sábado, 31 de janeiro de 2009

Festas ao Ar Livre: juninas churrascos olimpíadas




Suely,diz...
Gostaria muito de lembrar-me de detalhes de uma olimpíada que assisti na U.R. porém só me lembro de muitos rapazes vindos de outras faculdades para participar dos jogos. Lembro-me que entre eles estava meu primeiro namoradinho, um "deus grego" a quem fingi que não vi. Acho que era 1960.
Lembro-me também de uma tremenda festa junina, em 1961, onde um boi foi abatido pelos alunos e me lembro que, enquanto a festa rolava, fiquei na cozinha do restaurante ajudando João Carlos Palma (1961) a cortar carne e fazer espetos para os churrasquinhos que seriam vendidos nas barracas.
Já estava exausta e os espetos não acabavam! Quando fui liberada pelo J.C.Palma, lá fora, dancei uma valsa (por que cargas dágua valsa?) com o Ricardo von Sydow.
E você, lembra-se dessas e de outras festas ao ar livre? Venha comentar também.
Fotos: Árvore da Amizade - Acervo de Manoel Coimbra (Pinochio); foto do time de futebol - Acervo do Mendel Rabinovitch

Os Bailes


Suely, disse...
Os grandes bailes eram realizados no Clube Social que pertencia, se não me engano, à Sociedade local.
Quartas-feiras eram dias de bailinho na sala de TV. Trimestralmente ali fazíamos também as festas dos aniversariantes, organizadas pelas patiobas que, sob a "batuta" da dir. Maria Neusa, ofereciam o bolo e os refrigerantes.
Os preparativos de beleza das patiobas para a festa levavam o dia inteiro. No cabelo usávamos cerveja branca, depois aqueles horrorosos rolinhos e sentávamos na varanda para secar ao sol. Procurávamos caprichar no vestuário, maquiagem, penteados.
Eu e Conceição, quando não tínhamos aquelas meias finas que se usava na época, passávamos base de rosto nas pernas e uma fazia o risquinho vertical na parte de trás da perna para parecer que era a costura da meia. (O bom é que a "meia" sempre ficava com o risquinho certo, sem sair do lugar). Para ir ao Social pegávamos aquele ônibus cinza. No baile bicávamos a cuba-libre ou o hi-fi dos meninos pois Bebém (uma de nossas governantas) ficava de olho.
Recusar convite de algum rapaz para dançar? Nem pensar! Não existia isso na época.
Patiobas, venham contar mais. Verdureiros, Capagatos, os meninos da Agrotécnica, estudantes, professores, funcionários, como "viam" os bailes? Venham contar aqui.
Obs.: Foto do perfil de Cleuza S.Prisco (Cleuza e Alberto Moraes)

O Restaurante - a CAUR


Suely diz...
Quando entrei para pesquisar as comunidades da Rural, do Orkut, li muito sobre a péssima maneira como os estudantes alimentavam-se. Daí postei lá que, em minha época, havia um ótimo restaurante, servido por garções. Isso deu um reboliço em todas as comunidades como se fosse uma irrealidade. Então senti-me na obrigação de desvendar o mistério e contar como era o NOSSO restaurante; as mesas forradas com toalhas, farta comida, serviço de garçon. Somente quando foi postada uma foto do restaurante é que minha história ficou confirmada.
Para mim e para minhas amigas patiobas, as refeições eram a parte mais importante do dia pois era quando podíamos bater-papo com os amigos universitários.
Então, você estudante, professor, funcionário que tem histórias para contar sobre a CAUR e o Restaurante, venha contar aqui.

Viagens


Suely diz...
Entre os anos 60 e 61, nós, patiobas da EMERD, fizemos várias viagens. Em uma delas, rumo à UREMG - Viçosa - MG, paramos em Belo Horizonte onde nos hospedamos em um Batalhão da Polícia Militar. No dia seguinte fomos assistir à formação dos soldados. Os oficiais elogiaram-nos por nos perfilarmos ao ouvir o Hino Nacional. A 40 minutos de B.H. paramos num lugar paradisíaco chamado Retiro das Pedras.
Ao passarmos por Juiz de Fora, na ida, vimos pela primeira vez o refrigerante 7 up (sevenâp) que nossa querida Conceição pediu 7 up (sete up). Coisas da Conça.

Também fomos a São Paulo e ficamos hospedadas no Pacaembu onde tivemos que tomar banho coletivamente pois não havia banheiros femininos. À noite o dormitório não tinha sanitários e há muitas histórias interessantes a serem contadas sobre isso por minhas colegas patiobas. Também fomos ver a novidade: cinemascop. Parece que era uma tela de ponta a ponta da parede, meio curva. Conceição, Heloisa e eu, já sem grana, juntamos nossas moedas e nos despedimos de S.Paulo dividindo uma pizza brotinho.

Por não termos recursos financeiros, ficávamos hospedados nos lugares mais inusitados, geralmente masculinos. E, quando viam chegar aquela turma de garotas tratavam de arrumar um baile e tínhamos que dançar, apesar do cansaço. Numa das vezes, Heloísa estava tão cansada que levantava a perna a cada vez que mudava de pé, o que nos fez rir muito.
Patiobas, Verdureiros, Veterinários - estudantes ou professores - funcionários da U.R. - venham contribuir com as histórias de viagens.
Obs.: Foto do perfil: Mendel Rabinovitch

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Curso, Época e Colegas de quarto.


Suely diz...

Entrei na U.R. em 1960 para fazer o curso de magistério rural, na EMERD, Escola de Magistério de Economia Rural Doméstica. Formei-me em 1961 e no início de 1962 cursei Orientação Vocacional promovido pela EMERD. Maria Neusa era a diretora da Escola e duas governantas tomavam conta das alunas: Bebém e Tia Candinha, que o Celso Monnerat, agrônomo da turma de 1961, chamava de Vovó Cambinda. Minha turma era pequena, no máximo 15 alunas com as quais, em sua maioria, hoje, 2009, ainda tenho contato. Minhas colegas de quarto eram Conceição e Cleuza e, ainda no mesmo apartamento, Heloisa e... (não lembro)
E, graças à era da internet, hoje estamos também em contato com antigos amigos de U.R. o que me impulsionou a criar este blog.
E você? Conte aqui.
Obs.: Foto do perfil: Amigos da Década de 70

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Chegada à Rural

Conheci a U.R. poucos dias antes de lá chegar para prestar vestibular para a Escola de Magistério de Economia Rural Doméstica. Ver aquele colosso que é o Predio I, deixou-me maravilhada. Meu objetivo era concluir o curso, que correspondia ao segundo grau, à época, e trabalhar com Extensão Rural. Tudo era tão lindo. Nossos quartos eram umas gracinhas, com colchas iguais em todas as camas. O restaurante. Ah! O restaurante! Aulas em anfiteatros. Demais.
Comecei um ciclo novo em minha vida, época em que era feliz e sabia.