segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Burlando Regras
Suely disse...
Sabe aquelas regras que a gente ficava tentado a infringir. Pois é... contemos aqui.
Mais cheias de regras que as patiobas da EMERD, de Maria Neusa, somente as patiobas da fazenda Patioba, de Mademoiselle Marceaux.
As meninas da EMERD tinham "n" regras, campo de ação reduzidíssimo, sempre sob a vigilância de Bebém, principalmente. Mas, às vezes...
Embora não bebêssemos ou fumássemos, vez por outra alguém trazia uma garrafa de vinho e outro alguém um maço de cigarros e um grupinho de patiobas, onde me incluo, após às 22h, limite para as lâmpadas ficarem acesas, sentavam-se na varanda para tomar uma taça de vinho e um cigarro, somente de curtição.
Tem uma foto onde estamos Conceição, Heloisa e eu de maiô. Fomos para Mangaratiba pegar uma praia, escondidas da Bebém a quem dissemos que iríamos fazer compras em Campo Grande. Uma travessura!
Certa vez aceitei o convite de José Adolfo - Agronomia 62 - e mais um colega do qual não me lembro o nome, para ir pegar manga. Entraram no mangueiral os dois e me deixaram na estrada vigiando não sei o quê (acho que disseram que havia um vigia com espingarda). Demoraram muito pois ficaram lá dentro do mato vendo minha aflição quando a chuva começou a cair e eu recusando oferta de caronas de motoristas que passavam. Foi terrível a espera mas as mangas estavam uma delícia.
Quem não cometeu pequenas e até grandes infrações às regras. Qual foi a sua?
Obs.:Foto de Marlene Morgado
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Suely diz...
ResponderExcluirNa lambreta: direção: Marlene Morgado (patioba) e Sirleny.
Geraldo Barriga
ResponderExcluirSuely e colegas,estou apenas testando a postagem no blog. Espero,que dê certo.Depois pode deletar essa mensagem.abrtaços
Alguém aí sabe se a Marlene Morgado é parente do Jorge Morgado filho, que se formou veterinário em 63?
ResponderExcluirGeraldo escreve
ResponderExcluirO Mendel falou no Jorge Morgado Filho,Morgadinho,filho do Jorge Morgado treinador de cavalos de corrida da Gávea,tinhamos uma bôa amizade,poís gostavamos muito e conversavamos sôbre corridas e outros assuntos.
Morgadinho era um car finissimo,mas moleque até a alma,vivia pensando numa maneira de sacaniar um colega. Fêz uma comigo,que eu mesmo achei graça.
O caso: eu havia tirado umas fotos 3x4,em Campo Grande,para alguma documentação na escola.Naquele tempo as fotos eram tiradas hoje e entregues daí a uns 4 dias.Uma tarde Morgadinho mais um ou dois colegas me chamaram para ir com êles a C.Grande,disse que não queria ir,mas lembrei das danadas das fotos.Então pedi a êle para pegar para mim. A noite,na hora do jantar,êle me entregou as fotos,agradecí,coloquei no bôlso,fui jantar e usei as que precisava e deixei para lá. Alguns dias depois.após o almoço,alé naqueles bancos ao lado do restaurante,estava êle e outros colegas,com um revista na mão Capricho,Contigo oualbo semelhante.Me chamou e perguntou:que negócio é esse de estudante de agrônomia,moreno,bonito,esportivo,etc.,etc., etc. deseja se coresponder com moças com intenção casadoira.Cartas para..e vinha o endereço da rural e ao lado uma foto minha. O sacaneta havia tirado uma das fotos das 6 ou 8,que fôra apanhar e enviou para o correio sentimental da tal revista.Como eu gostava de fazer unas sacanagens dessas com os colegas,não me incomodei e procurei uma maneira de dar o trôco,mas não houve oportunidade. Mas era um cara muito legal,finisspimo.
Suely destrinchou a foto da marlene na lambreta e na gar´pa a Sirleny,que era de Itaguaí,estudou na EMERD(tenho um mêdo danado de me enganar ao escrever esse nomenamorou com o Edilson,estudante de veterinária,um mineiro de Uberaba,filho de um grande fazendeiro daqueola região e foi presidente do diretório de veterinária.Depois acabaram o namôro,ela terminou o curso e foi trabalhar em Niterói,mas nas sextas a noite ía para Itaguaí edormia nesse dia na UR.Eramos muito amigos,depois namoramos por um tempo,mas em função dela trabalhar em Niterói e eu ficar na escola,voltamos a ser bons amigos.Nunca mais a ví,gostaria de saber notpicias dela.
Esses papos são ótimos,já que nos remetem a juventude e nos fazem lembrar de coisas,que foram e são muito gratificantes para mim.Espero,que seja para todos.
Portanto,minha querida amiga Suely não se trata de memória priveligiada,mas sim de estímulos,que despertam nossa vida adormecida lá no fundo do nosso inconsciente,
Akguns dizem,que recorda é morrer;Eu sigo o filósofo,não me lembro qual,que disse :quem recorda os momentos felizes,é feliz duas vezes.
Abraços a todos.Geraldo.
Gerald0 escreve
ResponderExcluirNão havia reconhecido a Sirleny na foto.Ela era ou é de Itaguaí,era uma morena muito bonita e com um corpo lindo.Namorou o Edilsonmineiro de Uberad,cuja família era dono de fazendas de gado Nelore naquele município.Foi tambémpresidente do Diretório estudantil de veterinária.Depois acabaram o namoro,ela se formou e foi trabalhar em Niterói,não me lembro em que. Todas as sextas ela vinha para Itaguaí,mas nesse dia dormia na rural e ía no sábado para a casa da mãe.Nessa época nossa amizade se estreitou mais e chegamos a namorar.Algum tempo depois terminamos o namoro,mas continuamos amigos.
Gostaria,se possível,saber notícias dela.Era uma garôta muito legal,meiga e educada. Gostava muito dela. Abraços,Geraldo.
Geraldo escreve (casamentos ruralinos)
ResponderExcluirNo nosso tempo houve uma série de casamentos entre estudantes de agrônomia e veterinária.Lembro-me do Roberto,agrônomia,e Neusa,veterinária;Zé Buffalo,agrônomia e Mércia,veterinária-aliás a Mércia fez o vestibular em Recife,no mesmo ano que fiz agrônomia,não sabia que ela vinha e me surpreendi ao vê-la lá,em Recife tinhamos um bom relacionamento e continuamos a nossa amizade. Celso Vaselina,agrônoomia e Lívia,Veterinária; Raul e Maria Inês,bicha vaselina,ambos da agrônomia;Cleufas e Zuleide também ambos da agr^nomia;e finalmente o Júlio Lizarraga e a patíoba Claudete. este ultimo casal e o celso/lícia encontrei aqui em Maceió,o primeiro em 2007 e o segundo em 2008.
O Raul encontrei na rural,já havia se separado da M.Inês e,infelizmente,ela já havia falecido e a Zuleide,também já viúva.Lembrei-me também do casamento do Ronaldo,jumentinho,com a Roseane,ambos da agrônomia. Não sei se houve outros,mas quem souber de mais algum conte.
Espero,que não pensem,estar fazendo fofoca,mas apenas lembrar,que o amôr também exitiu naquele tempo. Abraços,Geraldo
Suely diz...
ResponderExcluirMendel, a Marlene me disse, ao telefone, que não é parente do Jorge Morgado. Ela explicou que a família Morgado, muito grande, foi a primeira a chegar Rio, ocupou a Barra da Tijuca.
Suely diz...
ResponderExcluirGeraldo, muito legal você recordar-se de tanta coisa e dividir com a gente.
Geraldo escreve
ResponderExcluirSuely não há necessidade de agradecer,você sabe que sou um incentivador incansável de record~ções da UR de nosso tempo.Aos poucos vou lembrando algumas coisas e a medida que surjem,eu despejo aquí.Abraços.
Geraldo diz...
ResponderExcluirEu namorava uma colega que ainda não havia feito o vestibular mas estudava no cursinho pré-vestibular.
Uma noite estava com ela na sala de TV,sentado naquela poltrona grande e ela sentada atravessada nos dois braços e no meu colo e estava de calça comprida.
Nisso o Zé Adolfo, que namorava a Dóris, foi deixa-la no paralelo 38 e na volta parou um pouco, conversou conosco e foi dormir.
Fiquei mais um pouco ali com a garota e fomos dormir, ela no feminino e eu no meu alojamente, Claro!
O Adolfo, morava no mesmo andar que eu no 301 e eu no 307. Eram umas 7hs da manhã o Zé me acorda apavorado e diz:
- O que que você fez com a garôta?
E eu, ainda extremunhado
- Nada!
E o Adolfo
- Fez sim, deflorou a menina! isso aos brados e revoltadissímo comigo.
Enfão eu disse
- como eu poderia ter feito isso na sala da TV?
Ele: fêz sim, tem uma mancha enorme de sangue no chão junto à poltrona!
Eu disse: sangue?! e resolvi me levantar e ir ver a coisa de perto, não tinha bebido nem nada, estava perfeitamente lúcido e certo que não havia feito nada além de uns beijinhos. Mas o que me intrigara era a tal mancha de sangue no chão. Resolvemos ir lá para averiguar, nisso já haviam juntado mais 2 colegas,que não me lembro quais e saiu a comissão de averiguação.
Chegando lá,Zé me mostrou a mancha em cima da cerâmica vermelha da sala e disse: não falei? é sangue!
Fiquei olhando aquela coisa arredondada ali no chão, pensando o que poderia ter sido. De repente veio o estalo.
Naquela época eu usava uma canta-tinteiro comum, como todos, já que não havia ainda caneta esfereográfica, no bolso da camisa, .
Como a garota e eu nos beijávamos e abraçávamos, e, com isso, para evitar o vasamento da caneta e manchar nossas roupas, peguei a caneta e esvaziei tôda a tinta no chão.
Durante à noite a tinta secou e ficou a impressão, pela côr da cerâmica, de ser sangue. Ficaram em dúvida, aí fui buscar a menina, contei para ela tudo e ela confirmou o esvaziamento da caneta. Rimos muito e o caso ficou restrito só a nós, mas eu jamais me esqueci disso.
Não sei se o Adolfo ainda lembra desse fato.
Tudo bem, nada estranho nem fora da realidade, mas... estou aqui coçando minha cabeça e me perguntando: que diabos levou o Zé Adolfo a ir na manhã seguinte escarafunchar o chão da sala de televisão?
ResponderExcluirSuely disse...
ResponderExcluirMas não é?
Suely conta...
ResponderExcluirCerta vez saí de um anfiteatro onde estávamos fazendo prova e comecei a dar cola para as colegas que estavam ainda na prova, pois a porta estava aberta, fazendo sinais com as mãos. Acho que o professor desconfiou pois todas olhavam para a porta e ele veio fechar a porta.
Aí, por causa dessa estória que contei, o Mendel lembrou-se de outra e mandou-me por email:
"Tem uma história gozada de "cola" acontecida com teu amigo Brucutu (Ronald Rozas). Era prova de matemática e o Brucutu estava desesperado pois não estava sabendo chongas de cálculo diferencial integral. A prova estava sendo conduzida no terceiro andar do P1, naquele salão imenso da cadeira de Geometria Descritiva, não havia carteiras, mas sim grandes pranchetas, e a Zuleide conseguiu passar a cola para o Brucutu. Numa das questões ela colocou a observação "isso aqui é chute".
No final da prova, todos reunidos para o café no bar do Renato Cabeludo (ao lado do cinema, lembra?) o Brucutu perguntou à Zuleide com seu sotaque peruano: "Suleide, o que é izo aqui é jute?" E ficamos sabendo todos que ele botou essa observação na prova, pois achava que era parte da resposta.
O professor Homero deve ter ficado muito impressionado com a "sinceridade" do Brucutu."
Geraldo escreve
ResponderExcluirMendel,não sei o que o Zé Adolfo foi fazer lá aquela hora, mas desconfio,que foi esperar a Dóris,com quem namorava,para tomar café e enquanto esperava ficou por alí e ou viu a mancha ao lado da cadeira ou sentou-se nela,viu a coisa e tirou conclusões precipitadas.Nunca me lembrei de perguntar a êle.
Em 59,quando cheguei na ENA, tinha um colega,não melembro qual,que havia bolado,naquela época,um sistema de rádio que o outro,de turma mais adiantada,transmitia e o colega pegava. Só,que era época de calor e êle foi com a cabeça enrrolada com uma echape de lã. O professor desconfiou e perguntou a razão daquela proteção,respondeu,que estava com febre,mas o mestre grilado,pediu para êle tirar a cachecol e aí descobriu a safadeza.
De outra feita,no pavilhão de Química,os caras fizeram um buraco na parece do anfiteatro,colocaram um cano e na hora da prova,quem estava do lado de fora,passava,toda enrroladinha,as respostas. O buraco tinha sido calculado milimetricamente e o papel saía ao lado da banca ,que ficava junto a parede.Um dia
o Paulo da química orgânica estava realizando prova e a turma do lado de fora passando cola.Nisso o Leômcio lá do laboratório viu a operação e avisou ao Paulo.Pegaram os caras em flagante. Isso,me parece,aconteceu com a turma formada em 58 ou 59. Sei do fato,por terem me contado e muitas outras prezepadas dessas a turma inventava. Sei de outras,mais depois eu conto.Abraços.
Suely conta...
ResponderExcluirQuando minha turma de patiobas chegou à U.R. uma de minhas colegas de turma (1960) iniciou um namoro com um rapaz, estudante de agronomia, então no terceiro ano.
Ocorre que ele já namorara uma patioba, agora no segundo ano de curso.
Toda vez que a ex encontrava-se com a atual, cantava:
- Negue o seu amor e o seu carinho
diga que você já me esqueceu
pise machucando com jeitinho
este coração que ainda é seu...
Diga que já não me quer
negue que me pertenceu
e eu mostro a boca molhada
e ainda marcada pelo beijo seu.
É claro que a então atual entendeu o recado e mandou brasa...
- Não quis saber quantas bocas
provaram seus beijos
se foram sinceros ou não
seus antigos desejos
Aí a ex veio com esta:
- Eu não desejo saber quem agora
tem tudo aquilo que eu tive outrora
quem dos seus lábios tem beijos
das suas mãos tem carinhos
da sua voz tem as mesmas palavras de amor.
Quem sabe, um dia, revele os nomes?
Suely escreve...
ResponderExcluirMaria Neusa, nossa diretora, fazia o possível para manter sob controle aquele grupo de moças que, cá pra nós, era bonzinho. De verdade.
Algumas coisas eram inevitáveis, entretanto.
Maria Neusa mandara um grupo de patiobas para a Escola Royal de Bolos para aprender a fazer bolos e pães.
Algum tempo depois haveria uma festa e a diretora mandou a mim e a Zaíra fazermos o bolo pois tínhamos feito o curso. Só que Elba também estava nesse grupo de fazer bolo e tomou a frente.
No curso aprendemos que o fermento é misturado à farinha e o leite é o último ingredientes a ser colocado pois em contato com o fermento este começa logo a "ferver". Mas Elba tinha outra teoria e bateu, de cara, o leite com o fermento, sob nossos protestos. CONCLUSÃO: O bolo ficou uma porcaria.
Como se não bastasse, demos uma fugida não sei para quê e para onde e Zaíra perdeu a chave da cozinha.
Maria Neusa ficou muito braba.
Suely continua...
ResponderExcluirMais uma dor de cabeça para Maria Neusa.
Julieta, acreana, ouvinte de nosso curso EMERD, deixou seu anel de formatura cair pelo cano da pia de um dos banheiros do P.I. Parece-me que ela já era professora formada no Acre.
Maria Neusa teve que mandar quebrar os acessos ao encanamento para recuperar a jóia.
Suely disse... Bebem nos acordava às seis da manhã. Certa vez a Conça queria ficar na cama até mais tarde e disse: - Bebem, não dormi a noite toda; tive uma diarreia...
ResponderExcluirBebem respondeu: - Vai ficar de dieta.
E Conça passou muita fome aquele dia em troca de um minutinhos de sono a mais. Rimos muito da Conça como sempre ríamos. Era um jeitão tão engraçado que ela tinha.
E por falar em Conceição, ela tinha mais um pouco de exceço de pelos nos braços, principalmente. E Heloisa, sabendo que ela não gostava disso, passava por ela e dizia - Biluuuda!
ResponderExcluirConceição fazia uma cara que a gente tinha que rir.
Ah! E a Sueli Silva que contou uma história para nós que jogava basquete e que um dia, do meio da quadra, de costas, fez uma cesta que deu a vitória ao seu time. E contou, ainda, que tinha um namorado chamado Jaú. Como a turma não acreditou nas duas histórias, passou a chamar de "jaú" a tudo que era mentira.
ResponderExcluirA Sueli ficou intrigada e me perguntou o que estava acontecendo e eu enrolei um pouco. Acho que ela continuou intrigada.
Então, Sueli, hoje você ficou sabendo. Coisas de adolescentes. Você era querida pela turma.
Ass.: Suely
Suely continua...
ResponderExcluirCleuza era de meu quarto junto com Conça.
Um dia estávamos conversando com Celso Monnerat contando como a Cleuza era chata, reclamava de tudo. Ele disse: - Põe pasta de dente na meia dela. Não precisou falar duas vezes; pusemos pasta de dentes no soutien dela e ficamos esperando o grito. Esperamos, espeamos e decidimos tirar a pasta de dentes com medo do auê que a Cleuza iria fazer.
Não sei se algum dia ela ficou sabendo.
Continuando...
ResponderExcluirUma vez, à noite, alguem soltou bombinha no corredor do alojamento. Não conto pra ninguém que fomos Conça e eu.
E por falar em noite, eu tinha medo de ir ao banheiro à noite, então acordava a Conça que ia comigo. Muito boazinha a Conça.
ResponderExcluirMas depois arranjei outra solução.
Sempre que ia em casa, voltava com uma lata de goiabada e biscoitos maisena; não foi à toa que engordei dez quilos na U.R.
Pois bem. Acabada a goiabada, lavava a lata e deixava guardada para uma emergência noturna.
Geraldo escreve
ResponderExcluirSuely,onde foi que você escondeu esses 10kg,poís não me lembro de tê-la visto "gordinha".Minha imagem de você sempre foi de uma garôta esbelta e de uma postura impecável. Afinal de contas 10 quilinhis não são fáceis de se esconder.Para adiquiri-los haja goiabada e biscoito maizena.Se é dificil ganha-los,muito mais é perdê-los.
Quanto as latinhas de goiabada vazias,vamos dizer,que serviam de "piniquinho",né?
Falar nessas necessidades fisiológicas noturnas,lembro-me-não tem nada com a UR,mas vou aproveitar o gancho e contar-que quando trabalhava no interior,viajava e dormia em cidadezinhas,que,muitas vezes, o único hotel
existente por lá,era uma casarão,que servia de hotel.como de costume na época os banheiros ficavam no quintal das casas e era uma barra chegar até lá,principalmente quando chovia. Mas era hábito ter em cada quarto uma moringa,quartinha como se diz aquí no NE,junto com um copo.Porém viajante,os antigos caxeiros-viajantes,que não eram "flôr-que-se-mcheirasse",faziam o seguinte:esvaziavam as moringas e urinavam dentro delas.Dessa forma,como todo quarto tinha uma pia com uma torneira,o pessoal bebia áqua direto dela,poís a raça já sabia das sem-vergonhesas dos viajantes e nada de beber agua da moringa.Abraços.
Suely responde...
ResponderExcluirGeraldo, cheguei muito magrinha, talvez com 47 quilos, à U.R. Vinha de uma crise do que agora chamam de anorexia. Então, com 1m68, os 10 quilinhos ficaram proporcionais à altura, acho.
Quanto à lata de goiabada é isso mesmo. Mas tem uma história muito melhor que não posso contar, sobre o sufoco que passamos no Pacaembu. Tenho que deixar a personagem principal contar. Agora, por que na moringa e não direto na pia?
Porque é uma vocação secular e cultural do brasileiro optar por fazer a coisa torta e desonesta mesmo quando pode fazer a coisa reta e honesta. Não falha. Veja o caso do Collor: impichamos o cara da forma mais safada, e p'ra quê? o cara tá solto e é senador. Vejam a Operação Satiagraha (que eu chamo de "solta-e-agarra"): soltaram o ladrão e vão agarrar a polícia.
ResponderExcluirPor que mijar na pia se tem uma moringa?
Geraldo escreve
ResponderExcluirSuely,como diz o Mendel o povo brasileiro dá uma volta enorme para fazer a coisa errada,quando o caminho mais curto é o correto.
Na filosofia dos viajantes daquela época-hoje acredito que não haja mais isso-fazer na pia,não haveria possibilidade de outro colega beber urina ao invés de agua.Assim não haveria graça nenhuma na brincadeira.Poís exatamente a gozação era em cim disso.Claro,que só caiam na
brincadeira os novatos,já que os veteranos não caiam na esparrela.
Mendel,você falou no Collor,tenho a mesma opinião.Imagine,que agora como senador,foi eleito presidente da comissão de licitação do PAC,isto é,entregaram o queijo nas mão do rato..Esse é o nosso país e,embora depois de tanto tempo,temos de dar razão ao De Gaulle,quando disse: "este não é um país sério". Será que êle era adivinho ou sabia das coisas? Abraços.
Geraldo escreve
ResponderExcluirSuely,acho que você pode contar o milare sem falr no santo.Assim essa nossa curiosidade ficará satisfeita.O agente não é tão importanteo acontecimento é que tem importância. Se você quiser que a própria pessôa conte,instigue-a a fazê-lo ou peça autorização para contar.Abraços.
Suely diz: Imagine um dormitório no Pacaembu... "n" camas... nenhum mictório...
ResponderExcluirA imaginação da turma teve que funcionar.
Agora, contar como foi e quem foi... NÃO!
Geraldo escreve
ResponderExcluirNão vá me dizer,que foi na MORINGA? Não vejo mal nenhum em contar como foi,omita a pessôa.Conheço tantas maneiras de solucionar esse tipo de problema.Exemplo?numa cidadezinha do interior em Góias,quando havia festa da padroeira,que decorria na praça,não havia lugar para se urinar. As moças,quando se apertavam e tinham necessidade extrema,resolviam,fazendo uma roda,abrindo os vestidos,que eram saias rodadas e a necessitada se agachava no meio e se aliviava.As moças da roda,ficavam de costas para o centro do círculo,afim de evitar,que olhos masculinos curíosos,viessem verificar o que estava ocorrendo.Tudo muito simple,muito natural e extremamente aliviativo.Abraços.
Suely diz: é muito mais inusitado.
ResponderExcluirGeraldo escreve
ResponderExcluirPoís conte,já que após 47 anos nada é mais inusitado.Tudo é muito normal e possível.Assim você está despertando demais minha curiosidade e,acredito,de todos que lêm esse blog.
Estou vendo,que as nossas patiobinhas,não eram tão santinhas como pareciam,né?Abraços.
Suely diz: As patiobas não eram santas mas se comportavam como mandavam os bons costumes da época. Um dia a gente conta e você verá que é mais simples do que você está a imaginar.
ResponderExcluirGeraldo escreve
ResponderExcluirSe é mais simples do que eu penso,´pe bom contar logo,primeiro pela curiosidade e depois,é que já estou com 74 e talvez não haja tempo de esperar tanto. Mande ver
Aproveitando o ensejo,comunico a todos,que amanhã dia 30,a Suely colhe mais uma flôr no jardim da sua primavera. Uma salva de palmas para ela. MUITAS FELICIDADES!
E o que as ingênuas patiobas não sabiam à época é que os meninos roubavam-lhe calcinhas penduradas para secar. Quase 50 anos depois a revelação, aqui, no blog. Esses meninos...
ResponderExcluirGeraldo escreve
ResponderExcluirEssa de roubar as roupas íntimas das garôtas,não só patíobas,mas também das estudantes de veterinária e agronomia,já vinha de turmas anteriores as nossas e mais as das patíobas da estrada também eram comtempladas,só que o pessoal levava e não devolvia e nos alojamentos femininos,colocava0-se penduradas na arvore da amizade,só para ver as mocinhas mortas de vergonha tirando,com um bambú,as peças dependuradas. Isso fazia parte da nossa vivência e convivência no 47.No entanto ninguém se tornava inimigo por isso.Abraços.
Geraldo escreve
ResponderExcluirA suely contou acima o caso da pasta de dentes no soutien da Creuza e depois se arrependeram e retiraram.
A história que vou contar não hoyve arrependimento,foi executada mesmo.
Havia um comtemporâneo maranhensa,estudante de veterinária,que gostava de tomar umas e outras e,normalmente,quando o fazia em excesso,o que não era comum,mas as vezes se excedia.Quando isso acintecia,êle apagava de tal maneira,que ninguém conseguia acorda-lo.
Certa vez em que êle apagou,o pessoal que não brincava em serviço,resolveu fazer uma prezepada com o cara. Pegaram clara de ovo e passaram entre a cueca- naquele tempo as samba-canção- no bum-bum,exatamente naquela desfiladeiro formado pelas bordas da nádega direita com a esquerda e lá deixaram.
Dia seguinte o rapaz acordou e senti alguma coisa gelatinosa na região,passou a mão e ao olhar,pensou tratar-se de esperma. Ficou,como não podia deixar de ser,furioso. Ameaçou meio mundo de colegas,dizendo que matava o sacana,que havia feito aquela desgraça nele. O pessoal vendo que a coisa estava séria,resolveu abrir o jôgo e contou o que havia se sucedido. Foi muito difícil convence-lo da brincadeira.No final acabou aceitando a explicação dos colegas,mesmo por não haver nenhum indicio de penetração.Por via das dúvidas passou a beber com mais cautela,evitando apagões comprometedores.
Não sei se êle ainda é vivo,mas tenho a impressão de que até hoje deve duvidar se foi ou não brincadeira. Abraços.
Ô, Geraldo, acho que se o colega anos 60 vir esta postagem vai ter certeza de que foi brincadeira mesmo.
ResponderExcluirGeraldo escreve
ResponderExcluirSuely, você me despertou uma coisa da qual não havia me apercebido,quando escreví a matéria.Desejo,que o comtemporâneo ainda esteja vivo e que leia essa postagem.Eramos bastante ligados e trabalhamos juntos na diretoria da CAUR e mantinhamos uma bôa sintonia.
Desejo lembrar,que não fui eu o autor ou participante do fato,só soube no dia seguinte,
Nunca entrei no alojamento dos capa-gatos, a não ser na portaria por necessidade de resolver algo.Abraços.
Em represália a algum ato impopular da Reitoria, uma manifestação de desagrado foi montada por três vateranos da Agronomia, pacatos alunos,mas com mentes revoltadas.A uma hora da manhã, deixaram os alojamentos em um fusquinha, e subiram até o P1, parando quase em frente à residência do saudoso Prof Otávio Domingues. Ali, eles montaram um lançador tupiniquim de rojão (um cabo de vassoura com dois cilindros de papeão tirados de papel higiênico, aderidos ap cabo por fita adesiva). Instalado o lançador na inclinação calculada (o rojão deveria passar por cima da matinha e estourar em cima do telhado da casa do reitor), foram acionados, em sequência, dois rojões, com absoluto sucesso, a julgat pelas luzes que se acendiam naquela casa. Em seguida, envolvemos o lançador e mais dois rojões não usados em uma loan, colocamos no carro e voltamos felizes para o Alojamento 3.
ResponderExcluirNo dia seguinte, o Prof Otávio Domingues comunicou ao prefeito Barata que houve um crime em frente a sua casa. Escutou os tiros, e ao espreitar pela janela distante, viu ainda três homens embrulhando o cadaver e o colocando no carro, que fugiu em seguida...
Em uma festa beneficente na fazenda das Patiobas, estavam rifando um lindo rosário. Eu estava com meu colega de turma Clidenor, quando a Madamoselle chegou e ofereceu as rifas. Para ajudar, compramos. O ro´sario ela muito bonito e o Clidenor logo o cobiçou para ppresentear uma tia carola. Quase no final da festa, aparece a Madamoselle me procurando: Parabéns, você ganhou a o rosário. Clidenor ainda estava ao meu lado e reclamou: Isto não é justo. Eu, que sou católico fervoroso, queria tanto este rosário e o Ivan nem vai à missa... Ao que Madamoselle retrucou sem pestanejar: Então, ele é quem realmente precisa do rosário...
ResponderExcluirEm meados da década de 60, todos conheceram o Bicho Silêncio. Era um tipo, pelo menos, estranho: de óculos, forte, com o botão do colarinho sempre abotoado, e que não falava com ninguém, mesmo em sua turma, a de 66 ENA. Entre seus hábitos idiosincrásicos, um deles era tomar banho apenas de madrugada, quando todos já estivessem dormindo. Logicamente que este fato despertou inúmeras hipótese, fetiches e boatos. Seria apenas timidez exacerbada? Ele o teria pequeno demais? Ou assustadoramente grande? Mentes maquinavam. Um dia houve um complô para solucionar o mistério. Companheiros de quarto esperaram que ele fosse ao chuveiro, já de madrugada... Deram algum tempo para a ação da saponina e, pé ante pé, adentraram na área dos chuveiros, para susto do Bicho Silêncio, e para outro maior da turma investigadora: ele tomava banho de short... O mistério jamais foi solucionado...
ResponderExcluirNosso colega "anônimo" trouxe-me a lembrança de um amigo muito querido, o Barata, que acredito ser o Saul Barata (ENA 62). E trouxe ainda o fato de ter sido Prefeito, coisa que sempre pergunto e poucas pessoas sabem me informar.
ResponderExcluirObrigada, bom anônimo. E sua travessura foi das grandes!
A esta altura, passados tantos anos, a gente poderia saber os nomes dos peraltas...
Um abraço. Participe sempre.
Ivan, quer dizer que Mademoiselle tinha senso de humor?! A imagem que fazia dela era de uma pessoa severa, durona, sempre de mal-humor.
ResponderExcluirVocê tem contato ainda com as meninas da Fazenda Patioba? Gostaríamos de que também elas participassem de nosso encontro dos Anos 60.
Lembro-me que duas vezes Mademoiselle retirou as meninas do Cine-Teatro.
Uma vez em um show que fazia parte da Semana Panamericana (1960).
De outra vez no meio de um filme cujo nome não me lembro (tratava de um período pós guerra) e a música tema era "Saint Louis Blue".
Quanto ao Bicho Silêncio, é provável que fosse padre ou um católico muito fervoroso. Quando pequena estudei um ano em um colégio de freiras, era interna, e tomávamos banho com uma camisolinha, mesmo banho individual. Agora, ele, o Bicho, não precisava ser tão calado, não é?
Continue a nos brindar com histórias e casos dos Anos 60. É muito bom. Abraço.
Suely: Madamoiselle era uma pessoa fantástica, por debaixo de sua aparência austera. Uma leoa para defender as patiobas, mas quando lá havia festa, era uma hostess e tanto, muito afável e alegre. Quando soube do acidente que a levou, fiquei consternado, mas aquele episódio da rifa ficou para sempre. Em tempo: dei o rosário para o Clidenor. A tia dele faria melhor uso dele, mas pedi que ela rezasse por mim. Da Fazenda das Patiobas, tive durante muito tempo contato com Áurea, uma maranhense típica, com longos cabelos negros e um alvo sorriso. Ela voltou para São Luís e o tempo desbotou nossa amizade. Não sei de seu paradeiro, mas quem sabe ela não lerá esses comentários. Áurea era uma simpatia.
ResponderExcluirClaus e Eurico eram dois irmãos de Santa Catarina (ENA 66). Eles, como eu, trabalharam no restaurante da CAUR, servindo copos, para ajudar no parco orçamemto, quando éramos estudantes do Colégio Universitário em 1962. Depois que entramos na Agronomia, fazíamos parte das disputas no atletismo (100m rasos, salto em altura), e devido a isto, tínhamos o (mal) hábito de saltar nos corredores que dão acesso aos alojamentos, tentando tocar o teto. A gente conseguiu, mas precisamos de muitos slatos. Num deles, durante este "treinamento", logrei tocar o globo de luz. Desafiado, Claus tentou em seguida. Conseguiu, mas o globo despencou e abriu-lhe um corte na testa. Resultado: uma sanguera, dois pontos no Serviço médico e a garantia de permanência na equipe de saltadores.
ResponderExcluirQue saudade que dá, lendo tudo isso!
ResponderExcluirJusto na entrada do prédio da Biologia, havia um pé de cotieira. Uma árvore igual a tantas do 47, mas que ostentava em setembro gordos frutos couriácios, que abrigavam uma cápsula cordiforme e dentro dela dois grandes bagos, com fina casca e interior branco, consistente e delicioso... O que a maioria dos alunos não sabia é que a ingestão de meio bago resolveria uma prisão de ventre de uma vaca de 400kg. Então, em uma manhã fatídica, indo para a aula de Zoologia, ali estavam os frutos se oferecendo em profusão. Bastou um curioso rompê-los e provar obranco endocarpo (um gosto de amendoim acentuado), para os demais curiosos também o provarem. Eu comi duas dessas sementes. Durante a aula, vi alguns colegas se retirarem apressadamente. Eles não regressaram. Devia ter um estômago de avestruz, pois quando a aula terminou e regressávamos para o almoço na CAUR, eu ainda estava em perfeitas condições... até chegar em frente ao Diretório (andar térreo do alojamento feminino). Pareceu que todo o meu conteúdo se liquez. Sons,gases e peristaltismos se intercalavam intermitentemente. Não daria tempo de chegar ao alojamento. Entreguei meu material de aula para um colega e corri para o banheiro do diretório. Nesse dia e nos dois seguintes, não pude comer nada, só chá com açúcar. O doutor que me acudiu, vindo do Serviço Médico, riu muito quanto relatei a experiência. Daí aprendi o enorme efeito laxativo da semente da cotieira, que paralelamente também provoca cólicas insuportáveis. Dois anos depois (e acredito que mais algumas vítimas depois), a UR mandou cortar a árvore do Pavilhão de Biologia e outra que havia na entrada do da Química. Hoje, o Centro Esportivo Universitàrio da UFMG, em frente ao Mineirão, é parcialmente arborizado com cotieiras. Ao passar pelos frutos caídos, lembro-me do 47, de meu inesquecível piriri e me pergunto se ainda haveria mais curiosos.
ResponderExcluirSuely: o Barata, citado como prefeito, era realmente o Saul. O ataque terrorista à casa do reitor, citado pelo anônimo, realmente ocorreu. O fato está registrado em um caderninho de charges deito pelo tesoureiro da ENA 66, Ivan Sampaio. Ele deve ser um dos peraltas. Os outros dois, segundo o relato, devem ser seus companheiros de quarto, o Veit e o Vitor Ingo. poes eles tinham um fusca azul. Essa não é uma acusação formal, apenas o registro de uma suspeita. Poderemos checar com eles, no Encontrão.
ResponderExcluirIvan, o Mendel Rabinovitch, ENA 64, narrou-nos um fato muito parecido com este da fruta.
ResponderExcluir..............................................
Como terá terminado o inquérito do "ataque" à casa do Magnífico?
A fruta é essa mesma, da história que contei em algum lugar aí no blog, aquela que nos fez vomitar as entranhas no tanque do Pav. de Química.
ResponderExcluirIvan, o Claus (Magno Germer) morava comigo no 4o. alojamento. Acho que o nome do irmão dele era Carlos, e não Eurico. Estou tentando achar o Claus, você saberia em que cidade ele está? Aí fica mais fácil encontrar.
Mendel: o irmão do Claus é Carlos Eurico Magno Germer. Ambos jamais apareceram em nossas reuniões, mas estão em Santa Catarina. O Claus já foi secretário de agricultura em uma época. As árvores (cotieiras) foram exterminadas, mas posso levar uma fruta ao encontão para registro. É só não comer...
ResponderExcluirMendel: Claus Magno Germer é professor na Universidade Federal do Paraná. Anote seu e-mail cmgermer@ufpr.br Sendo companheiro de quarto no 47, talvez vc o motive a ir ao encontrão. Abraço, Ivan 66
ResponderExcluirGRANDE IVAN! Genial, obrigado, vou escrever para ele agora mesmo, eu ponho esse alemão na UR em dezembro nem que seja à base de porrada! É bom afirmar isso com todas as letras, pois daqui a pouco ele próprio estará lendo isso.
ResponderExcluirAbraço forte!
Entre o 1o e o 3o alojamento havia um grande gramado, sempre bem aparado. Mais adiante ficava um bosque de eucaliptos,que separava a Sericicultura dos alojamentos. Nas vésperas de prova de química analítica, o terror dos bichos de agronomia, eu armava e direcionava um rojão para explodir entre esses dois alojamentos, sempre por volta de 9 da noite. Havia uma bucha com alcool, três fósforos amarrados e um barbante comum, como pavio. Isso me dava tempo de acende-lo e regressar tranquilamente para o alojamento. Ia para os quartos de meus colegas, debruçads em cima dos cadernos, no terceiro andar do alojamento 3, com vista para o alojamento 1. De longe eu via a brasa do barbante e calculava o tempo restante. Então dizia para os colegas: em três minuts, um rojão sairá da matinha e vai explodir justo aqui...
ResponderExcluirEles diziam: não torra... Então eu me sentava à mesa de estudos e aguardava. De repente, o chiado forte no ar e segundos depois três tiros. Era divertido ver toda aquela gente que aparecia nas janelas, xingando atyé a terceira geração.
Cinicamente eu perguntava aos colegas atônitos e irritados: Não falei... Agora já sabem, era o tesoureiro da ENA 66 o autor da infração....
Foi duro aguentar as invasões militares nos aljaments. De repente, um apartamento era visado e tudo revistado (entendeeemos que a indicação viria dos deds duros...).O que estava sendo buscado? Livros considerados subversivs e armas... Os livros (poucos que haviam naquela categoria) desapareceram rapidamente, após a invasão do primeiro quardo. Já as armas, utilizadas para segurança pessoal (pois as imediações eram perigosa, principalmente à nooite), essas existiam em quantidade, inclusive entre as patiobas. Justo uma delas me pediu que escondesse a dela, uma pequena pistola, crio que 22. Ela era minha veterana na Agrnmia e eu, embora bicho, sempre arrasteu uma asa, limitado pela inacessibilidade platônica. O pessoal utilizava muito o vão por onde corriam os pesos das janelas guilhotina dos quartos. Dava para quardar até um rifle... Mas isto logo foi descoberto (dedo duro, creio) e este artifício foi logo descartado como esconderijo. Então, admirador deslumbrado, cavei um compartimento de uns 5 L cúbicos em meio à matinha de eucaliptos, no rumo da Sericicultura. Era todo feito com pedras, mas o tampo era de madeira, com plástico em volta. Ali coloquei o 22, tampei com terra e areia e marquei com duas pegras brancas, comuns na região. Muitos meses depois, o 22 voltou para a agora já formada, mas o esconderijo ali ficou. Vinte anos depois, decidi dar uma volta, após uma reunião da ADENA, e eis que ali estava o esconderijo, ainda perfeito. Mais dez anos se passaram e confirmei que o tampo colapsou... Mas quem precisaria agora de um esconderijo como aquele?
ResponderExcluirOriginalmente patiobas eram as meninas que estudaram na Fazenda Patioba. Depois as meninas que faziam na U.R. o curso similar ao da Fazenda também passaram a ser chamadas de patiobas.
ResponderExcluirCom a saída das patiobas do alojamento feminino as universitárias que moravam nesse alojamento, agora denominado F.1 devido aos vários alojamentos inaugurados, passaram a ser chamdas também de patiobas.
Por isso o amigo chamou de patioba a veterana da qual foi "bicho" que, no início dos anos 60, eram chamadas de verdureiras ou capagatos tanto quanto os rapazes.
Volte sempre amigo para dividir conosco suas memórias.
Obs.: Os colegas que não têm conta google podem começar seus comentários escrevendo: Seu nome disse:
ResponderExcluirE podem também acrescentar o curso e o ano em que se formou, se desejarem.
Geraldo Barroga-64 escreve
ResponderExcluirOs dedos-duros eram 6 e sofreram represálias de todo oresto do alunato,inclusive das patíobas,
eram nojentos,poís nunca abtes haviam se pronunciado nas diversas discussões de assuntos políticos ou religiosos,como era comum a "patota" realizar após o jantar em todos os locais abertos do alojamento e dentro dêles.
A primeira medida da coletividade foi de que ninguém se sentasse em mesa onde havia um dêles sentado.Isso provocava um problema de andamento no serviço do restaurante,já que as mesas eram servida em sequência,/Até que um dia resolveram,que os dedos-duros almoçariam em mesa colocada entre a cozinha e a dispensa. Não tinham acesso pela porta dianteira e sim pelos fundos do restaurante. Por conta disso vários colegas foram parar no quartel de Paracambí,onde o coronel comandante,se achava o maior guerreiro contra o comunismo.
Ainda em relação aquele período,pior que a invasão dos apartamentos;eram as invasoes nos restaurante poe militares,que comandados por um traidoe,apontavam quem deveria ser levado. Aquilo era excessivamente chocante,mormente para as Patíobas.
Em uma outra invasão a um dos aprtamentos a procura de livros subversivos,um sargento encontrou O CAPITAL,de Karl Marx e resolveu dar uma lida.Alguns alunos ficaram em volta e,de repente, o sargento exclama:não é que esse cara está certo! Nisso chega um tenente,vê o sarja lendo o livro e esbraveja,SARGENTO NÃO É PARA LÊR E SIM PARA DESTRUIR!
O período foi muito difícil e o surgimento dos dedos-duros,tirou-nos a tranquilidade de discutir todo e qualqyer assunto abertamente,com receio de que qualquer colega pudesse ser um entreguista.
Obs: gostaria muito,que os colegas se identificassem ao postar uma mensagem,qualquer que seja o assunto e não há mais razão para temer
represálias.Já vão quase 50 anos e tudo aquilo de ruim deixou de existir. Abraços ruralinos.
Geraldo escreve
ResponderExcluirOnde se lê Barroga,leia-se Barriga.
Uma traquinagem muito comum, feita com os companheiros de quarto que regressavam tarde da biblioteca, era desarmar os ganchos de sua cama patente (todas eram assim) e deixar a cama imperceptivelmente comprometida. Difícil era aguentar a hora da armadilha funcionar e fingir que estava dormindo. Chegada de seu estudo, a desavisada vítima sentava na cama para tirar os sapatos e... CRASH, PLAFT... #@$?... uma série de palavrões partia do incauto, e, sob os lençois, risos contidos eram denunciados pelo estertor corpóreo. Os que estavam dormindo se assustavam e engrossavam os risos e outros paçavrões.
ResponderExcluirHavia uma segunda manobra terrorista: tirar os pinos do armário. Quando a vítima ia abrí-lo, as porcas despencavam e era necessária uma boa agilidade para conter as duas bandeiras cadentes, uma para cada lado... Quem não passou por vítima e por algoz?
Vejam só! Então a traquinagem das meninas de colocar pasta de dentes no soutien da colega era brincadeirinha bem inocente.
ResponderExcluirAMAURÍ M. JESUS RODRIGUES/ENA-57 disse: Suely, posso mandar através do seu E.mail algum material (texto e foto) para você incluir no seu blog? Qual o seu E. mail? O meu é steisloff@terra.com.br
ResponderExcluir--------- EM TEMPO: MEU NOME É PAULO , DA TURMA "VET-62" ----------
ResponderExcluirPaulo, nos anos 60 e 61 (nós) estávamos lá, sua turma e a minha. Pode contar o prometido. Seja bem vindo.
ResponderExcluirPREZADA SUELY
ResponderExcluirMAIS UMA VEZ DIGITO MEUS SINCEROS AGRADECIMENTOS POR TER CONFIRMADO MEU PRIMEIRO CONTATO, O QUE MUITO ME ALEGROU !
PERDI AS DUAS PRIMEIRAS RESPOSTAS POR ALGUMA "IMPLICÂNCIA DOS ACONTECIMENTOS", TALVEZ POR INTERRUPÇÕES DE OUTRAS PESSOAS PRESENTES (O MELHOR É DIGITAR NOITE AVANÇADA), OU POR TER ESBARRADO EM TECLAS ERRADAS (DESCULPAS DA "MELHOR IDADE"...).
COMO CITEI EM UMA DAS MENSAGENS "PERDIDAS",
TENHO QUE ORGANIZAR UMA "PAUTA" OU AGENDA COM TEMAS E ASSUNTOS DIVERSOS DE INTERESSE COMUM DA ÉPOCA EM QUE TIVEMOS PRIVILÉGIO DE ESTUDAR NAQUELA ÓTIMA COMUNIDADE ESTUDANDIL !
DE IMEDIATO, NÃO ENCONTREI NENHUMA REFERÊNCIA RELACIONADA COM A "Dona" EDITH (CITADA COMO A "CHEFE DAS MENINAS" EM UMA PARÓDIA UM TANTO IRREVERENTE, PELOS QUE VOLTAVAM DAS FARRAS QUE ANTECIPAVAM A DATA DAS FORMATURAS)!
OUTRA PESSOA, TAMBÉM MARCANTE PELA ELEGÂNCIA E MODOS POLIDOS, QUE SEMPRE A ACOMPANHAVA AO VIR PARA O RESTAURANTE, ERA A EUDÓXIA, QUE COM SUA DELICADEZA, CONSEGUIA SUPERAR O PROBLEMA FÍSICO.
POR ENQUANTO É SÓ. DEPOIS IREI ORGANIZAR MELHOR A SEQÜÊNCIA DE TEMAS FUTUROS !
CORDIAIS "AMPLEXOS" (gostou ?). ACEITE O MEU "ATÉ DE REPENTE", NÃO MAIS QUE "DE-REPENTE" !
Paulo
ESCLAREÇAM :
ResponderExcluirAFINAL "BEBEL" É O APELIDO DA "Dona" EDITH ?
NINGUÉM SABE INFORMAR ALGO SOBRE A EUDÓXIA ?
TAMBÉM NINGUÉM DIZ NADA SOBRE O SERPA SIMÕES, QUE SEMPRE ESTAVA COM ELA NA VARANDA DO RESTAURANTE. EMPUNHANDO UMA SOFISTICADA MÁQUINA FOTOGRÁFICA (YASHIKA OU PARECIDA)?
Bebem é o apelido da governanta das meninas. Não sei o nome dela.
ResponderExcluirAs patiobas do alojamento tinham a diretora Maria Neusa, a tia Candinha (não sei o nome), grisalha, e a Bebem (tb não sei o nome).
ResponderExcluirNão conheci D. Edith em 60 ou 61. Pode ser de outro período.
É... só pode ser a "tia Candinha", talvez a conhecida "dona Edith". Não sei qual era a sua função no magistério rural.
ResponderExcluirObrigado pela tentativa de esclarecer.
Até breve !
Olá, sou Juliana Antunes, 19 anos, aluna de Bacharel em Hotelaria, 2010-2, da UR (hoje, Ufrrj).
ResponderExcluirFiquei incrivelmente maravilhada com essas relíquias que vocês têm chamado de "histórias de suas épocas". Desculpe se estou invadindo um espaço que deveria ser somente destinado aos alunos/amigos de vocês, mas não pude deixar de ler TUDO que foi comentado nesse tópico "Burlando Regras - anos 60".
Que dizer que acho muito legal vocês, depois de tanto tempo, ainda tentarem manter esse contato com encontrões ou simples postagens aqui no blog.
Quero dizer que invejo a época e a vida que vocês levaram enquanto alunos da UR. Cada peraltisse aprontada nos alojamentos (que, se querem saber, ainda existem, rsrs), o esforço de vocês com relação aos estudos, mas principalmente, a coragem e a perseverança de viverem tempos de grande tensão em relação as invasões militares e essas constantes observações e represálias, como dito antes aqui. Às vezes é difícil acreditar que coisas assim aconteciam em nossas universidades, com nossos amigos, conhecidos, ou até mesmo, nossas famílias, e ainda assim proseguir com a vida, sorridentes, e esperançosos.
Desejo que vocês continuem mantendo esse contato com o grupo de vocês. É sempre bom reviver tão lindas memórias.
Espero que eu não tenha sido entrometida (rsrs) ao escrever pra vocês. E gostaria de pedir pra à vocês, se possível, que entrassem em contato comigo através do meu e-mail, sei que isso é estranho, mas gostaria de ouvir mais de vocês, dessas histórias que à muito, nos é privada de saber.
...
e-mail: juh.rj.net@hotmail.com
...
Muito obrigada pela atenção de vocês.
Desculpem-me por qualquer coisa.
Aguardo o contato de vocês!
Juliana Antunes de Oliveira.
Juliana, seja bem vinda. Que a Rural fique sempre no seu coração, como ficou nos nossos.
ResponderExcluir.
ResponderExcluir...... Paulo estranha (e indaga):
Sabia que a Rural foi dicotomizando seus cursos até chegar um total enorme para a sua capacidade inicial (Originalmente apenas Agronomia, Veterinária e Magistério Rural (uma espécie de curso normal da roça)
Ao constatar agora a existência de bacharéis em hotelaria, fiquei estarrecido !
Quantas turmas já colaram gráu? Desde quando?
Onde ficam seus "hotéis-escola", obviamente indispensáveis para seu treinamento ?
O entorno da Rural, tem no máximo motéis, uns locais de hospedagem improvisados (tipo "hostel") e vagas para estudantes no centro de Seropédica, sem falar nas "hospedagens por hora" já famosas...
Quando lecionei na UFF, tive por vêzes que cobrir a falts de mestres no horário noturno, mas a experiência foi muito interessante.
Alguns trabalhavam de dia e eu admirava seu esforço.
Entretanto, me impressionou um deles que fazia o inverso:
Freqüentava as aulas durante o dia e a noite trabalhava na recepção do Leme Pálace Hotel, tendo que inspecionar outros setores, além da recepção.
Foi o Lourenço (seu nome) que me esclareceu
porque tive um desarranjo intestinal em um restaurante de Niteroi, após comer um "Bife à Chateaubriant"...
- É uma falha grosseira na cozinha, que no fim da noite não limpa corretamente a chapa. Acumulam-se ácidos graxos terríveis para os clientes dos dias seguintes... Está certo em não voltar lá!
Esta é apenas uma das faces profissionais do
"especialista prático em hotelaria" na época em que não existiam faculdades deste ramo...
Uma das compensações era nas horas de nenhum movimento, poder conversar com pilotos de empresas aéreas conveniadas, que alí faziam o repouso mais que obrigatório! As companhias de aviação honravam seu compromissos de horários, sem atrasos, mudanças nem o asqueroso sistema atual de "lotadas" (atrasam os voos até completarem quase a lotação total...).
Esquecendo esta anarquia atual, nos 727 que mais parecem ônibus de subúrbios afastados, tal o seu desconforto, naquela época dos confortáveis e pontuais turbo-élices ( Viscount, Electra, etc.) até as tripulações eram mais bem humoradas e o saguão do hotel era o local para contar anedotas e "trotes".
As "aeromoças" (na época preferiam dizer que eram "moças" -virgens- e assim melhorar a sua imagem para o público em geral), quando terminavam o curso e o estágio, faziam a sua "estreia", quando eram observadas e avaliadas pelos comandantes das naves.
Lembro de pelo menos duas "pegadinhas" das mais gaiatas, que deixaram pelo menos duas aeromoças apavoradas, querendo fugir do avião !
Como já escrevi demais, aguardo manifestação de algum(a) curioso(a), para contar...
São mesmo divertidas...
Comuniquem !
Cambio Final !
.
Paulo reitera:
ResponderExcluirEspero que a Juliana volte a olhar este "blog" de abertura.
Ou que pelo menos alguma outra "alma piedosa" apareça, para justificar minha participação.
Cambio Final !
Paulo, o curso de Magistério Rural e o de Agrotécnica foram tomando outras formas e subdividindo-se em vários outros curos, incluindo Hotelaria.
ResponderExcluirA Rural de hoje não é a NOSSA UR. Não tem mais 400 alunos mas sim 4.000 não tem mais alojamento para todos e a turma tem que morar no entorno. Seropédica não é mais um lugarejo.
O importante é que somos todos ruralinos e o blog está aberto ao pessoal dos anos 60 e também aos visitantes principalmente os delicados, como a Juliana. É nosso dever recebê-los bem.
.
ResponderExcluirPaulo VET-62 falou (e disse):
Concordo plenamente consigo!
A "NOSSA RURAL" não mais existe, exceto na memória dos que, como nós tiveram o privilégio de poder usufruir a sua fase áurea!
Não éramos "mais uma" universidade entre outras, tendo então voz ativa e destaque na área agro-pecuária, onde dirigentes competentes vinham das suas instituições de pesquisa, trazer a sua vivência e conhecimentos.
O Instituto de Ecologia e Experimentação Agrícola (I.E.E.A) e o Instituto de Biologia Animal (I.B.A.) tinham grande destaque como "celeiros de cérebros", subordinados com outros institutos e as
"Escolas Nacionais" (E.N.V. e E.N.A.) na seqüência da orientação profissional fornecida pelas escolas de Educação Familiar Rural e Agrotécnica (na época já com dicotomia em "Agricuultura" e "Prática Veterinária", de 1956 em diante).
Todo este conjunto era dirigido pelo "Centro Nacional de Ensino e Pesquisas Agronômicas" (CNPA), Com ênfase especial para o ensino.
É óbvio que a distribuição de recursos e vagas era meticulosamente planejada, selecionando alunos em exames vestibulares independentes.
Era fundamental a presença de alunos "cativos" residentes, tanto na ENV, na ENA, como na Agrotécnica e na EMERD, podendo se dedicar integralmente ao estudo e preparação para concursos.
Os alojamentos, a sua capacidade, o nosso refeitório, a cozinha, a padaria, etc, com as respectivas equipes de apoio, eram fundamentais. O mobiliário a conservação e a manutenção em geral também eram regidos por uma logística bem dinâmica, para 400 alunos viverem sem problemas !
A Cooperativa (CAUR) supria outros aspectos como cantina, lanchonete, barbearia, etc. além da "Fazenda dos alunos" (FAUR), tudo como se fosse uma "mini-cidade".
Era fabuloso o princípio democrático que orientava as eleições da cooperativa, com todos os candidatos da chapa derrotada constituindo o conselho fiscal que controlava os vencedores.
A orientação geral seguia as normas formuladas pelos "Clubes 4-H" (head, hands, hearth, health) que são regidos pelo "United States Department of Agriculture". Seus objetivos e orientação são muito importantes, mesmo após os 19 anos de idade dos seus membros.
Esta "máquina" administrativa funcionou muito bem até o governo federal começar a "meter o seu bedelho" em assuntos fora da sua competência !
Visando deixar um "gancho" para o próximo contato, tudo se complicou com a "CAMPANHA DOS 99 POR CENTO", um absurdo !
Em resumo, HAVIA PLANEJAMENTO E RESPONSÁVEIS !
DEPOIS...
COMO DIZIA LUIZ-XV:
"APRES MOI, LE DILUVE"!
......
Boa noite pessoal!
ResponderExcluirBem...como podem ver, estou ligada aqui no blog de vocês. Aos que perguntaram por mim (risos): Estarei aqui sempre que possível. Só não apareço todos os dias pois faço estágio de manhã (estou cumprindo horas para concluir um curso técnico de eletromecânica que fiz na FAETEC..) e tenho que estudar na Rural à noite, além de ter que arrumar tempo para fazer os trabalhos de casa e manter uma vida social...o que tem sido muito difícil...(risos)
Bom, não lembro quem havia perguntado mas..o curso de Bacharel em Hotelaria foi criado em 2009, tendo sua primeira turma ingressado em 2010-1; portanto, ainda não temos nenhuma turma formada.
Com relação "aos" hotéis-escola, foi feito um planejamento para a construção de um dentro do campus da UFRRJ. Tudo já foi aprovado. Na segunda-feira, dia 25/04/2011, alguns de nossos professores e alunos estarão viajando para Barbacena-MG para visitar uns hotéis-escola que servirão de exemplo em comodidade, estruturação, serviços, etc. Mesmo que as obras ainda nem tenham começado, o término da construção está previsto para o meado de 2013...(não sei se devemos levar essa informação à sério, pois nós alunos estamos duvidando de tal).
Só para informação de alguns, não sei se vocês sabem, mas a UR tem um hotel em funcionamento dentro do seu campus, em Seropédica. Chama-se "Hotel Universitário". Ele é aberto ao público. Sua tarifa é bem baixa (cerca de R$12,00 a diária), porém os alunos não podem se hospedar nele, somente professores e outros. Quem se hospeda nele também não pode ficar muito tempo por lá, mas esse é um assunto que eu não tenho muito conhecimento.
Realmente, hotéis-escola são indispensáveis para nós de hotelaria, assim como nossos laboratórios, porém, nenhum desses ainda nos foi dado, somente as ideias..
Com relação aos meios de hospedagem em Seropédica, creio eu que a situação não mudou muito do que vocês já conheciam, isto é, apenas alguns motéis e hotéis à beira da estrada oferecendo péssimos serviços e atendimento aos clientes. Inclusive, esse é o tema de um projeto de extensão de uma professora minha lá da Rural [Salomé o nome dela]. Seu projeto tem como título o seguinte: Revitalizando os meios de hospedagem em Seropédica. Acho que é bem isso que Seropédica tem precisado que alguém dê atenção.
E bem, com relação aos novos cursos na UR, não foi apenas o de hotelaria a ser criado, também temos Relações Internacionais, Ciências Contábeis, Farmácia, Administração Pública, Direito [no campus de Três Rios, se não me engano], dentre outros, todos recentemente criados [em 2009].
...
Bom, após tooooodo esse comentário, nada como relaxar e animar nossos ânimos ouvindo as pegadinhas com a duas pobres aeromoças que o senhor "Paulo" havia prometido contar. Estou aguardando!!!
...
Gostaria também de saber mais sobre vocês..qual curso fizeram, quantos anos têm, o que têm feito hoje em dia..mas principalmente, como eram suas épocas de UR, isto é, o Restaurante Universitário por exemplo(ouvi dizer que haviam garçons que os serviam, uma linda mesa arrumada para cearem, etc.
...
Tenho uma dúvida: Quem eram as(os) "Patiobas"? Onde moravam? Com quem? E, por que esse apelido?
...
Bem, uma boa noite à todos!
Tenho que ir dormir (estou caindo de sono aqui!)[risos]
Que Deus vos abençoe!
Até mais!!!
Juliana
Juliana, eu fui (sou) patioba.
ResponderExcluirExistia em Seropédica uma fazenda chamada Patioba onde funcionava uma escola de economia doméstica. Os rapazes chamavam as meninas de lá de patiobas. Então, por similaridade, chamavam assim também as meninas do curso de economia doméstica que funcionava no alojamento feminino (era um só).
Naquela época só existia superior de Agronomia e Veterinária e as turmas eram quase que totalmente de rapazes.
O meu curso de Magistério de Economia Doméstica foi precursor do seu curso que é um dos cursos em que foi subdividido a Escola Técnica, após passar por muitas transformações.
Eu me dava mais com os rapazes da Agronomia. A maioria do pessoal que posta no blog é de agrônomos. Porém também temos veterinários que têm postado no blog , que, afinal, é de todos.
Abraço, Suely
Juliana, no tópico O Restaurante - A CAUR deste blog tem a foto do restaurante. Belíssimo.
ResponderExcluirSuely,
ResponderExcluirMuito obrigada pela atenção.
Estou gostando muito de conhecer mais e mais sobre vocês, pena que os outros pararam de postar (risos)..
...
Até a próxima!
Juliana