta só tinha o diploma e um terno meu,fico pensando na cara e expressão do ladrão ao abrir a maleta e envontrar um diploma de Eng.Agrônomo e um "terninho de criança" - referindo-se ao seu terno,pelo tamanho- deve ter ficado escandalizado e deve ter dito: ^PÔ! já estão dando diploima de agrônomo para crianças. Esse era o FAN.Digo era,pois alguns anos atrás,conhecí um juíz aqui em Maceió e conversando,por alguma razão falei na ENA e êle disse: meu cunhado estudou lá,disse o ano de formatura e eu perguntei quem era,exatamente o FAN.Infelizmente êle já havia falecido. Encontrei,também,lá pelos idos de 1969 ou 69 com êle em Recife,foi uma festa.
    Tomamos uns chopps ou cervejas com tira-gostos,batemos um papo legal,lembrando,como não poderia deixar de ser,oe tempos da RURAL.
    Quem deve tewr história muito bôas dêle é o Marquinhos,Marcos Veloso,já que eram muito ligados;tembém o Adolfo,Raul.e Ronaldinho,devem ter muitas passagens com o Carlos Eugênio.
    O segundo cara, esse é também inesquecível,não só pela cara bacana que era,mas pelo seuvolume corporal,o Maurício Quesada, o CACARECO. O que tinha de massa corporea faltava de massa encefálica,era um eterno meninão.Havia um primo dêle,que estudava na ENA,também Quesada,não lembro o primeiro nome,quando perguntavam a êle se era primo do CACARECO,dizia esquece isso,por favor! CACARECO entre as brincadeiras,que gostava de fazer,era se passar po GAY e fazia essa caricatura direitinho. Encontrei-o lá pelaos anos 85 em Brasilia,no elevador do prédio do Palácio do Desenvolvimento,onde funcionava o INCRA e eu havia ido lá para uma reunião. /Entro no elevador,gente para caramba,acho que umas 15 pessôas entre homens e mulheres.Êle entra me vê,dá uma abraço,conversamoum pouco,eu ía para o 18º andar,êle para o 3º ou 4º,chegando no andar dêle,se despede,vira-se de costas para mim e esfrega suas nádegas enormes,no meu orgão sexual,saí e diz para não se esquecer de mim.O pessoal todo cai na risad,eu já de cabelos grisalhos,eu vermelho de vergonha,tento explicar,que êle é assim mesmo desde o tempo da escola.Para tranquilidade minha uma das pessôas diz para ficar tranquilo,uma vez que rodos o conhecem e sabe como êle é. Apesar do corpanzil era uma criança.
    Quando êle entro na escola,teve aquêle torneio ínicio universitário,que se disputavam várias modadlidades de esportes.depois à noite tinha aquele baile,e colocaram o Quesada para lutar JUDÔ,êle era iniciante,foi para os pesos pesados.Lutando na final com um competidor de outra escola,o adversário,foi aplicar um golpe nêle,não aguentou e o CACARECO caiu por cima dêle e com isso ganhou a luta e a medalha.
    O terceiro era o Francisco Saboya, O GUAXINIM,cearense,meio bronquinha,mas um sujeito legal.Depois da Escola,só vim encontra-lo aqui em Maceió,no encontro ENA61,acompanhado da espôsa,filha e netinho.Uma graça o garôto. No tempo da rural era magrinho,mas afora está com a barriga maior do que a minha no tempo da escola.Foi muito bom reencontra-lo,o que sempre é uma dádiva para nós,estar com pessôas com quem convivemos por muito tempo e passamos anos sem encontrarmos.
    Caso alguém tenha algo a acrescentar ou a corrigir,favôr fazê-lo,as vezes,pela distância no tempo não lembro algumas coisase outras tornam-se nubladas. Obrigado.

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  24. O primo do Cacareco é o Gustavo Martin Quesada, que se formou em 63.
    Quanto ao Fan Fan no futebol, o problema é que por ser anão, o centro de gravidade dele era práticamente no chão. Quando jogava futebol de salão contra ele eu nunca sabia se estava chutando a bola ou ele, que passava por baixo ds minhas pernas com bola e tudo. De vez em quando eu dava uma rasteira nele mas ele não caía (anão cái? de onde?) ele simplesmente botava a mão no chão e continuava jogando.
    Fan Fan era um barato, pequeno no corpo mas uma das maiores almas que conheci. Ele faz falta.

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  25. Geraldo escreve
    Uma certa tarde de verão,estavamos eu e o Píaui,Alvaro tito castelo Branco, sentados alí nas escadas em frente aos alojamentos,lisos como sempre,pensando como poderíamos arranjar uma graninha para yomar umas cervejas e aliviar o calor. Estavamos nesse dilema,quase insolúvel,quando nos surgem pela frente 4 projetos de feras,que haviam descido do ônibus
    Mangaratiba e vinhamcom suas malas,daquelas de
    matuto mesmo. Eram êles:João Bosco,mineiro de Ponte Nova,que depois descobririamos era um grabde violeiro ou violonista; Aroucas,também mineiro e de P.Nova;Jorge,não lembro o resto do nome,capixaba,de Cachoeiro de Itapemirim;e fechando o grupo,adivinhem quem? o nosso querido Alberto Moraes Osório,que viria,poucos momentos depois,ser batizado de BACALHAU,dada a magreza e tamanho,filho de Palmeira dos Índios,AL, por sinal terra do meu avô paterno.
    Assim eu o batizei logo que pus os olhos naquele "figurinha". Chegaram-se a nós dois,perguntaram como poderiam fazer para conseguir alojamentos e com quem poderiam falar. Olhei para o Píaui,olhou para mim piscamos os olhos e dissemos é conosco mesmo.Levamo-os a portaria dos alojamentos,fizemos a inscrição dêles e dissemos,que havia uma taxa,à época,de Cr$ 10,00,pagaram,receberam,levamo-os aos alojamentos e resolvemos convida-los por nossa conta a tomar umas cervejas e jantar no restaurante da coopertiva dos funcionários lá na estrada. Acharam maravilhoso e então contamos para êles,que a taxa paga era o trote,que haviam pago.Não chiaram,J.Bosco disse que tocava violão,foi buscar nos alojamentos e ficamos até o restaurante fechar.
    Algum tempo depois,Boxco,Jorge e Aroucas foram morar no mesmo apartamento que eu,no A,enquanto no B,moravamos eu,Victor Wayrauch e o Roberto Mayer e por lá ficamos até sairmos da escola. Dos três hoje não tenho mais notícias,mas o Bacalhau,agora americanizado BAKAS,continuamos nos falando sempre e vez ou outra nosencontramos.Abraços

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  26. helosa escreve..
    Geraldo,pelo visto não foi só sua vida depois de formado q.foi movimentada,seus depoimentos de luta pelos direitos dos alunos a uma alimentação decente me faz admirar à você e ao Mendel ainda mais .Parabéns aos dois.
    bjs

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  27. Suely diz...
    Helo, bem-vinda ao blog.

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  28. MUUUUUITO BEM-VINDA!
    Obrigado, Helô, por mais uma vez nos fazer companhia.
    Um beijo muito carinhoso!

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  29. Geraldo escreve
    Helô! sua presença nesse espaço é muito bem-vinda e você,tenho certeza,tem muitas históruias para contar.Não nos abandone,venha sempre,que estamos de coração aberto para recebe-la.
    Minha vida na realidade sempre foi muito movimentada,minha vida de cigano começou aos 13 anos,quando saí do Rio para ir morar em Recife.
    A luta pelos direitos de termos uma alimentação saudável e de bom nível,foi a primeira vez,que tomei consciência da necessidade de realizar algo para e com a coletividade.Eu sai ganhado muito e,também cresci muito com aquele movimento.Passei a ver a vida de uma forma bem diferente e até hoje
    pauto muito meus objetivos,pelo que aquele movimento me ensinou.Solidariedade,amizade,companheirismo,amôr a uma causa.Naquele movimento fui apenas um soldado,não tive posição de comando,mas fui um soldado muito atento a tudo aquilo,que o comando determinava.Porém tudo isso só foi possível,pq aqula comunidade,que não existe mais-a não ser em nossa lembranças-era assim tudo isso,que falei acima.
    Você pode colaborar muito,principalmente,no que se refere a ATENA,já que você era uma das grandes protagonista daquela "troupe". Continue
    nos brindado com sua presença.Abraços.

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  30. Suely escreve - email de Aix (Zarur)
    Não posso deixar de transcrever trecho devido aos pormenores de nossa época, na Sociedade.

    "JÁ FORAM OS TEMPOS,VELHOS TEMPOS,
    EM QUE PRAZER SENTIA DE PELOS MENOS CAMINHAR POR AVENIDAS VENDO O POVO EM DIVERSÃO!!!
    ERA UM TEMPO EM QUE SE ANDAVA, DE FORMA LIVRE E DESCONTRAIDA,E, ME LEMBRO AINDA,COM UM DOS FILHOS NOS OMBROS,E OUTROS AGARRADOS EM NOSSAS MÃOS.
    CAMINHAVA-SE SEM TENSÕES, COM O UNICO INTENTO
    DE SE DEIXAR CONTAGIAR POR ALEGRIAS ALHEIAS!!!
    TEMPO DEPOIS, ESTE PERIODO PASSAVA EM MINHA CASA EM RIO DAS OSTRAS,ONDE O AFALTO NÃO EXISTIA,E O ACESSO DIFICIL ERA REDUZINDO A MULTIDÃO QUE HOJE LÁ APORTA DE FORMA VIOLENTA.
    SEM NOSTALGIAS, SUELY, CHEGUEI ATÉ DE UM VELHO CORSO,AINDA CRIANÇA, PARTICIPAR,LÁ PELAS RUAS DE MADUREIRA,DEBAIXO, ACREDITE, DE CONFETES E SERPENTINAS. ...
    ...DISSE, PARA O IGO HOJE,QUE NOS VELHOS TEMPOS
    TALVEZ DE "ODALISCA ESTILIZADA"AINDA SAISSE,
    SEM CAUSAR, É CLARO, NENHUM DESPAUTÉRIO AOS CONCEITOS ENTÃO PREDOMINANTES.

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  31. Hoje cedo, caminhando pela trilha da montanha, o brilho do sol nas gotas de orvalho e o cheiro de mato molhado me trouxeram aos sentidos a lembrança das manhãs de sol na UR, quando caminhava para as aulas no pavilhão de biologia.
    Eu cruzava aquele extenso gramado que ia dos alojamentos até o pavilhão central e quando por essa época ainda havia flores nos pequenos flamboiants que aqui e ali margeavam o caminho. Depois passava em frente ao P1 e cruzava o outro gramado. Durante essas caminhadas eu gostava de encher os pulmões com aquele perfume de grama molhada.
    Às vezes eu ia cedo demais, e então margeava o pavilhão de biologia, e embaixo das janelas dos laboratórios sempre encontrava restos quebrados de frascos que eu imaginava que Adriano ou Carlos Meyer atiravam pela janela como lixo. Com algum caco de erlen mayer ou becker (lembram-se destes nomes?) eu ia até o lago e com eles recolhia peixinhos coloridos que ficava admirando contra a luz do sol ainda baixo. Havia barrigudinhos vermelhos, outros eram amarelinhos. Eles ficavam nadando e olhando para mim através do vidro, admirados com aquela grande mudança em seu mundo. Depois os recolocava nas águas mansas e ia pra a aula.
    Coisa de maluco ou de poeta, naquela idade todos nós tínhamos algo das duas coisas.

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  32. Geraldo escreve
    Mencel,de louco é claro,que não temos pouco e sim muito.Caso contrário não estaríamos ainda aquí nesse imenso hospício.
    Também adorava aqueles flombayants,que se vocè ainda se lembra,eram intercalados com as flôres das cassia-fístulas,no seu amarelo encacheado,constrastando com o vermelho das anteriores`.É uma pena,que elas já não existam mais,como pude constatar em 2004,quando lá estive.
    Outra imagem da rural,que não me saí da mente,são as casuarinas à frebte da entrada dos alojamentos e em noites de lua chaia,em determinados momentos,víamos a lua tôda rendilhada poe aquelas árvores lindas.Que,também,não existem mais.Tinha ainda o perfume forte e mal cheiroso dos pés de sábias,que formavam um pequeno bosque no caminho dos alojamentos para o ginásio.
    Aquelas brumas,RUÇO,que em determinadas épocas do ano,não lembro qual,descia e envolvia tôda a baixada da UR e tornava o ambiente fantamasgorico
    e misterioso,como se dalí saíria um drácula ou outro qualquer monstro de nossa infância e da juventude.
    Não sei e não me lembro em que época do ano aquele "campus" poderia ser chamado de sem beleza.
    Cheiros e imagens guardadas em minha memória,voltam sempre ao meu consciente e sinto os cheiros e vejo o espetáculo da ntureza sôbre
    nossa universidade.
    Voltando ao que você escreveu,desejo dizer-lhe,que suas palavras tem tudo de poeta e muito pouco de loucura. Aqueles colegas,que não se lembram dessas maravilhosas imagens de nossa CELULA-MATER,me desculpem,mas não viveram aquelas coisas maravilhosas.Abraços

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  33. Geraldo escreve
    Antes de eu assumir a cantina da CAUR,o respons´vel era o José de Rosa, MACARRÃO,por ser magro,alto uns 1,90m de altura,e amarelo,descendente de italianos,turma de 59.
    Ao assumir a cantina,de Rosa,respomsãvel pelos produtos a serem vendidos,junto com a diretoria,fizeram um cálculo de quabtas jovens tinha no alojamento feminino,entre patíobas e estudantes de agrônomia e veterinária e resolveram fazer uma grande aquisição de MODESS,que na naquela época estva comeãndoa ser usado pelas mulheres,já que pela quantidade o distribuidor faria um desconto especial,podendo assim vender mais barato as meninas.
    Dois a três meses se passaram e nada da mercadoria dar saída.Pouquissimas unidades tinhm sido vendidas,o que acarretava num prejuízo enorme para a CAUR.
    A diretoria se reuniu para discutir o assunto e resolveram chamar a Dorotéa-aquela estudante de veterinária,magra,alta,loura,olhos azuis e de voz grossa.Lembram-se_ e pediram a ela para vêrificar o que estava acontecendo para as moças
    não comprarem o produto. Dorô matou a charada na hora e falou,as meninas não compram por vergonha de chegar no balcão eperdir aquela mercadoria.Foi então que combinaram a Doroteá levar uma certa quantidade do absorvente para o seu apartamento e mensalmente prestaria contas ao De Rosa. Assim se solucionou um grande problema de capítal empatado.
    Ao falar nisso,lermbo-me,que naquela ´poca jovem nenhuma de família,chegaria numa farmácia para pedir abertamente esse produto. Cito isso,poís passados 50 anos,outro dia estava numa fármácia e 3 jovens,entre 14 e 16 anos,em alto e bom som pediram preservativos,a famosa "camisinha". Esses fatos demonstra o quanto nossa sociedade mudou em seus princípios nesse período.
    Não tenham dúvidas:É O PROGRESSO!
    Abraços.

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  34. Suely diz...
    É tudo de poeta, Mendel. É o lirismo ao qual me referi à nossa época.
    E o flamboiants. Ah, os flaboiants!
    Se não me engano é (ou era) o símbolo da Agronomia.
    O pudor em comprar ou não o absorvente, Geraldo, também fazia parte daquele lirismo.

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  35. Concordo com vocês, e bem que eu fico feliz ao ver que participam da minha loucura e/ou poesia, pois essas coisas as pessoas curtem mais quando acompanhadas. Aliás, botando um pouco de filosofia nessa poesia, posso afirmar que segundo minha experiência pessoal, o sentimento de felicidade plena nunca é atingido quando a pessoa está sozinha. Essa coisa só se sente em companhia, pois é a presença do outro o que a completa.

    Daquelas casuarinas, Geraldo, eu lembro muito bem. Eu gostava de ouvi-las sibilando ao vento, sempre achei esse som um dos mais lindos da Natureza, embora muitos o considerem de mau-agouro, mais de acordo com filmes de terror. Eu ia lá, naquela ilha de grama em frente aos alojamentos, e mais para a direita, perto da sacada do bar, e ficava ouvindo a cantoria das casuarinas. Em 2007 fui lá ver se havia algum vestígio do pequeno grupo dessas árvores, e pasme, encontrei uma, bem seca e sozinha, parecendo que esperava pela minha volta. Até fotografei, a foto dela está no álbum que botei no Picasa, você pode ver.

    Lembro bem também da bruma que você mencionou e que subia das várzeas nos meses de inverno. Em frente ao alojamento, atrás do atual restaurante, havia um desses baixios no caminho do gasômetro, e bem lá no fundo havia uma pequena lagoa que jamais secava e onde vivia uma traíra que eu nunca consegui pescar, pois ela sempre mordia minha linha e a arrebentava, levando anzol com isca e tudo. Esse peixe tem dentes e mordida muito fortes, capazes de cortar até arame. Ali, nas manhãs de inverno, havia sempre uma bruma, e nos juncos que se espetavam na água, de vez em quando pousava uma ou outra viuvinha, que se vocês lembram, eram pequeninos pássaros muito pretos, e que tinham a cabeça branquinha.

    Ah, sim, a mata de sabiás entre o alojamento e o ginásio: exalava um cheiro quente de cola nos fins de tarde. A janela de meu alojamento ficava defronte desse pequeno bosque e quando eu sentia o cheiro, eu sabia que era setembro.

    Vocês têm razão, a UR era muito rica de imagens, sons e cheiros à disposição dos loucos/poetas. Mas, pensando bem... qual é o lugar que não é assim? Só depende da gente...

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  36. Geraldo escreve
    Mendel,embaixo daquelas casuarinas,além de seus sibilos,também ouvi muita serenata ao violão do João Bosco e do Chalaco.Alé embaixo,nos reuniamos em noites de lua cheiz,para espantar as saudades de casa,dos amigos distantes e,principalmente,das garôtas,que haviamos deixado ao saírmo de nssa cidade.
    Claro,que conheço as vipuvinhas,passáro delicado e muito bonito.Também fui passarinheiro,sem no entanto engaiola-los,gostava de vê-los soltos,alegrando-nos com seus cantos e côres. Também fui pescador-não sei se cheguei a ser mentiroso- e conheço muito bem a força dos dentes de uma tríra nas linhas de pesca.Peixe de carne branca e saborosa,embora cheio de espinhas,mas gato que é gato,come peixe espinhento e não se engasga.Em uma fazenda,onde sempre passava as férias na minha juventude,havia uma cozinheira,que assava a traíra de forma a que as espinhas ficavam tôdas de fora e se comia a carne sem problemas. Mas isso já são outros tempos,nada a ver com a UR.
    Você tem muita razão,quando diz que essas coisas só prestam acompanhados,mesmo que a distância;mais razão ainda,ao diaer,que todo lugar é lindo,depende da maneira de você olhar.
    Desde a infância sou muito ligado a natureza,campo,mar,montanha,pássaros,animais,peixes e tudo aquilo,que a natureza nos dá gratuitamente.
    Lembre-se,sempre que se lembrar de situações como essas,não pense estar sòzinho,estarei pronto a da guarida as suas recorfações.Abraços.

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  37. Geraldo escrteve
    Levado pelo Píaui,Alvaro Tito Castelo Branco,infelizmente já falecido,fui conhecer ItACURUÇA,me apaixonei de cara pelo lugar,fiquei
    fascinado pela beleza,simplicidade e tranquilidade. Píaui,já era veterano nas idas aquela praia e foi me dando as dicas.
    Primeira fazer amizade com o Toninho,que tomava conta da garagem do departamento de remo da UR ecom sua família,Djanira,espôsa,Caetano,filho de,na época ,uns 10 anos e entendia tudo de pescaria e,com a filha,cujo nome não lembro,de seus 14 anos e muito bonita.
    nO galpão tinha um cômodo com uns 10 beliches,onde dormíamos;a garagem dos barcos;um banheiro;e na frente uma pequena casa( sala,cozinha,wc e dois quartos,onde morava a família.
    O problema era como e o que comer,eramos lisões e tinhamos que nos virar.Aí o Álvaro soltou a "bola",pescarmos mixólia(um peixinho pequeno de carne branca e só a espinha dorsal,pegavamos de dezenas,era muito fácil de pesca-los,poís extremamente esfomeado,de bôca grande para seu tamanho e andavam de cardumes,chegavamos a pescar 3 a 4 por vez em cada linha.Depois tratavamos dêles e entrgavamos a Djanira,que em compensação nos servia acompanhados de feijão,arroz e farinha.Compravampos uma garrafa de cinzano e outra de pinga,faziamos o famoso "traçado" e íamos tirar uma soneca,que ninguém era de ferro.Também quando a maré estava baixa,atravessavamos o canal num pequeno barco,capitaneado pelo Caetano e nas pedras pegavamos ostras,que com sal e limão,mais a "marvada" da pinga,dava uma empanturrada lefal.
    Outras vezes,quando os barcos de banana,vindo de Mangaratiba,paratí e Angra dos reis,descarregavam no pequeno caís para colocar nos caminhões,naquele tempo as estradas eram de terra,nos ajudavamos a descarregar e ganhavamos cada um um cacho de banana madura,que não servia
    para o transporte até o Rio,poís se esbagaçavam.As bananas eram divididas,irmanmente,com a família do Toninho.
    `A noite para o jantar,íamos no restaurante da cidade e tomavamos uma sopa de tartaruga,que custava R$0,50 e dava uma bôa reserva até o dia seguinte.
    Algumas vezes,saíamos com o Toninho -pescador
    de conhecimentos total sobre os locais onde havia peixe e filho da ilha de Jaguanum-para a Restinga da Marambaia,onde pescavamos além de peixes variados e síris enormes.Parte êle vendia e parte comíamos.Passavamos as vezes 2 dias por lá.
    Nos finais de semana a cidadezinha enchia de turista-moradores,que vinham do Rio e o Píaui já havia feito amizade com um grupo dêles e me anexei a turma.Gostavam muito de nós,entendiam nossa situação de estudantes e nos finais de semana,nos convidavam para almoçar e jantar.Claro,que nós não declinavamos dos convites.As vezes tinhamos 2 a 3 convites simultâneos e era preciso administrar,para não criar melindres.Uma refeição na casa de um a outra na de outro ou então,nos dividiamos e cada um ía para casas diferentes, Digo isso,já que a essa altura,o Mário Wikemoto,WAKAMOTO,já havia se incorporado a troupe. Aliás êle lançou a moda de comer peixe crú,com mplho SUSHI.
    O pessoal ~gostava tanto da gente,que nos convidavam´para festas de aniversários e outras no Rio.Moravam todos em Quintino.
    Essas idas a Itacuruça começavam com a aventura de chegarmos lá.Haviam duas opções: a primeira era pegar um ônibus Ponte Coberta até o km 42 e lá np pôsto de gasolina,esperar para pegar uma carona nos cminhões de banana,que iam vazios; a segunda,quando estavamos com um pouco mais de dinheiro,íamos no P.Coberta até Campo Grande e de lá de trem para Itacuruça. Na volta carona até o km 42 ou com algum conhecido,que tinha carro e ía para o Rio.
    Foi um tempo maravilhoso,que só a juventude pode
    nos oferecer.
    Essa história não tem nada a ver com a UR,mas era de lá que partiamos para a aventura.Abraços.

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  38. Geraldo escreve (vda profissional)
    Ao terminar o curso de agrônomia fui para SC,trabalhar na ACARESC(Associação de crédito e assistência rural de Santa catarina_por lá fiquei,aproximadamente 1 ano e meio.Passei,além de Flprianopolis,pelos municipios de São João Batista,Joinville,Jaraguá do sul, e Caçador,além de ter conhecido de passagem os municipios de Joaçaba,Videira,Treze tílias,Itajaí,Rio do sul,Palhoça e Camboriú.
    Após esse período fui trabalhar na ANCAR-PE(Associação nordestina de crédito e assistência rural de Pernambuco.Lá fiquei vários anos,trabalhei como extensionista local,supervisor regional e supervisor seccional. Ao sair desse orgão,resolvi montar uma pizzaria em Recife e por 2 anos a mantive,mas me absorvia mais de 12hs/dia e resolvi vendê-la.Então fui trabalhar na ANCAR-SE
    mesmo tipo de trabalho,extensão rural,só que em Sergipe. De lá saí para ser supervisor de vendas da Lepetit-Dow,nos estados de PE,AL,PB e Rn.Depois fui trabalhar na mesma emprêsa no Ceará. Saí e fui para Pfizer Agro-pecuária,trabalhando nos estados do PA,GO,hoje Tocantins e sul do maranhão.Fiquei uns 4 meses e saí,poís havia realizado um concurso para o INCRA,fui aprovado e assumi em 1973, em Alagôa,até a aposentadoria. Ainda montei um restaurante em Maceio,mantive durante quase 2 anos e deixei,por problemas de saúde.
    Assim resumidamente,coloquei para vocês a minha estrada pós UR. Seria bom,que outros colegas o fizessem para termos conhecimento das suas atividades.Abraços.

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  39. Mendel, lembro-me dos passarinhos e, de som, lembro-me dos eucaliptos que ficavam mais ou menos em frente aos alojamentos femininos.
    A memória vai liberando as informações guardadas à medida que vocês levantam algum assunto. Saudade, que saudade!

    Geraldo,tem o maior valor o perfil da Sociedade na época; os costumes são pormenores importantes na nossa história.

    Adoro dividir com vocês, amigos.

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  40. Falando de pássaros, eu me lembro do anu, ou anum, o preto (Crotophaga ani) e o branco (Guira guira). Eles viviam em grande número pela UR, era divertido vê-los aos bandos caçando gafanhotos nos gramados ou gritando, cacarejando, conversando e pulando pelos galhos, tentando compensar seu equilíbrio com aqueles rabos compridos. Nas últimas vezes que estive lá não vi nenhum. Ou foram comidos, ou mortos pelos inseticidas agrícolas "mudernos", ou então se convenceram que é perigoso viver perto das gentes e se bandearam para longe. Aqui mesmo na roça de Teresópolis os havia em quantidade quando para cá me mudei, há uns quinze anos, mas agora não vejo mais nenhum.
    Lembro-me também das corujas, a "do campo", pequenina, que gorgolejava pousada nas árvores ou na grama, perto de sua toca. E também da Rasga Mortalha, aquela grande, que gostava de dar susto na gente. Uma noite eu voltava da biblioteca, já era tarde, e enquanto cruzava o gramado ao lado do P1, uma dessas enormes corujas passou sobre minha cabeça num vôo rasante e soltou aquele grito característico que lhe deu o nome, e que lembra um lençol sendo rasgado com violência. O susto foi tão grande que eu caí sentado.
    Lembro-me também dos curiangos, que alguns chamam de bacurau, e que à noite viviam sentados nos caminhos de terra da UR. É um bicho muito feio, não faz ninho, mas seu canto é muito bonito, eu gostava de imitar quando chamava os colegas. Consegui achar o canto do curiango numa página da Internet, quem quiser ouvir deve ir até http://vejasaopaulo.abril.com.br/especiais_vejinha/passaros/
    e clicar em "ouvir canto" do curiango.
    Vale a pena, só p'ra matar saudades.

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  41. A história do despertador do Rui:
    O Rui veio com a turminha de Campinas: Paradela, Cleufas e Paulo Roberto, este último, um de nossos maravilhosos violeiros.
    Rui gostava de beber leite recém tirado da vaca, e assim ele acordava às cinco da matina para ir ao estábulo. Como preferia café com leite, ele levava uma garrafinha térmica com café, que obtinha na véspera, na Caur.
    O detalhe estava no despertador do Rui. Era um cebolão daqueles que tinha duas campânulas encima. Aliás, essas duas campânulas eram tão grandes, que o despertador do Rui mais parecia o Mickey Mouse. Um exagero. E exagero também era o barulho que o despertador fazia quando disparava, pois não acordava apenas os colegas do quarto do Rui, mas também os do corredor inteiro. Uma assembléia foi realizada e decidiu-se que o despertador do Rui ficaria embrulhado num cobertor dentro do armário, para fazer menos barulho. Isso não funcionou, pois até que o Rui levantasse da cama para abrir o armário e desembrulhar o despertador, todos já tinham acordado.
    Percebendo o potencial do despertador do Rui, uns sacripantas de um dos andares superiores do alojamento decidiram fazer molecagem. Pediram o despertador emprestado, amarraram uma cordinha nas enormes campânulas, e tendo programado o estrupício para despertar às cinco da manhã, desceram a cordinha de modo que o despertador ficasse em frente à janela do apartamento do andar de baixo. Acordaram todo mundo.
    Fizeram isso umas duas ou três vezes, e a cada vez, ao soar o alarme que despertava até defunto, a cordinha era recolhida, e o despertador lá se ia para o andar de cima balançando suas ensurdecedoras campânulas.
    Até que um dia... um dos colegas do andar de baixo acordou mais cedo e esperou à janela, empunhando uma marreta.
    Na hora aprazada, lá veio descendo o despertador amarrado na cordinha, e tendo chegado ao nível da janela debaixo, parou. A cena devia ser hilária: um despertador com duas enormes orelhas balançando suavemente à brisa matinal do lado de fora, enquanto dentro do apartamento, a um metro de distância, um sujeito empunhava uma marreta e esperava. Um olhando p'ro outro.
    Às cinco em ponto o despertador disparou. E como que em sincronismo, uma tremenda marretada pulverizou o pobre coitado, espalhando molas, ponteiros e tudo mais pelo mato que cercava o alojamento. Só sobraram as campânulas, que foram rapidamente puxadas pela cordinha para o andar de cima.
    Este foi o destino do despertador do Rui.

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  42. Geraaldo escreve
    MENDEL lembro desses tipos de pássaros,dos quais tinha uma certa antipatia,mas era um problema desde menino,pela sua algazarra e,como você falou,daquela mania de se equilibrarem nos galhos mais finos das arvores e arbustos,com o vento balançavam,mas não conseguiam cair,Os bacuraus,ficavam nas estradas e quando o farol do carro os atinjiam,ficavam com os olhos vermelhos como brasa,diziam,que era ave de mau agouro,como tembém o diziam das corujas,pelo canto agouresnto e aqueles olhos enormes,próprios para percustrar a noite e caçar suas vitimas.
    O BACURAU,pelo hábitos noturnos,apelidou,pelo minos aqui no nordeste,os ônibus que rodam pela madrugada de BACURAUS;também,em Recife,há um mercado público,no bairro da Madalena,que é chamado de MERCADO DO BACURAU,pelo fato de abrir as 4 da matina e vender comida quente,novinha,logo cêdo,onde aportavam os operários que saim cêdo para trabalhar ou que vinham chegabdo domesmo e a turma do final de noite,que após uma noite de farra,antes de se recolherem a casa,passavem lá para tomar mais uma "geladinha",acompanhada de uma carne guisad com aípim,inhame ou cuzcuz de milho.
    Voltando aos pássaros,acredito,que o grande fator de desparecimento ou diminuição dessas aves,tenha sido o desmatamento das matas próximas.Quando vim morar aquí em Maceió,haviam muitos terrenos baldios,que eram ornados com coqueiros,cajueiros,mangueioras,sapotizeiros e outras frutíferas,onde vinham pousar,fazer ninho e se alimentar.Porém o BOOM da construção por ser área nobre,levantaram os espigões e hoje já não os vejo mais.Não é,acho,um mal da UR,mas sim de todo o país e desse desvarío do desmatamento.O que provoca um desequilibrio na natureza.Estamos fritos nessa marcha,Abraços.

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  43. Geralso escreve
    Não sei quem deu a marretada no despertados do Eui,mas tenho minhas suspeitas sobre um dado colega,useiro e viseiro nesses tipos de invencionice,que tinha sempre uma piada,brincadeira e,principalmente,uma gozação
    para com os colegas.Não direi o nome do suspeito,nem que seja torturado com penas de galinhas nas dolas dos pés e nos suvacos. Sou um túmulo.Abraços.

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  44. Geraldo escreve
    Essa história do Mendel,lembrou-me de outras.
    Mendel mrava no 4º alojamento eu no 1º,no apartamento 307.isto é, o último do 3º andar e ficava no final do corredor,dando vista para a lanchonete e para a estrada.
    Faziamos o seguinte: alguém ía para outro apartamento do mesmo lado e de lá chamava um colega do 297,que ficava bem embaixo do 307.Quando o colega botava a cabeça para fora,outro que havia ficado no 307,derramava uma lata de água em cima do colega,que tomava o maior banho.Para se vingar,os que moravam embaixo,pegaram um saibro,mediram o tamanho exato até chegar a janela do 3º,pregavam uma lata na ponta,enchianas de água e colocando-a pela janela,erguiam o saibro e jogavam a água dentro do apartamento de cima.
    De outra vez,os que moravam em cima,pegavam uma bola de boliche e em plena madrugada,rolavam-na de um a outro quarto,entre os colegas das camas junto as janelas. Para se vingar os debaiso,pegaam uma estronca de madeira e madrugada alta,ficavam batendo com ela no teto,para acordar e incomodar os de cima.era a vingança!
    tudo isso porém não ía adiante a não ser alguns palavrões,tipo fdp.sêo M..., vá pra pqp e por aí saía umrosário de palavrões e chingamento,No sia seguinte era só o que se comentava no restaurante e no caminho das aulas.
    Esse fair-play era o que me encantava na UR,tudo era resolvido numas bôas risadas e fozações.Abraços.

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  45. Geraldo escreve
    Interessante como cada asunto traz a lembrança de outra e se encandeiam.
    Em uma tarde,um tanto fria de final de outono ínicio de inverno,eu e o Victor Wayrauch,moravamos no mesmo aprtamento,lado a lado.Estavamos lisos e tinhamos uma garrafa de gin seagrs(acho que se escreve assim),mas sem dinheiro para comprar umas aguas tônicas.Então resolvemos ir até o apartamento onde moravam o
    Adolfo,Ronaldinho,Raul.João guará, e Luis
    Antonio.Chegando lá,percebemos que a situação monetária da turma era icêntica a nossa.Mas alguém disse tenho uma garrafa de mel de abelha e outro disse tenho 2 limões.Olhamos uns para os outros e disse para o Victor, vamos tentar fazer alguma coisa disso aí. Começamos a misturar Gin,mel e suco de limão e passamos a fazer expeiência em relação a dosagem ideal de cada elemento,até que lá para o final da tarde,chegamos a mistura perfeita.Embora já meio bêbados a "bomba" foi aprovada por todos. Partimos para dar nome ao drink,sugestões daquí e dalí,até que alguém falou,que tal VicBri,homenagem ao Victor e ao Geraldo Brito,que tiveram a idéia de misturar os elementos.
    Era ou é uma bebida ótima para momentos de frio,mas uma verdadeira bomba.Deve-se tomar em cálices como licor.Dá uma reação exotérmica,que o recepiente fica aquecido.
    Como íamos muito a casa do Escobar á noite em reuniões e encontros musicais e sociais.Levamos a novidade para lá e todos aprovaram.
    A coisa,não lembro bem das quantidades,mas era mais ou menos isso:6 porções de Gin.2 porções de mel e uma de suco de limão. Se quiserem experimentem,mas cuidado é MOLOTOV.
    Abraços.

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  46. O vinhozinho das patiobas na varanda, em noite de lua cheia, é água com açúcar perto do que vocês aprontavam, hen, Geraldo.
    E os curiangos? Site recomendado pelo Mendel acima:
    http://vejasaopaulo.abril.com.br/especiais_vejinha/passaros/
    e clicar em "ouvir canto" do curiango.
    Vale a pena, só p'ra matar saudades.

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  47. Geraldo escreve
    Suely,essa do Vicbri,era aguar flôr de laranja. Gin era uma raridade e presente dos deuses,quando aprecia. O normal era a velha pinga mesmo.Daquelas de queimar a gargante,Praianunha ou Tatúzinho,que é bebida de pobre e pinguço.
    Dos vinhos,que vocês tomavam,na realidade um refresquinho,já que levava agua e açucar=quando eu era menino,isso tinha um nome,o qual não lembro. Se eu soubesse disso,forneceria a vocês,de vez em quando,umas garrafinhas de vinho de missa,que o frei André me presenteava,quando levava-o ao Rio,no jeep da paróquia,para fazer compras. Se vocês tomassem um "porrezinho" com aquele vinho,a maria Neusa não poderia ficar zangada,poís vocês estariam abençoadas pelas bençãos do vinho. Seria um porre santo,santificado ou beatificado. Abraços.

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  48. Geraldo escreve
    Contando a história dos barris de chopp,falei no Francisco Valente,era maranhense,estudava veterinária,baixinho,meio gordinho,pele clara.cabelos bem pretos,muito hirsuto e tinha um bigodinho,do qual se vangloriava de tê-lo desde os 16 anos e que não cortaria nunca.Tinha porém um grande defeito,quando bebia não incomodava ninguém,mas,de repente,dormia,apagava totalmente.Isso acontecia em qualquer lugar,na cadeira do bar,sentado no aprelho sanitário ou qualquer outro lugar. Um dia num desses apagões a turma resolveu fazer uma presepada com êle. Rasparam
    o bigode pela metade,no peito cabeludo fizeram uma cruz e numa das pernas,onde tinha bastante cabelo e encaracolado,fizeram a guisa de meião de jogadores de futebol,um círculo em volta da perna e outro com cabelo,de forma a parecer que estava com um meião de jogador.
    No dia seguinte,quandoacordou,viu a cruz no peito e a perna toda rolada,parte dom cabelo e parte sem,ficou muito mordido,mas piorou,quando passando a mão no bigode,viu que metade havia se ido.Por conta disso foi obrigado a rasper o restante do bigode,as pernas e o peito.Disse,que iria a forra,mas,achomnunca chegou a fazê-la. Sem o bigode,peito e perna raspada,enquanto não cresceu,teve de aguentar a gozação da turma mais chegada,mas levoutudo na esportiva.
    Assim eram os alunos daquele tempo,inventando e fazendo coisas inacreditáveis.Era um tempo e um pessoal muito legal.Abraços.

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  49. Suely diz: Geraldo, qdo. era criança minha avó dizia que era "refresco de vinho". Mas acho que se chama "sangria".

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  50. Geraldo escreve
    Sim suely era isso mesmo "sangria" e,nós ciranças,achavamos aquilo uma maravilha.Era vinho,agua e açucar,parecia um pouco com refresco de groselha,que na ´poca anti-coca-cola e outros mais,se servia nas festas da garotada,é era um suceesoa,as vezes serviam limonada.Muito bom! Abraços.

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  51. Geraldo escreve
    Lá pelos anos 59/60,chegou na UR,um rapaz de uns 18 anos,egresso do MT,vindo para estudar com o obejetivo de fazer vestibular de agrônomia.Era um rapaz de pele clara,feições finas e bastante simpático. Não lembro o nome.
    Uma noite,estavamos uma turma,estudantres de veterinária e agrônomia,entre êles Dorotéa e uma outra moça,que fazia veterinária,que também não lembro do nome. Faziamos uma serenata naquele local sempre que era lua cheia. De repente o rapaz acima,se aproximou,ficou alí conosco e de repente perguntou se posia cantar,era muito educado,dissemos que sim e cantou uma musica linda.Tinha uma voz maravilhosa e suave. Ficou habitué dessas serestas e ficava conosco até
    de manhãzinha.
    Alguns de nós deitavamos na grama,um de cada vez, e colocavamos a cabeça no colo da dorotéa. O rapaz foi observando aquilo e achou que Dorotéa era o mapa da mina para o sexo.
    Um determinado dia êle se aproximou da Doró e falou,que estava querendo fazer zexo com ela.
    Dorotéa mirou o cara de cima a baixo e disse,naquela sua voz grossa," te enxerga fedelho,vá tirar os cueiros". Ocara saiu de fininho e depois me procurou para falar sobre o assunto.Expliquei que aquela nossa intimidade com a loura,era só amizade,não tinha nada de sexo.Ficou sem saber o que fazer,disse-lhe,que fôsse falar com a Dorotéa,
    pedisse desculpas e tudo ficaria bem. Êle assim fêz e continuou cantando nas nossas serenatas.Não me lembro se chegou a passar no vestíbular ou não.Abraços.

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  52. Suely diz: Não sei em que ano, talvez 1960, havia um rapaz, acho que fazia o pré, que cantava muito bem. Era assim como você falou, tranquilinho. Lembro-me de uma música linda de autoria dele:
    "Eu amo você tanto assim
    Eu quero você só pra mim
    Diga, amor, por favor que sim

    Seus olhos são verdes como o mar
    Parecem feitos para amar
    Diga, amor, por favor, que sim."

    Mas houve um fato interessante.
    Estava um grupinho de moças e rapazes sentados na varanda da lanchonete (onde, diga-se, patioba não poderia estar) e o rapaz cantando teve que levantar-se para conseguir cantar uma nota. Bom, ele não levantou-se total, ameaçou e ficou em uma posição estranha e comecei a rir. E ele disse: Não é o que você está pensando.
    Esse rapaz não passou no vestibular. Deve ser o mesmo de que estamos falando. Pena que não nos lembramos o nome dele.

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  53. As patiobas não podiam estar na varanda do bar, não sei o porquê. A gente ia, às vezes, e ficava de olho no corredor para ver se Bebém, nossa fiscal, vinha.

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  54. Geraldo escreve
    Não sei se é a mesma pessôa,mas pode ser.Também não lembro do nome nem se foi aprovado no vestibular.
    Agora estou encucado com esse negócio das patíobas não poderem ficar na varanda do barzinho da CAUR. Haveria alguma coisa por alí
    prejudicial a moral das garôtas? Que me lembre,após a mureta,havia um jardim.Sei muito bem,poís morava no último apartamento do 1ªalojamento,exatamente,que ficava ao lado da lanchonete.Ninca ví algo,que pudesser por em risco a moralidade das meninas. Se eu tivesse
    sabidop disso na época,teria perguntdo a maria Neusa,com quem tinha um ótimo relacionamento,qual o motivo da proibição.Enfim! eram outros tempos de moralidade e não podemos atinar as razões.Abraços,
    Suely,para mim aquele negócio de e-mail direto do blog,não funciona.Acredito,que seja para as contas gloogle.

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  55. Suely escreve:
    Lembro-me que tinha um jardim. Acho que a varanda dava acesso ao jardim e por isso nos era proibido ficar na varanda.

    Lembro-me que gostava de ficar com a "minha turminha tão cara" em alguma mesa do bar.

    Às vezes era uma só coca-cola. A garrafa passava de boca em boca.
    Todo mundo de mesada curta...

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  56. PARABÉNS PELO BLOG, POIS FATOS QUE SÃO RELEMBRADOS POR COLEGAS QUE PARTICIPARAM DAQUELE TEMPO, É REALMENTE DIVINO. FUI CONTEMPORÂNEO DE ALGUNS CITADOS NO BLOG, EMBORA TENHA INGRESSADO NA UR ATRAVÉS DO COLÉGIO UNIVERSITÁRIO (2ª. TURMA) 1963 E POSTERIORMENTE NA ESCOLA NACIONAL DE VETERINÁRIA - 1964-1967 (TURMA DA JANGADA). RECORDO-ME DEALGUMAS PATIOBAS (PICA COUVE) EM VIÇOSA-MG, DO MENDELL, DO SAUDOSO PINOQUIO E DE SUA TRISTE HISTÓRIA. ATUALMENTE SOU VIZINHO DO MONNERAT E DA LIVIA. MINHA TURMA 1967, SE REUNIRÁ DO DIA 02 À 05 DE ABRIL PRÓXIMO, PARA COMEMORAR OS 41 ANOS DE FORMATURA EM ÁGUAS DE LINDÓIA E LÁ ESTARÃO O BACURAU (ALOISIO) O GUIMBA (MAURO) O ZÉ IRADO (JOSÉ HILTON) A CARCARÁ (SONIA), A MURALHA (DAPHNA), O BOLÃO (MARCO POLO) O CHUCHU (FERNANDO) O SACARINA (FERNANDO PUGLIA) O BOMBRIL) GIL, O TURCO (MUCHALUAT) O ESPIRRO (PAULO ROBERTO) O ZÉ DO PORCO (PARREIRA) DENTRE OUTROS.
    AH ! E EU O BRUCELA (PEDRO MATTOS) TAMBÉM ESTAREI LÁ

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  57. Suely diz...
    Pedro, que bom que veio visitar o blog e dando sua contribuição com a história dos anos 1960.
    A referência às "Pica-couves", Patiobas de Viçosas foi muito legal.
    Apareça sempre.
    Depois nos conte sobre o encontro da turma e mande uma foto do grupo para colocar no nosso álbum virtual.

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  58. Pedro Mattos, sua chegada foi muito oportuna, pois além do prazer de sua companhia, terei a oportunidade de me juntar aos seus cumprimentos pela produção deste blog e assim homenagearmos Suely, sua grande mentora, QUE POR SINAL ANIVERSARIA HOJE, DIA 30! Parabéns, Suely, FELIZ ANIVERSÁRIO e obrigado pelo presente que você deu aos Ruralinos, especialmente aos dos anos sessenta.

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  59. Geraldo escreve
    Pedro,me desculpe de ontem não ter feito menção a sua participação neste espaço.Mas fique certo,de que a alegria do Mendel e da suely,também é a minha.Já que o objetivo deste é arregimentar a maior número possível de colegas daquela época.Quanto mais ruralinos participarem dessa criatividade da Suely,melhor!
    Um grande abraço e espero revê-lo por aqui novamente.Abraços.

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  60. PEDRO MATTOS LEMBRA
    SUELY, MENDEL E GERALDO. PRIMEIRAMENTE ME DIRIGIREI A SUELY PELO SEU ANIVERSÁRIO DESEJANDO MUITA LUZ, PAZ E SAÚDE. EM SEGUIDA RATIFICAR A BELEZA DO BLOG (ESTA BELEZA É INCOMENSURÁVEL
    PARA AQUELES QUE VIVERAM A ÉPOCA E SÓ AQUELES, POIS NUNCA MAIS NENHUM JÓVEM TERÁ A MESMA OPORTUNIDADE)MENDEL, LEMBRO-ME DE VC.QUANTO AO GERALDO (QUE NÃO É O DUZY) NÃO. ESTOU NAVEGANDO PELOS COMENTÁRIOS E ME PARECE QUE O JOÃO BOSCO(ENA 64 OU 65 - GRANDE VIOLEIRO DE MG) É NASCIDO EM POUSO ALEGRE E NÃO EM PONTE NOVA, ALÉM DO FATO DE MATAR AS SAUDADES DO PINTA CEGA, ALVAHYDO, ROCHINHA(HÁ POUCO TEMPO ENCONTREI-O FAZENDO COOPER EM CAMPO GRANDE),CADILAC (TIÃO BOLELLI), RATINHO,MONERAT, VON SIDOW, HORÁCIO(DAENA)ADOLFO, LUIZ ANTONIO (LOS HERMANOS), FALECIDO BARATA,E O CACARECO(QUESADA)... AINDA NÃO LI TODOS OS COMENTÁRIOS, MAS PRECISAMOS NOS ENCONTRAR EM ALGUM RESTAURANTE DA BARRA DA TIJUCA, PARA TROCARMOS IDÉIAS, BEM COMO PROPAGAR ESTE BLOG QUE É DAS PATIOBAS, DOS CAPA-GATOS E DOS VERDURAS. CONVIDEI O OSWALDO RÉGIS (EX PRES.DAENV-GUILHERME HERMSDORFF)1961, PARA PARTICIPAR. PRECISAMOS TAMBÉM PROMOVER UM ENCONTRO NO P1 DA RURAL, PARA VISITÁ-LA E VER O ESTADO LASTIMÁVEL EM QUE SE ENCONTRA. UM SAUDOSO ABRAÇO PARA TODOS.

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  61. Suely diz:
    Geraldo, eu só tomei a iniciativa de criar o blog. Ele pertence a todos nós, ruralinos/60.

    Pedro,muito obrigada pelo cumprimento. Venha sempre e convide amigos anos 60.

    Já estou topando qualquer encontro que vocês promovam. Hoje encontrei-me com um grupo de patiobas. Vou colocar a fotos no álbum virtual.
    Nós, Mendel e eu, temos álbuns virtuais de fotos. Abri hoje um tópico divulgando.

    No Orkut tem uma comunidade chamada Universidade Rural Anos 60/70 que criei.
    Caso você, Pedro, seja do Orkut ou souber quem é, dê essa dica.
    (O 70 foi acrescentado porque fiz muitas amizades com a turma dos anos 70 procurando meus contemporâneos)
    Abraço.

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  62. Suely ainda...
    Mendel e Geraldo muito obrigada pela "festa" de meu aniversário, pela alegria das mensagens. Vocês moram no meu coração.

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  63. Pedro, vá à página
    http://picasaweb.google.com/Mendel.Rabinovitch
    clique no álbum "arquivo Nivaldo"
    na foto 28 você vê o Geraldo (sentado no banco da frente consultando um caderno).

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  64. GERALDO ESCREVE
    ANTES DE MAIS NADA,QUERO DIZER A SUELY O MERECIMENTO QUE ELA TEM, POR SER PARABENIZADA PELO ANIVERSÁRIO. ESSA GARÔTA É MUITO ESPECIAL.sUELY,DEIXEMOS DE MODESTIA E ASSUMA,QUE VOCÊ É PAI E MÃ DESSA CRIANÇA,QUE É O BLOG. FOI IDÉIA SUA E REALIZAÇÃO.COMO É BOM XONHARMOS E TRANSFORMA-LOS EM REALIDADE.pELO TEMPO QUE VOCÊ TEM DE VIDA,MUITA GENTEDEIXARIA PARA LÁ E SE ACOMODARIA.VOCÊ NÃO!VOCÊ É RENITENTE,ENJOADA,UMA VERDADEIRA,COMO DIZIAMOS ANTIGAMENTE,"CASCA DE FERIDA".iNCOMODA E MUITO,MAS É UM INCOMODO MUITO GOSTOSO,QUE NOS FAZ NAVEGAR NO TEMPO JUNTO COM VOCÊ.
    SEU ALMOÇO DE ANIVERSÁRIODEVE TER SIDO MUITO LEGAL.IMAGINE AQUELA MULHERADA TÔDA FALANDO E CONTANDO ESTÓRIAS.dESEJO,TER BASTANTE TEMPO AINDA PARA COMEMORAR ESSA DATA DAQUI A VÁRIOS ANOS.
    pEDRO VOCÊ TEM TÔDA RAZÃO O BOSCO ERA SIM DE POUSO ALEGRE,ME CONFUNDI.OBRIGADO PELA LEMBRANÇA.NÃO SOU O DUZZI NÃO! SOU O GERALDO BARRIGA,LEMBRA-SE? VOCÊ FALOU NO SABASTIÃO BOLELLI,SABE POR ACASO POR ONDE ÊLE ANDA? NÓS DE 64 JÁ O PROCURAMOS PARA CONTATO E NADA.SE SOUBER ALGO DÊLE,COMUNIQUE-NOS.
    GOSTARIA,QUE VOCÊ,FORMADO EM 67,NOS CONTASSE UM POUCO SOBRE A VIDA NA ur,DEPOIS QUE SAÍMOS.o QUE ACONTECEU DE BOM E DE RUIM,PRINCIPALMENTE,EM RELAÇÃO A CAUR,RESTAURANTE,ALOJAMENTOS E O RELACIONAMENTO DOS ALUNOS NO CAMPUS.TAMBÉM A MUDANÇA DO ENSINO DE TURMA PARA CRÉDITOS;COMO OCORREU A SITUAÇÃO COM O PERÍODO DE DITADURA E OUTRAS COISAS INTERESSANTES.
    eSPERO TERMOS SEMPRE SUA PRESENÇA POR AQUÍ E TRAZENCO OUTROS COLEGAS PARA CÁ.aBRAÇOS.

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  65. PEDRO MATTOS LEMBRA
    GERALDO, NÃO SEI EM QUE ANO VC. SAIU, MAS COM A ADVENTO DA “REDENTORA” (A “REVOLUÇÃO”), PODEMOS DIZER QUE A CAUR CONTINUOU, CHEGUEI A SER O RESPONSÁVEL PELA SUINOCULTURA, SÓ QUE A PRESIDÊNCIA ERA EXERCIDA POR UM REPRESENTANTE DO CORPO DOCENTE. ACABARAM COM OS GARÇONS E PASSAMOS PARA O BANDEIJÃO. MUITAS DESCONFIANÇAS POIS O QUE NÃO FALTAVA ERA “DEDO DURO”. NO TOCANTE AOS RELACIONAMENTOS CONTINUAMOS FAZENDO ESPORTE, ESTUDANDO MUITO, BEBENDO MUITA PINGA DURANTE AS SERESTAS E NOS DELICIANDO DAQUELES CHEIROS E AROMAS QUE A NATUREZA NOS PROPICIAVA, CONFORME O MENDEL E VC. JÁ SE REFERIRAM. SOU DA TURMA DA JANGADA 64-67) E NÃO NOS SUBTEMOS AO REGIME DE CRÉDITO. O CURSO FOI SERIADO DO COMEÇO AO FIM COMO O DE VCS. MEU DIPLOMA É DA UNIVERSIDADE RURAL DO BRASIL – ESCOLA NACIONAL DE VETERINÁRIA. NOSSA TURMA FOI E ACREDITO QUE AINDA SEJA A MAIOR DA AMÉRICA LATINA EM CURSO SERIADO (143 ALUNOS). FORMARAM-SE 78 E ATÉ HOJE NOS REUNIMOS (ANTES ERA DE 5 EM 5 ANOS) AGORA E TODO ANO, PORQUE NO INTERVALO ANTERIOR, TINHA SEMPRE UM INDO PARA O ANDAR DE CIMA). A FREQUENCIA É SEMPRE ENTRE 25 A 35 COLEGAS, COM AS DEVIDAS ESPOSAS, FILHOS E NETOS. NOSSA PENÚLTIMA EXCURSÃO FOI A CORUMBÁ(PARA REVER O TREMATÓDEO, ZÉ MACA E O TRÊS ORELHAS) ESTICANDO ATÉ A BOLÍVIA. SAÍMOS DE RIBEIRÃO PRETO, ONDE FOI A CONCENTRAÇÃO E SAIMOS NUM BIG DE UM ÔNIBUS. A ÚLTIMA QUE FIZEMOS FOI UM ENCONTRO EM RECIFE,(PARA REVER O PIAUÍ )DE ONDE SAÍMOS TAMBÉM EM ÔNIBUS CONTRATADO COM GUIA E TUDO E FOMOS PARA OLINDA, NOVA JERUSALÉM, PORTO DE GALINHAS, PARAIBA, CARUARÚ E MACEIÓ. DEPOIS DE AMANHÃ ESTAREMOS INDO PARA ÁGUAS DE LINDÓIA (COMO JÁ LEMBREI ANTERIORMENTE) PARA OS 41 ANOS. COMO VÊS, NOSSO RELACIONAMENTO É FANTÁTICO, POIS TODOS SÃO TRATADOS COMO VERDADEIROS IRMÃOS, AMADOS E MUITO CONSIDERADOS. SERÁ QUE OS OUTROS UNIVERSITÁRIOS NÃO RURALINOS, DE NOSSA ÉPOCA, TAMBÉM SÃO ASSIM? CREIO QUE NÃO. SÓ PARA NÃO ESQUECER BREVEMENTE CONTAREI ALGUMAS HISÓRIAS SOBRE O CACARECO, SOBRE A GARAGE DE REMO DE ITACURUÇÁ E MUITAS OUTRAS QUE IREI LEMBRANDO, LENDO O BLOG.
    GOSTEI MUITO DA IDÉIA. ABRAÇOS PEDRO MATTOS.

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  66. PEDRO MATTOS LEMBRA
    GERALDO
    DESCULPE MAIS UMA VEZ MAS O CADILAC É NASCIDO EM ALEGRE E NÃO CACHOEIRO DO ITAPEMIRIM-ES. ARAÇOS
    PEDRO MATTOS

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  67. Com a chegada do Pedro ao Blog, uma idéia que eu nutro há tempos começou a se cristalizar na minha cabeça: a mudança ocorrida na década de 70, que instituiu o sistema de créditos e departamentos, acabou com esse negócio de "turma". Uma faculdade na Rural, hoje, tem duas formaturas por ano de dois grupos de pessoas que não estudaram juntos, necessariamente. Somos, portanto, animais em extinção. Para que tenhamos uma sobrevida, acho que temos que sedimentar essa idéia de "Ruralinos dos anos 60" e passar a congregar todos, independentemente da Escola cursada, pois o que queremos preservar acima de tudo é a lembrança e a informação sobre um modo de vida, uma mentalidade, emoções e sentimentos ligados à uma UR que não existe mais, e da qual só restaram alguns sinais além do local físico.
    Da ENA nós temos hoje a ADENA, a Associação de Diplomados da ENA (graças ao Altir e à Frida, palmas para eles). O Luis Freire tem mantido a peteca no ar. Espero e imagino que exista alguma associação similar na ENV. O Pedro pode responder se existe. Se não tem, mais uma razão para começarmos a juntar essa farinha toda num saco só: ENA, ENV, EMERD, Agrotécnica, funcionários, professores, garçons, tico-ticos, curiangos e corujas e rotular tudo como "UR dos anos 60". Quando a coisa estiver madura, façamos um encontro na UR.
    Espero apenas que aqueles que comparecerem venham para curtir boas lembranças, e não para ficar se lamentando por um tempo que já passou. Senão... não vou. Para mim, o passado está vivo em mim, mas não vivo em função do passado.
    Vou começar a plantar essa idéia na cabeça dos que comparecerem à reunião da ADENA deste ano, sob o argumento e a ameaça de que daí a pouco seremos poucos gatos pingados.
    Concordam?

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  68. Concordo com a idéia do Mendel de agregar todos os cursos. O Pedro, como é da Veterinária, poderia já ir fazendo uma divulgação do assunto. Também concordo que tudo fez parte de nosso passado, independente de qual curso. Só acho que poderíamos fazer um encontro independente de esperar o da ADENA porque seria protelar muito.

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  69. GERALDO ESCREVE
    ESTOUPLENAMENTE DE ACÔRDO COM ESSA IDÍA,POÍS TEM SIDO O MEU GUIA DESDE ANTES DOLANÇAMENTO DO BLOG.cOM A CHEGADA DO PEDRO A COISA ESQUENTOU MAIS E A HORA É ESSA.
    cONCORDO TAMBÉM COM O MENDEL EM RELAÇÃO A CURTIÇÃO.QUEM FÕR PARA CHORAR MÁGOAS,É MELHOR NÃO IR.NOSSO PASSADO NA UR É UMA ALEGRIA SÓ,PODEMOS TER TIDO ALGUNS MOMENTOS DE TRISTEZA,QUE NÃO PODERÃO EMPANAR O MOMENTO DE FELICIDADE DO REENCONTRO.AQUELA RURAL SÓ EXISTE,HOJE,EM NOSSAS LEMBRANÇAS,FORMADOS APÓS 70,JAMAIS SABERÃO O QUE ELA REPRESENTA PARA NÓS.
    PEDRO,VÍ AGORA SUAS MATERIAS AQUI INSERIDAS,MAS AS ANALISES SÓ FAREI AMANHÃ,EM VIRTUDE DE ESTAR UM POUCO CANSADO E IR "FAZER UMA INTROSPECÇÃO EM MEU INTERIOR".pARA VOCÊS TODOS UMA BÔA NOITE E ATÉ AMANHÃ.

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  70. PEDRO LEMBRA
    GERALDO, CONFORME DIZIA O PROF.MILTON FISHER PEREIRA, FACE AO CANSAÇO DE ONTEM VC. FOI "REBATER NO PLANO HORIZONTAL" QUANTO A IDÉIA DE NOS REUNIRMOS CONCORDO PLENAMENTE MAS PARA RECODARMOS COM MUITA ALEGRIA, POIS REMOER PASSADO PARA ATINGIR TRISTEZAS, LITERALMENTE NÃO. MENDEL NO ANTIGO ESTATUTO DA UR TINHA A ADENV, MAS POR QUESTÕES "TRANSCENDENTAIS" NUNCA FUNCIONOU. TENTEI UMA VEZ SER SEU PRESIDENTE,QUANDO ERA PROFESSOR NA RURAL, ONDE TENTARIA CATALOGAR TODOS OS FORMANDOS DA ENV NA RURAL, DESDE A 1A TURMA, COM ENDEREÇOS, LOCAL DE TRABALHO ETC...MAS...
    FINALMENTE ACREDITO QUE NESTE ENCONTRO, DEVERÁ PARTICIPAR O PESSOAL DO BLOG (AQUELES QUE REALMENTE TÊM INTERESSE) E OS CONVIDADOS POR ESTES, POIS TENHO FEITO UM BOM MARKETING DO BLOG COM O PESSOAL DA TURMA E ATÉ AGORA NINGUÉM SE MANIFESTOU.

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  71. Suely diz:
    Pedro na criação do blog, Mendel, meu guru para esses assuntos, previu que seria assim, com poucos escrevendo muito.
    Passo meu email para você para futuros contatos, incluindo arregimentar colegas para um possível encontro - quem sabe no mesmo dia da ADENA, na Rural? - sucanero@terra.com.br

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  72. GERALDO ESCREVE
    PEDRO É POSSÍVEL QUE HAJA ME ENGANADO COM A CIDADE NATAL DO "CADILLAC",MAS,TALVEZ,POR ÊLE ESTAR SEMPRE FALANDO EM CACHOEIRO DO ITAPEMIRIM. COMO JÁ SE VÃO 45 ANOS,,É POSSÍVEL FALHA DE MEMÓRIA OU CONFUSÃO ENTRE CITADE FALADA E A DE NASCENÇA.
    PELO SEU RELATO,CONSIDERO,QUE A CAUR SE EXTINGUIU NO MOMENTO EM QUE UM PROFESSOR PASSOU A ADMINISTRAR A MESMA. A CAUR(COOPERATIVA DOS ALUNOS DA UNIVERSIDADE RURAL),NÃO ERA SÓ O RESTAURANTE,HAVIAM OUTRAS ATIVIDADES INERENTES E POR FORÇA DA LEI,A DIRETORIA DE UMA COOPERATIVA,TEM DE SER ADMINISTRADA POR UM GRUPO DE COOPERADOS.COMO COOPERADOS ERAM SÓ OS ALUNOS A INTRODUÇ~~AO DE UM INTERVENTOR,SIMPLESMENTE DEIXOU DE EXISTIR,PELO SIMPLES FATO,DE QUE AS DECISÕES NÃO ERAM DETERMINADAS POR UMA MAIORIA DA ASSEMBLÉIA GERAL DOS COOPERADOS. tANTO,QUE ISSO FOI O ÍNICIO DO FIM,QUE ELA NÃO EXISTE MAIS. qUANTO AO CARGO OCUPADO POR VOCÊ,DEVE TER SIDO NA FAUR(FAZENDA DOS ALUNOS DA UNIVERSIDADE RURAL),POR FALAR NELA,AINDA EXISTE OU TOMOU O MESMO RUMO DA CAUR?
    SUA TURMA,PELO QUE VOCÊ DESCREVE,É BEM ANIMADA E BASTANTE COORPORATIVA,NO BOM SENTIDO CLARO, POÍS FAZEM VERDADEIRAS EXCURSÕES A CADA ENCONTRO,O QUE ACHO ALTAMENTE SALUTAR,PELA GRANDE POSSIBILIDADE DE APROXIMAÇÃO DOS COLEGAS DA ÉPOCA.
    A TURMA DE 61 E 64 PELO QUE EU SAIBA,TEM UM HÁBITO SIMILAR,EMBORA MAIS RADICADO EM ALGUM LOCAL. a TURMA DE 64 SE REUNE TODOS OS ANOS E A DE 61,QUE ATÉ ESTATUTOS TEM,ENCONTRAM-SE A CADA 2 ANOS. O MENTOR ESPIRITUAL DA DE 64 É O MENDEL E O AIX,ZARUR,DA DE 61.
    aMBAS ESTIVERAM REUNIDAS POR 4 DIAS AQUI EM MACEIÓ,ONDE MORO,A DE 64 EM 2007 3 Q DE 61 EM 2008. FORAM DOIS ENCONTROS MARAVILHOSOS,PARTICIPEI DE AMBOS,COMO COORDENADOR E PARTICIPANTE.
    tODAS ESSES LUGARES CITADO POR VOCÊ EM PERNAMBUCO,EU CONHEÇO,POÍS TRABALHEI LÁ,PRINCIPALMENTE CARUARU ONDE TRABALHEI POR QUASE DOIS ANOS E NOVAJERUSÁLEM É ALÍ PERTINHO.SÓ QUE NAQUELA ÉPOCA 66,AINDA NÃO TINHA A PROJEÇÃO NACIONA E INTERNACIONAL,QUE TEM HOJE.POSSO DIZER.QUE VI NASCER AQUELE ESPETÁCULO.PARAÍBA TEMBÉM CONHEÇO E JOÃO PESSÔA É UMA CIDADE MUITO AGRADÁVEL. mACEIÓ,NÃO PRECISO FALAR,UMA VEZ QUE MORO AQUI DESDE 73. GOSTARIA MUITO DE TER ESTADO COM VOCÊS NA ´POCA DA SUAS VINDAS.POÍS SERIA UMA OPORTUNIDADE DE CONHECE-LOS.
    VAMOS VER SE O PESSOAL SE ANIMA PARA PARTICIPAR DESSE "ENCONTRÃO",ESTOU TORCENDO PARA ISSO.ABRAÇOS.

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  73. GERALDO ESCREVE
    REALMENTE NA CRIAÇÃO DO BLOG PELO MENDEL,NO ÍNICIO APARECERAM ALGUNS COLEGAS,QUE OARTICIPARAM,UNS MAIS OUTROS MENOS,PORÉM DEPOIS´SÓ FICAMOS O MENDEL,SAULO E EU,QUASE 2 ANOS TENTANDO ANIMAR A TURMA PARA PARTICIPAR.INFELIZMENTE NÃO QUISERAM PARTICIPAR. O BLOG TINHA ESSE MESMO OBJETIVO DE MANTER VIVA A MEMÓRIA DA UR DE NOSSA ÉPOCA.

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  74. Bom, diante desses absurdos que vocês têm escrito nesse Blog, e considerando que estou profundamente magoado... resolvi não participar mais dessa iniciativa. Não escrevo mais chongas!

    (Ainda bem que hoje é dia primeiro de abril, senão vocês iam cair nessa, né?)

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  75. GERALDO ESCREVE
    LEMBRAM-SE DO BAR E RESTAURANTE DA COOPERATIVA DOS FUNCIONÁRIOS,QUE FICAVA NA ENTRADA DO CLUBE SOCIAL,ALÍ NA ESTRADA? POÍS BEM,VEZ POR OUTRA OU MELHOR,QUASE SEMPRE,ÍAMOS LÁ PARA JANTAR E MAIS AMIÚDE TOMAR UMAS CERVEJAS.FICAVAMOS ATÉ A HORA DE FECHAAR,CÊRCA DA 11HS E VINHAMOS ANDANDO POR AQUELA ESTRADINHA,QUE SAÍA ATRÁS DO BAR DA CAUR,
    UMA NOITE EM QUE ESTAVAMOS BEBENDO,ÍAMOS COLOCANDO AS GARRAFAS EM FILA ENCOSTADA NA PAREDE.DE REPENTE,COISA DE BIRITEIRO,ALGUÉM RESOLVER SABER QUANTAS GARRAFAS DAVA 1 METRO LÍNEAR.ARRANJOU-SE UMA TRENA E A MEDIÇÃO CONSTATOU,QUE 12 GARRAFAS EM PÉ E EM FILA,DAVA EXATAMENTE A MEDIDA UNITÁRIA.ENTÃO PASSAMOS A DIZER,QUE ÍRIAMOS BEBER TANTOS METROS DE CERVEJA.O PESSOAL QUE NÃO TINHA CONHECIMENTO DA BRINCADEIRA,FICAVA MEIO INTRIGADO COM AQUELA MEDIDA.
    COMO BIRITEIRO TEM DE INVENTAR ALGUMA COISA DIFERENTE,PENSAMOS EM,AO INVÉS DE USAR O SISTEMA LINEAR,BEBER NA MEDIDA DE ÁREA,OU SEJA,POR METROP QUADRADO.SÓ QUE 1M² SERIAM 12 X12 GARRAFAS,O QUE DAVA UM TOTAL DE 144 GARRAFAS.COMO CADA UMA CONTINHA600ML OU 0,6L O TOTAL EM LITROS SERIA DE 86,4 LTS. CERVEJA. UM DIA JUNTAMOS UMA TURMA DE 8 OU 9 CERVEJEIROS DOS BONS,NÃO LEMBRO DE TODOS,APENAS ALGUNS,MAS NÃO CITAREI NOMES,DISPOSTOS A BEBER O METRO QUADRADO. CONVERSAMOS COM O GERENTE E CONTAMOS NOSSO INTUITO,MAS PARA ISSO TERÍAMOS DE FICAR APÓS O FECHAMENTO DO BAR,22HS. ÊLE DISSE,QUE QUERIA VER A PROEZA E FICARIA CONOSCO ATÉ O FINAL; RESULTADO SAÍMOS DE LÁ 3 DA MATINA,MAS NÃO CONSEGUIMOS CHEGAR AO M².SERIAM NECESSÁRIO CONSUMIR 6 CAIXAS DO LÍQUIDO.NO FINAL,COMO AS GARRAFAS ESVAZIADAS IAM SENDO COLOCADAS DENTRO
    DAS CAIXAS,CONTAMOS 3,5 CAIXAS OU 84 GARRAFAS.
    ESSA QUANTIDADE EQUIVALIA A 2,8 BARRIS DE CHOPP
    DE 30 LITROS CADA.
    A HISTPRIA NADA TEM DE GRATIFICANTE,MAS É SÓ PARA EXEMPLIFICAR AS LOUCURAS,QUE FAZÍAMOS NAQUELA ÉPOCA. nÃO ENTENDO COMO CONSEGUÍAMOS BEBER TANTO E OLHA,QUE O PESSOAL SÓ BOTAVA FORA PELA URINA,QUEM DEVOLVESSE PELA BÔCA ESTARIA ELIMINADO DA TAREFA.NO ENTANTO NINGUÉM FOI ELIMINADO.TAMBÉM NÃO PODIA FAZER CÊRA E ENRROLAR OS DEMAIS.CADA UM DE ÔLHO NOS DEMAIS.

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  76. PEDRO MATTOS LEMBRA
    GERALDO,À TÍTULO DE CURIOSIDADE, PARA ENRIQUECER A MATÉRIA ACIMA, NO PEITORIL DE CADA JANELA LATERAL À PORTA DE ENTRADA DO BAR DA COOPERATIVA DAVAM 68 GARRAFAS DE CERVEJA PERFILADAS LADO A LADO.ABRAÇOS

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  77. Geraldo escreve
    Pedro essa comtagem não cheguei a fazer,mas quem sou eu para não acreditar em outro cervejeiro.Só quem usa o precioso líquido é capaz desses mirabolantes cálculos.Abraços

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  78. Suely diz...
    Bati longo papo ao telefone com Amelinha.
    Confirmando:
    Gazal, Fernando e Alice, seus irmãos.
    Pai, Sr. Herozino
    A foto que está no blog é do Clube Social.
    Alguns anos depois foi coroada novamente Rainha. Esta festa foi no Prédio I.
    Ela lembrou-se do Pedro.

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  79. Geraldo escreve
    Eu,Zé Adolfo,Ronaldo coelho(jumentinho) e a Dóris,uma gaúcah ,loura, muito bonita,que namorava o Adolfo, resolvemos conhecer tôda a área da UR. Então,todas as quaetas-feiras,após o almoço,saímos em direçaõ a um rumo pré-estabelecido e dessa forma conhecemos palmo a palmo a Universidade.
    Um dia porém, saímos no rumo do hospital veteronário e caminhamos no sentido da Pesidente Dutra,passando por Seropédica e nos embrenhamos por uma estradinha vicinal e fomos observando a existência de algumas fazendolas e pequenos sítios. De repente,já escurecendo,chegamos a rodovia presidente Dutra,no lado contrário ao Belvedère.Aí pensamos,como seria bom uma cervejinha acompanhada de um bom tira-gosto.Atravessamos a pista e nos dirijimos ao restaurante. Sentamos numa mesa do lado de fora e o Manolo,aquele garçon espanhol,se aproximou e perguntou se ámos querer alguma coisa. Adolfo,que era mais desarnado nessas coisa,disse:queremos sim mais acontece que estamos lisos-contou a nossa aventura de saír em exploração a região - e o Manolo disse tudo O.K. depois vocês pagam.Tomamos umas bôas cervejas,uns filezinhos de petiscos e ao sair,ainda pegamos com o Manolo um dinheirinho para pagar a passagem do Ponte Coberta,que nos levaria de volta ao campus. Alguns dias depois voltamos lá,pagamos o "pendura",tomamos outrase tudo ficou legal.
    Conto isso para lembrar o quanto os alunos da UR eram bemquistos na região. Era muito bom ser estudante alí.Abraços.

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  80. Geraldo escreve
    Colegas, nessa oportunidade venho trazer uma notícia nada auspiciosa para nós e muito triste.
    O Dagmar Filizola de Sá,o BALAIO,(62) que andava sempre acompanhado do José RibamarPereira,o CAPANGA,assim chamado por sempre estar ao lado do Dagmar,inclusive moravam no mesmo aprtamento e formavam uma dupla inseparável,que se destacavam pelas diferenças físicas e de humor,embora unidos por uma amizade,que durou,mesmo após o términio do curso.
    Dagmar alto,aproximadamente 1,80m,meio gordinho,PB,pelas características físicas,recebeu o apelido de Balaio,extrivertido,grande contador de "causos"
    e histórias mirabolantes,pessôa humanissima,solidaria e agradabilissima,tanto que chegou a Presidência do Diretório Estudantil da ENA,nascido em Souza,PB;enquanto o Ribamar,baixinho,sério,pouco sorridente;maranhense,acompanhava o Dagmar a quase todos os lugares,lembrando,a dupla,Dom Quixote e Sancho Pança,pelo companheirismo existente entre os dois.
    No último dia 10,sexta-feira da PAIXÃO,o Dagmar se encontrava com familiares em buenos Aires a passeio,quando foi assaltado em plena via pública e empurrado,caíu,bateu com a cabeça no meio-fio,sangrou muito,foi levado ao hospital,operado entrou em coma e no dia 11 veio a falecer. Completaria em 15 de Maio,75 anos.
    O ato ignóbil desses vândalos,que existemnão só em nosso país, tirou a vida de um cidadão POBRO á vida de forma inperfoável.No afã de conseguirem alguns trocado-possivelmente para a aquisição e consumo de drogas- tira a vida de um cidadão acompanhado de sua família.É revoltante a violência existente no mundo e quando será dado um basta nessa escalada?Quando?.
    Lembro-me que o Dagmar tinha sempre consigo,um mapa da sua árvore genealógica e,sorridente,dizia ter sua família íniciada de um padre.
    Assim quero deixar meu preito de gratidão por ter convivido por alguns anos de minha vida,com essa fígura humana inesquecível. Abraços.

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  81. Conversa, por email, entre Oswald Regis e Suely Domingues

    Suely: Você foi da turma do Paulo Fraga? Encontrei-o no BANDES onde fui fazer uma reunião pelo BNDES. Pouco depois soube que ele estava doente.

    Oswaldo: O Paulo Américo Fraga Rodrigues foi o meu maior amigo durante todo o curso - sempre estudávamos juntos para as provas. Depois da nossa formatura fui encontra-lo em Vitória e fui almoçar em sua casa e estive com os seus dois filhos. Só muito depois fui informado do seu falecimento. Esta lembrança me deixou muito emocionado.

    Suely: Ainda me lembro dele, entrando na sala, bonito daquele jeito, cumprimentando meus colegas de trabalho e dizendo pra mim: "Você eu conheço". Fiquei surpresa e contente. Pouco depois soube que estava doente. Até agora me emociona

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  82. Os arcos da foto nos lembram que margeavam nossa vida social à noite ou a qualquer hora que pudéssemos sentar nos bancos para bater um papo. De que falávamos?

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  83. Não sei se já contei. Geraldo Moura Brito disse que não.
    Eu, Conça e Helôa (patiobas 61) sonhávamos em, no futuro, comprar uma fazenda e discutíamos o nome que a fazenda teria. "Três Meninas"? Três Moedas na Fonte"? Por sugestão de Conça seria "Três Coroas", o que nos fez desistir de procurar nomes. E Conça ria.
    Quase 50 anos depois pensei em um nome :
    "Fazenda Consuelo" - Conceição, Suely, Heloisa.
    Mais do que a Fazenda, queríamos ter três vacas cujos nomes já os tínhamos dado e que representavam nossos desafetos na U.R.
    Mais uma vez o suspense será desvendado se um dia for criado um livro...

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  84. Homenagem de CID ao Dagmar, por email:

    "Que, dentre todos os animais,
    só nós, os "racionais", assim ditos,
    é que temos senso da maldade
    e – até! – aptidão pra cometê-la,
    quem disso não sabe? E por demais?
    Ah... não passassem de falsos mitos
    tais condições, pura realidade(!),
    impossível de se invertê-la.
    Por que, logo agora, pôr pra fora
    duma espécie fácies exclusiva?
    Ai! Pelo triste que o Ribamar
    passou para o Igo e este relatou
    para o Aix, que o transmitiu prá gente.
    Memória que mais tempo demora
    (e é coisa – dizem uns – conclusiva)
    é a do execrar, mais do que a do amar,
    O que em você, em mim, desatou
    o relato do fato pungente...
    Do Dagmar conheci, bem de perto,
    um dia, o seu porte superior.
    Foi lá, no dezesseis de dezembro,
    daquela Histórica Formatura.
    Assim: o Jabuti, incumbido
    do arado – símbolo transferir
    às mãos do Dagmar, representante
    da turma dos próximos graduandos,
    ele, pra quem o lento é que é o certo
    e a mim se revela em inteiro teor,
    transido de emoção – como lembro! –
    xiii,,, perdeu a fala, a embocadura...
    Do Dagmar o abraço recebido
    relaxou-me e – acho – me fez sorrir.
    E toda a gente, ali circunstante,
    ouviu um dos futuros formandos.
    Falou, simples, palavras concisas,
    com aquele toque do sertanejo,
    que é quem "é antes de tudo um forte"!
    Se dispensam transcrições precisas,
    conto: votos do melhor almejo
    foram os do dito Homem de porte.
    E daí, e daí... mais uma saudade prá gente ralar...
    Jabuti"

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  85. Geraldo escreve
    Lembrei-me de um tipo de trote,que era usado na UR e bastante divertido. Era a REGATA,que consisitia em jogar água com espuma de sabão - não me lembro se naquela época já havia sabão em pó - em todo aquele corredor,que levava aos alojamentosmdesde a entrada do hall de entrada do restaurante,até o começo da descida para o ginásio.Os "bichos" ficavam só de calção e disputavam páreos em tôda extensão.Vinham de costas para a entrada,com as mãos apoiadas no chão se erguiam do chão e jogavam o corpo para trás,até atingir a fita de chegada.Os vencedores de cada páreo disputavam outros páreos e assim sucessivamente,até que houvesse um ganhador final. Havia um prêmio para o vencedor,porém não lembro.Essas disputas eram feitas uma vez por semana e divertia a todos,havendo até torcidas organizadas.Abraços.

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  86. Sim, Geraldo, já havia sabão em pó no início dos anos 60.

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  87. Sobre Casamentos.
    Fui ao casamento de algumas patiobas. Da Elba fui madrinha, o da Helô foi durante o dia - acho que Suzy foi madrinha, compareci ao da Cacilda e ao da Conça.
    No casamento da Cacilda um grupo de patiobas ao invés de ficar quietinho na nave, ficou na sacrestia, de frente para Cacilda, fazendo gracinhas.
    No dia do casamento da Conça, enquanto ia no táxi pela Lagoa para a igreja, as cigarras cantavam. E senti uma coisa de coro alegre: "A Conça vai casar".
    Aí lembrei-me que, na U.R., eu ficava de saco cheio de ouvir as cigarras e gritava: "Para!"
    E a Conça diza: "Deixa ela cantar!" Isso era a ladainha todo dia durante um período do ano.
    Ao meu casamento só foi a Zildinha. Veio lá do quilômetro. E dormi sem travesseiros pois Elba ficou de trazê-los de presente e não veio.
    No dia do casamento da Helô, em Barra do Piraí, meu marido esquecera de levar cuecas e abotoaduras. Foi ao casamento com uma calcinha das minhas e usou um par de brincos de clip nos punhos da camisa. Naquela época em não havia essa estória de metro, hen!

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  88. Geraldo escreve
    Suely,que "ursad" da Elba ceixa-la sem travesseiro no dia do casório.Mas,afinal de contas,vocês casaram para dormir ou o quê?
    Não sei se a Conça tinha noção,mas aquela cantoria das cigarras,que se dá no verão,é - apêlo dos machos as fêmeas para o acasalamento;
    É a verdadeira cantada.
    Ainda hoje,homem usar calcinhas da mulher amada,é um fetiche sexual muito usado,mas para festa de casamento nunca ví. Abrtaços.

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  89. Geraldo escreve
    Num dos tópicos acima falei no Maurício Quesada,o CACARECO,e no primo dêle,que também estudava na UR e o Mendel me relembrou que era o Gustavo Quesada e outro dia sem mais nem menos,me veio o apelido dêle por lá,era o GIBÍ.
    abraços

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  90. Geraldo escreve
    Vendo a foto da reunião do encontrinho de ruralinos em Corrêas e vendo o Geraldo duzzi,lembrei-me de um lance acontecido lá no km.
    Havia um colega nosso,estudante de agrônomia,cearense,baixinho,parrudinho e falava como se estivesse chilreando,aí o pessoal apelidou-o de CAMBAXIRRA,aquele pequeno passáro pequenos,meio amarronzados,que viviam nos jardins das casa e faziam uma algazarra danada,quando um invadia o território do outro`Por incrível que pareça,não lembro o nome dêle,aliás, acho que nunca soube.
    Cambaxirra se dizia um cara escolado e que ninguém o passava para tráz.Um dia foi ao Rio e na volta,passando pela Av. Rio Branco em direção a Rodoviária,que nessa época ficava na pça. Mauá, afim de pegar o ômibus de Mangaratiba para voltar a universidade. No caminho viu uma pequena pulseira dourada,apanhou-a e ao mesmo tempo um,verdadeiro malandro.se aproximou e disse também ter visto o objeto e queria metadae do valôr. Conversa daquí,conversa dalí,viu que não ía se livrar do malandro e resolveu fazer um racha.Por sugestão do cidadão,foram a um ourives,de araquê,conhecido do malandrão,para uma avaliação da "jóia". Avaliou por um preço,digamos a época,de 100,00 cruzeiros. Aí o vigarista propôs ô colega desse 50 para êle e ficasse com a "pecinha". Então ocolega disse,que só tinha 10 disponível -isso era numa sexta-feira - o sacripantas disse que êle desse os 10 como sinal e no dia seguinte se encontrariam para êle trazer o resto. Aí o "espettinho" do cambaxirra,aceitou de imediato,uma vez que o cara não sabia onde êle vivia e não poderia cobra-lo.
    Pegou o ônibus para a UR e chegando lá começou a contar o fato,dizendo ter "dado uma volta" no malandrão.
    O pessoal caíu de gozação em cima dêle e êle
    falou que nós estavamos errados e êle sim o certo. Geraldo duzzi,que namorava ou era noivo de uma moça cujo pai era ouríves,falou que se êle quisesse tirar a dúvida iriam no sábado ao Rio e pediriam ao sogro do Duzzi para avaliar a
    "joinha". O senhor pegou a "pecinha" e examinando-a só no olhar,disse: isso não vale mais de um cruzeiro,em qualquer camelô se comprava.Cambaxirra ficou morto de vergonha e teve de aguentar a gozação da turma por muito tempo. Caso não me engane formou-se em 62.
    Abraços.

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  91. Geraldo, só você mesmo com as "cantadas" literais de cigarra o fetiche das calcinhas.
    E sobre o Cacareco, gostaria de notícias dele.

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  92. Suely a história do canto das cigarras é a pura verdade,faz parte da natureza.Quanto ao fetiche,também.é verdadeiro. Em ralação ao Cacareco,só o ví,como contei na seção desencontro,lá em Brasília no elevador do prédio onde funcionava o INCRA,lá pelo final da década de 80 ou ínicio da de 90,não lembro bem.Foi unencontro muito fugaz,êle desceu no 5º andar e eu no 18º Também gostaria de ter notícias dêle.era um garotão,mas um cara muito bacana.Abraços.

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  93. Esta semana alguém falou em Luiz Antonio, ENA 62, e fez-me lembrar, não sei porquê, de um casaco de couro que o L.A. tinha (qual menino de Copacabana não tinha?) e o casaco fizera um buraco na ponta. Ele perguntou-me se poderia consertar. Eu disse que se ele conseguisse o pedaço de couro eu consertaria.
    Ele conseguiu com o sapateiro que ficava, acho, sob a sala da TV. Só que o pedaço era exatamente do tamanho do buraco que precisava ser coberto, sem uma sobrinha para a costura. E o Luiz Antonio disse que caprichou para cortar bem certinho. Bom, consegui consertar.

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  94. Nos anos 60, o único telefone que recebia chamada para todos os alojamentos ficava na entrada do alojamento 2, dos capagatos. Seu Queiroz, que ali ficava para atendê-lo e, posteriormente, chamar o aluno no grito, ouvia e anotava muitos desaforos e recados. Por exemplo, se a chamada era para um verdureiro do alojamento 3, ele se dirigia para o lado cert, e a todo pulmão, gritava ALCIIIDES....Imediatamente, ainda que o mesmo estivesse presente, um coro infernal respondia, vindo de todos os lados: Está cagando.... Seu Queiroz esperava um pouco até o infeliz aparecer, mas era obrigado a escutar o coro malcriado. Hoje, isto não ocorreria: uma eterna e constante sinfonia de toques de celulares devem ocupar os ouvidos da moçada...

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  95. Ivan, você ainda pegou o aparelho telefônico pregado na parede, à manivela? Aquilo era um horror. Tinha um no alojamento feminino.

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  96. Havia um fenômeno curioso que acontecia todos os anos, geralmente na época seca e em lua nova: uma revoada de besouros amarelos, atraídos pelas luzes dos alojamentos e do restaurante. Ali, era preciso fechar todas as janelas. Nos corredores de acesso, o chão ficava literalmente coberto deles, sem que houvesse chance de passar evitando-os. Nas salas de estudo, a única luz central fazia com que os besouros a atingissem e caissem sobre a mese. Eram inofensivos, mas incomodavam demais. A revoada durava de 2 a 3 dias, sempre após às 19h. Lembram disso? Será que ainda ocorre a tal revoada ou o aquecimento global mudou essa história?

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  97. A Judith era uma patioba veterinária, loura e sempre de botas. Não levava desforo para casa e proferia os mais incríveis palavrôes. Isso a afastava de bichos como eu, intimidados por sua forte personalizada.Entretanto, um dia, presenciei sua reação ao ver um colega chutar um dos cachorros que ficavam rondando o restaurante (havia uns 6 a 8, habitués). Ela partiu para o capa gato responsável, como se fosse uma ursa, e sem tocá-lo, arrasou com ele moralmente (fora os palavr~es muito bem aplicados). Vi ali uma verdadeira Veterinária e mais do que isso, gente com princípios. A partir desta feita, passei a admimirá-la, a comprimentá-la, e se não fosse bicho, arriscaria a abraçá-la. Se ela estiver lá no Encontrão, esse abraço sairá, contido há mais de 40 anos. Um grande beijo Judith.

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  98. Lembro-me do período dos besouros que os agrônomos chamavam pelo nome coli...peros. Sei lá como é. E certa vez pedi uma vitamina na cantina do P.1 e dentro um brinde: um besouro.
    A Judith é das minhas; sou das que torcem pelo touro.

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  99. Coleóptero.
    É o Costalimaita ferruginea vulgata
    Pelo nome, quem classificou foi o Costa Lima, um dos luminares da UR.

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  100. DIA DO AGRÔNOMO - 12 de outubro
    2009 - Parabens aos agrônomos pela linda profissão. Abraço-os pelo seu dia.

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  101. Ola Suely e demais colegas. Meu nome e Luis Carlos Reis, colei grau em Medicina Veterinaria em 18 de dezembro de 1976 (turma de Chalako, Perna, Alzelina, Angela Esmeria, Ercilia, etc)mas convivi com os ruralinos de diferentes cursos nos anos 1960 tendo em vista que passei boa parte de minha infancia e adolescencia no campus Seropedica da UFRRJ. Acompanhei todas as mudancas culturais citadas por varios colegas aqui no campus principal da universidade nos ultimos 47 anos. Meu pai (Sr. Jose Reis, in memoriam)trabalhou na construcao do conjunto arquitetonico da universidade nos anos 1940. Atualmente, sou docente da instituicao (ha quase 32 anos) e moro no municipio de Seropedica. Boas Festas para todos os ruralinos e que tenham um ano de 2010 cheio de boas realizacoes.

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  102. Obrigado, Luis Carlos, pela mensagem e pelos votos. Retribuindo, "Felices Fiestas Navideñas" aí em Córdoba e um Ano Novo cheio de alfajores regados pelas bodegas cordobesas.
    Abraço.

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  103. Luiz Carlos, seja bem vindo ao nosso blog. Acho que conheço você de um churrasco na Rural, do pessoal do Orkut. Parece-me que você é irmão do Jonas.Você é um Ruralino de Verdade; morou, cursou, leciona e tem um filho cursando. Puxa!
    Apareça sempre. Espero poder vê-lo no próximo encontrão. Boas Festas! Um abraço.

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  104. De Geraldo: Naquela época do que me lembro,o pessoal respeitava muito a vida em comunidade,a ética,a solidariedade e a amizade. Também o grande carinho e respeito pelo campus,não permitindo qualquer coisa que degredasse a imagem da UR.

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  105. joão orlando de figueiredo17 de maio de 2010 às 08:16

    oi ruralistas -- estou repetindo uma postagem pra vcs já que não achei a primitiva que fiz agora há pouco --- é que sei apenas o arroz com feijão em matéria de webnet --- vou aprender a navegar e comparecer aqui pra gente jogar conversa fora --- lembrar das bondades ... figueiredo

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  106. Oi, Figueiredo, estamos aguardando.

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  107. joão orlando de figueiredo18 de maio de 2010 às 08:33

    oi suely --- andei sapeando as fotos e vi que sua carinha linda é minha conhecida, e como meu colega cara de cavalo ficou um coroa muito mais bonito que nos velhos tempos, abraço pra ele --- e como descobri seu blog? --- um colega aqui na repartição me mostrou dele defesa de tese sobre reforma agrária para ler, cheia de citações do beduschi filho, entrei no google pra ver se relacionava com beduschi meu contemporaneo, achei ADENA, deu vc, para meu deleite --- devorei tudo que vc postou e de achegado mesmo tem o pedro, companheiro do CU, grandão, boa gente ,abraço pra ele --- alguns citados são do meu tempo e grande parte meus veteranos, como o mendel,que sucesso --- minha historia com a URB se deu quando um amigo Paulão me falou das vantagens de finalizar o segundo grau e fazer cursinho ao mesmo tempo, fomos conferir , eu gostei ele não, voltou --- mas antes aprontou umas duas : fomos habitar no 336 que era repartido em tres, e nos instamos lá tres caipiras do CU --- um bom tempo depois a ENA recebeu mais 50 caipiras de piracicaba admitidos por decreto no 1° ano --- o paulão que era terrivel arroaceiro andou dando uns trotes neles que quando se aperceberam da situação apareceram no nosso quarto as 3 da madruga pra botar a gente debaixo da duchas frias --- paulão se revoltou e queria briga, e o japones que estava na dianteira levou uns safanões --- foi então que o cacareco apareceu chamando a gente pra apanhar --- eu estava mudo fiquei calado que o homem era um trator, acabei muito amigo dele --- o paulão que era turco logo voltou pra nossa terra, eu que gostava demais, fiquei ... depois conto mais ... abraço do figueiredo

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  108. Figueiredo, ri com os safanões do japonês. Adorei sua maneira de escrever. O Cacareco é um amigo saudoso porém só o conheci quando fez o cursinho. Se o Mendel era seu veterano então você é ENA. O Mendel está na Inglaterra no momento. Tenho certeza de que gostará de re-encontrar você. Apareça sempre. Abraço.

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  109. Figueiredo, achei sua postagem. Você escreveu no primeiro tópico que aparece no blog, onde pede para deixar suas lembranças.

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  110. Paulo, deixe seu sobrenome para o pessoal identificá-lo.

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  111. CARO PAULO, COMO VOCÊ OBSERVOU, OS ASSUNTOS SÃO DIVIDIDOS EM TÓPICO 'BAILES', 'RESTAURANTE' ETC.
    VOCÊ PODE POSTAR DE ACORDO COM CADA ASSUNTO OU VOCÊ PODE ESCREVER NAQUELE ONDE VOCÊ ESCREVE O QUE QUISER OU, AINDA, PODE POSTAR EM QUALQUER ; O IMPORTANTE É A SUA CONTRIBUIÇÃO.
    LEIO TUDO QUE VOCÊ ESCREVE PORQUE O BLOG ME INFORMA SEMPRE QUE HÁ UMA POSTAGEM. ACHO QUE SE VOCÊ FOR 'SEGUIDOR' DO BLOG, TAMBÉM RECEBERÁ EM SEU EMAIL. GRANDE ABRAÇO.

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  112. Paulo, você é qual desses Paulos?
    Paulo Fernando Barbosa ou Paulo Iibe?

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  113. ...
    ...... HAHAA... CURIOSIDADE TEM UMA FORÇA INCRÍVEL !

    ...... NÃO SEI COM QUEM VOCE CONSEGUIU OS NOMES !
    EMBORA MEU SOBRENOME TENHA REALMENTE DUAS LETRAS "i" , HOUVE UM LAPSO NA LETRA SEGUINTE QUE É UM "d" , EM VEZ DE "b". AINDA BEM QUE NÃO HOUVE EQUÍVOCO MAIOR, PODERIA ACABAR SENDO "bidê"... JÁ PENSOU...?
    O NOME É DE ORIGEM BÁLTICA, DA ESTÔNIA ( meu paI e mâe vieram de lá, quase adolescentes, apòs a primeira guerra mundial, conhecendo-se e casando no Brasil)- este mundo pequeno... TEM ORIGEM COMUM COM O FINLANDÊS, EMBORA ESTES TENHAM TIDO MUITA INFLUÊNCIA DO SUECO. JÁ O ESTONIANO, DEVIDO AO COMÉRCIO MARÍTIMO, SOFREU INFLUÊNCIAS DIVERSAS, EMBORA PRESERVANDO SUAS ORIGENS DO GRUPO LINGÜÍSTICO URALO-ALTAICO (DO QUAL DERIVOU TAMBÉM O HÚNGARO).
    EMBORA SOB INTENSA PRESSÃO SLAVA (RUSSA), CONSERVOU AS SUAS RAÍZES, O QUE GARANTIU SUA A EXISTÊNCIA, MESMO AGORA COM MENOS DE UM MILHÃO E MEIO DE HABITANTES. ISTO GARANTIU SUA SOBREVIVÊNCIA CULTURAL E RECUPERAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA, APÓS A QUEDA DA UNIÃO SOVIÉTICA E DO DOMÍNIO COMUNISTA DE MEIO SÉCULO.
    SE QUISER VER MAIS SOBRE ESTE PAÍS, VEJA ALÉM DOS SEUS "SITES", AS "IMAGENS" DO PAÍS - ESTONIA OU EESTI - TAMBÉM DE SUAS CIDADES PRINCIPAIS - TALLINN - A CAPITALL - E TARTU - ONDE O REI GUSTAVO ADOLFO FUNDOU UMA DAS PRIMEIRAS UNIVERSIDADES DA EUROPA !
    POR ENQUANTO É SÓ -
    DIVIRTA-SE !

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  114. Oi,Paulo,
    Quando abrimos o blog, Mendel e eu, o 'pessoal' (ou 'os ex-alunos contemporâneos da UR') correu aqui e contou histórias. Realmente, depois da conversa virtual, veio o 'Encontrão' e a conversa pessoal aqueceu os corações e os contatos viraram emails, ficando o blog meio de lado. Assim, somente quem 'descobre' o blog por ele anda. É uma pena mas... fazer o quê?
    Não é que o pessoal não quer te responder, é que vêm por aqui muito raramente. Como você pode notar, poucos são os que postaram - para o universo de alunos contemporâneos.

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  115. .
    PARA ESCLARECER :

    O MENCIONADO ALUNO "FAN-FAN", DE CABEÇA E TRONCO NORMAIS, MAS COM PERNAS E BRAÇOS MUITO CURTOS, NÃO TINHA NANISMO.
    SEM DÚVIDA A ALTERAÇÃO FÍSICA ERA DEVIDO A ACONDROPLASIA.
    ENTRETANTO, ESTA DESPROPORÇÃO TEVE A SUA VANTAGEM, QUANDO VOLTANDO DE BARRA DO PIRAÍ, O JIPE DA COPERATIVA DESGOVERNADO, TOMBOU ANTES DE PIRAÍ.
    O "FAN-FAN" FOI PROJETADO NO ACOSTAMENTO COMO UMA BOLA SALTITANTE, APENAS CONTUNDIDO E ARRANHADO.
    ENQUANTO ISSO O EVANDIR, ALTO E FORTE, MUITO BOM ATLETA DE VÔLEY DA VETERINÁRIA, EM PLENA FORMA FÍSICA, TEVE FRATURAS, A MAIS GRAVE NA BASE DO CRÂNIO^, DEIXANDO-O EM COMA E COM SEQÜELAS NA FALA
    E DICÇÃO. QUASE NÃO CONCLUIU O CURSO NAQUELE ANO...

    FOI MAIS UM ASPECTO IRÔNICO DA VIDA...
    .
    .

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  116. Eu sou ruralino Mèdico Veterinario da Guatemala, casei com uma colega ruralina do Brasil, gostei muito desta pagina. Lindas Lembranças. obrigado.

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  117. Muito prazer em receber sua visita. Volte sempre. Deixe seu nome e ano de formatura para que seus amigos lembrem de você e esposa.

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