quarta-feira, 18 de novembro de 2009

100 anos de Rural - Comemorações ao longo de 2010.


Em 1910 foi inaugurada a Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária, que funcionou primeiro no Maracanã, no palácio do Duque de Saxe.
Seu primeiro diretor foi Gustavo Rodrigues Pereira D´utra, cuja foto está no perfil deste tópico.
O Campus da U.R. só veio a ser inaugurado em 1948.
Que tal reconstituirmos a história e trajetória da U.R., desde seus primórdios?


2010 - CENTENÁRIO DA RURAL

A UFRRJ está programando uma série de atividades para comemorar seu centenário de origem.
E o Encontrão faz parte delas.


Siga o link: http://www.ufrrj.br/cem-anos/

VAMOS PRESTIGIAR OS EVENTOS COMEMORATIVOS DOS 100 ANOS DA RURAL.

27 comentários:

  1. PEDRO MATTOS, DISSE...

    HOJE FINALMENTE 12/12/2009 (DIA DO ENCONTRÃO) REVI COLEGAS QUE NÃO VIA HÁ EXATAMENTE 42 ANOS, ALGUNS OUTROS, HÁ MAIS TEMPO.
    REVÍ DA ENV , OS GAZAIS (JOSÉ – 66 E O FERNANDO – 72) O GENNARO – 63, A GELMA – 67, O GETÚLIO E A DIONE – 68.
    DA ENA TINHA O VARETA, O CARA DE CAVALO, O TONINHO, O IVO, O DÓ-RÉ-MÍ (67) O FRAJOLA – 68 , O ALBERTO MONTEIRO – 65 E MUITOS OUTROS.
    DA PATIOBA ENCONTREI A MARIA AMÉLIA.
    FOI REALMENTE UM GRANDE DIA, COROADO COM A IDÉIA DO GERALDO DUZI (ENA-63) DE SE FAZER EM TODO SEGUNDO SÁBADO DE DEZEMBRO O DIA DO EGRESSO DA UNIVERSIDADE RURAL MAS PARA ISSO TEREMOS QUE NOS ORGANIZAR, CONFORME DECLAREI NO GUSTAVO DUTRA.
    CASO A IDÉIA PROSPÉRE COLOCO-ME A DISPOSIÇÃO DA REITORIA PARA VOLUNTARIAMENTE ORGANIZAR O PESSOAL DA ENV, POIS 2010 SERÁ O ANO DO CENTENÁRIO DA UR, BASTANDO PARA TANTO CONTACTAR-ME PARA DELINEAR-MOS O PROJETO DO ENCONTRÃO DO CENTENÁRIO JUNTAMENTE COM AS PATIOBAS, COM A ADENA E OS AGROTÉCNICOS.

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  2. Gazal disse
    Pra descrever o encontrão só mesmo esse texto de Fernado pessoa:
    O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas sim na intensidade com que elas acontecem, por issop existem momentos inesquecíveis,coisas inexplicáveis e pessoas incomparaveis.
    Esses momentos, essas coisas e essas pessoas estavam lá!
    Gazal 18/12/09

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  3. Pedro, sugiro escrever seu oferecimento ao Reitor diretamente no site da Rural.
    http://www.ufrrj.br/cem-anos/

    Gazal - que evocação mais de acordo! É isso mesmo.

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  4. A foto e as informações no cabeçalho deste tópico me foram cedidas pelo Mendel Rabinovitch, agrônomo de 1964.

    4 de abril de 2009 11:18
    Anônimo disse...
    Geraldo escreve ( história da UR)
    Em homenagem aos 100 anos da nossa Universidade Rural,no próximo ano,vou contar aquí um pouco da história daquela instituição de ensino. Me desculpem se houver alguma falha e isso acontecendo,favor corrigir ou acrescentar o que fôr de utilidade para o que representa a UR em nossas vidas.
    Possivelmente,farei a exposição em duas ou três partes,em virtudo da extensão do assunto.

    A Universudade Federal Rural do Rio de Janeiro(UFRRJ) tem sua origem no Decreto 8.319 de 20 de outubro de 1910,assinado per Nilo Peçanha Presidente da República, e por Rodolfo Nogueira da Rocha Miranda,então Ministro da AGricultura. Nêle se estabeleceu as bases fundamentais do ensino agro-pecuário no Brasil,criando a Escola Superior de Agronomia e Medicina Veterinária,cujo primeiro diretorfoi o Engenheiro-Agrônomo Gustavo Dutra.A sede foi instalada, em 1911,no palácio Duque de Saxe,onde hoje está CEFET/MEC,no Maracanã,Rio de Janeiro.
    Inaugurada oficialmente em 1913,funcionou por dois anos em seu campo de experimentação e prática agrícola em Deodoro,também no Rio..Fechada sob alegação de falta de verbas para manutenção,em março de 1916 fundiu-se a Escola Agrícola da Bahia e à Escola Média Técnico-Prática de Pinheiro,onde hoje estão instalados os campos de Pinheiral e a Escola Agro-técnica Nilo Peçanha.
    Nesse mesmo ano diplomou-se a primeira turma de Engenheiros-Agrônomos,com apenas dois alunos,,a primeira turma de Médicos Veterinários,com quatro alunos.
    Em 1918 a Escola foi transferida para a Alameda são Bôa Ventura,em Niterói,onde funciona hoje o Horto Botânico do estado do Rio de janeiro.O seu novo regulamento só foi aprovado em 1920,quando foi criado mais um curso, o de Quimica Industrial.Em 1927,a Escola mudpu-se para a Praia Vermelha,no Rio de Janeiro. Em fevereiro de 1934, o Decreto 23.857 transformou os cursos na Escola Nacional de Agrônomia,Escola Nacional de Medicina Veterinária e Escola Nacional de Química.A Escola Nacional de Agrônomia subordinava-se à extinta Diretoria do Ensino Agrícola,do Departamento Nacional de Produção Vegetal; a Escola Nacional de Veterinária ao Departamento Nacional de Produção Animal,do Ministério de Agricultura. A Escola nacional de Química, transferida para o antigo Ministério de educação e Saúde,viria a constituir-se na Escola de Engenharia Química da atual Universidade Federal Rural do Rio de janeiro - antiga Univesidade do Brasil.
    Em março de 1934, as Escolas Nacional de Agrônomia e Nacional de Veterinária tiverem o regulamento comum aprovado e tornaram-se estabelicementos-padrão para o ensino agrônomico do país.Neste ano formaram-e 12 Engenheiros-Agrônomos e 16 Médicoa Veterinários.
    A portaria ministerial de 14 de novembro de 1936 tornou as Escolas independentes,com a aprovação de seus próprios regimentos.
    Em 1938, o Decreto-Lei 982 reverteu a situação - enquanto a Escola nacional de Agrônomia passou a integrar o Centro de Ensino e Pesquisas Agrônomicas(CNEPA),recém-criado,a Escola Nacional de Veterinária passou a subordinar-se diretamente ao Ministro do Estado.
    AQUÍ SUSPENDO A PRIMEIRA PARTE E CONTINUAREI
    ONDE NASCE A RUAL
    AGUARDEM!

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  5. 5 de abril de 2009 05:43 Geraldo:
    Anônimo disse...
    HISTÓRIA DA RURAL (2ª PARTE)

    NASCE A RURAL
    O CNEPA foi reorganizado em 1943,pelo Decreto-Lei 6.155,de 30 de Dezembro.Nascia a Universidade Rural,abrasngendo na época a Escola Nacional de Agrônomia(ENA),a Escola Nacional de Veterinária(ENV),Cursos de Aperfeiçoamento e Especialização,Cursos de Extensão ,Serviço Escolar e Serviço de Desportos.
    Com os Cursos de Aperfeiçoamento e Especialização iniciava-se um programa de treinamento pós-graduação para áreas específicas dos currículos de Agronômia e Veterinária.
    Um ano depois, o novo regimento do CNEPA,aprovado pelo Decreto-Lei 16787,unificou os novos cursos de aperfeiçoamento,Especialização e Extensão,além de criar o Conselho Universitário,à semelhança do hoje existente.
    A Universidade além de consolidar os novos cursoa e serviços criados,tomava as providências para, em 1948, transferir o seu CAMPUS para as margens da antiga rodovia Rio-São paulo,hoje BR-465.
    Instalada em uma área de 3.024 hectares, a època no antigo distrito de Seroppédica,hoje municipio. Com uma área construida de 131.346 m² ,equivalente a 13,13 ha,ocupandoa 2,3% da área toal.
    O ano de 1961 trouxe um novo Decreto, o 50.113,que,mais uma vez,alterou o regimento do CNEPA - a Universidade ganhou um novo orgão, a Escola Agrícola,então denominada Escola Agrotécnica ILDEFOSON sIMÕES lOPES.

    O atual nome

    a ATUAL DENOMINAÇÃO - Universidade FederalRural do Rio de janeiro - veio com a Lei 4.759, de 1965.
    A UFRRJ, uma autarquia desde 1968,passou a atuar com uma estrutura mais flexível e dinâmica para acompanhar a Reforma Universitária que se implantava no país. Com a aprovação de seu estatuto, em 1970, a universidade vem ampliando suas áreas de Ensino,Pesquisa e Extensão,tendo, em 1972,iniciado o sistema de cursos em regime de créditos.
    ALGUNS DADOS SOBRE A ATUAL UFRRJ: nº aproximados
    - Docentes - 598
    - Discentes - 8.000
    pós-graduação - 1.600
    Nomenclatura em nosso tempo- Universidade Federal Rural do Brasil( UFRB)
    Atual -Universidade Federal Rural do Rio de janeiro (UFRRJ)

    CRIAÇÃO DOS CURSOS

    Em 1966 é criado o curso superior de Química.
    Em 1968,as Escolas nacional de Agrõnomia e Veterinária se transformaram em Curso de graduação.
    Em 1969,são críados os cursos de Licenciatura em História Natural,Engenharia Química e Ciências Agrícolas. Em 1970,tiveram ínicio os cursos Geologia,Zootecnia, Administração de Emprêsas,Economia e ciências Contábeis. Em 1976, foram criados os cursos de Licenciatura plena em Educação Física,Matemática,Física e Bacharelado de Matemática.
    O primeiro curso noturno - Administração de Emprêsas -iniciou suas atividades em 1990. Em 1991,foi criado o Curso de Engenharia de Alimentos.
    Os primeiros cusos de pós-graduação na UFFRJ iniciaram as suas atividades em 1965. Foram oferecidos três cursos em nível de mestrado : Medicina Veterinária-Parasitologia Veterinária,
    Agrônomia-Ciência do Solo e Quimica Orgânica - que se consolidaram ao longo dos anos,dando origem a Cursos de Doutorado nos anos de 1977,1979 e 1993,respectivamente. De 1976 a 1988 foram implantados os cursos de Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos,Patologia Veterinária,Desenvolvimento Agrícola e Fitotecnia. Em 1993,entrou em atividade o Curso de Mestrado Ciências Ambientais e Florestais;em 1995, o Curso de Mestrado em Fitotecnia criou a área de agroecologia. Foram criados em 1994 e 1995 os Cursos de Mestrado e Doutorado em Fisiologia Animal,Doutorado em Ciências e Tecnologia de Alimentos,Doutorado em Sanidade Animal e Mestrado em Zootecnia.
    Além dos cursos de Mestrado e Doutorado ,a Universidade Rural vem oferecendo,nos últimos anos,vários cursos de Especialização LATO SENSO em diversas áreas da Ciência. Em 1996, teve ínicio um novo Curso de Espeialização em Gestão e Estratégia no Agribusiness.

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  6. ENDEREÇO: UFRuralRJ
    Br-465-Km 7
    Seropédica - Rio
    de Janeiro - CEP: 23.890-000
    FONE: (0xx21)2682-1210/1220
    FAX: (0xx21)2682-1210/1120
    Home page: http://www.ufrrj.br
    O CAMPUS se encontra aproximadamente
    a 80Km do centro da cidade do Rio de
    Janeiro.

    OBSERVAÇÃO: As atuais informações,foram tiradas do GOOGLE,onde há muito mais informação sobre nossa querida Universidade Rural.Abraços.

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  7. 5 de abril de 2009 07:26 MENDEL
    Mendel disse...
    Muito boa essa resenha sobre a Rural, Geraldo. Está mais que completa.
    Uma coisa que me fascina sobre a NOSSA história com e na Rural e que pouquíssimos (se é que algum) colegas atinam é o fato espantoso de que no ano sessenta, quando lá chegamos, o campus da UR tinha apenas 12 anos de idade e funcionamento! DOZE ANOS apenas! A Rural era mais nova do que nós! Essa é uma das razões, se não a principal, de termos sido servidos por garçons. Éramos muito poucos, uns verdadeiramente favorecidos.
    Pouca gente saca isso.

    8 de abril de 2009 10:15 SUELY
    Ruralinos disse...
    Suely escreve:
    Mendel, "saquei" isso quando o Gerado contou a história da CAUR. Até esse dia não me dava conta mesmo.

    8 de abril de 2009 10:49 GERALDO
    Anônimo disse...
    Geraldo escreve
    Na realidade a Rural nasceu alí em 48,poís anteriormente era apenas Escola de Afrônomia e Veterinária e sem pousada certa.
    Quando lá cheguei,ao me envolver com a CAUR,soube um pouco da história dela e que havia começado em 48,iniciando uma nova fase noensino agro-pecuário.
    Sobre a alimentação,desejo lembrar que no ínicio-já falei nisso aquí em outro tópico-o restaurante era tipo BANDEIJÃO e administrado pelo falecido SAPS.Exatamente o serviço péssimo e aviltante de alimentação,provocou um movimento por parte dos alunos,o que deu origem aquele restaurante,que conhecemos e tivemos uma alimentação muito bôa e com aquêle serviço de garçons.
    À época dessas greve deve ter sido muito mais difícil o atinjimento dos objetivos,em virtude de ser um grupo de alunos muito menor do que em nosso tempo e graças a êles,tivemos o previlégio de usufruirmos de um serviço de restaurante pr'a lá de mediano.Sinto pena,não ter o nome desses valorosos compamjeiros,muitos ou a maioria já não deve estar entre nós,para homenagea-los nominalmente.Porém faço aqui de forma generalizada e que ninca nos esquecemos terem sido êles os precursores de melhores condições para nosso regalo.
    Hoje lembro,que em nosso tempo,haviam alguns colegas,que reclamavam da qualidade da comida, a maior parte vindo do nordeste e de famílias pobres,que em casa mal tinham o que comer. Então dizia-lhes,cara você em casa passava fome e aquí tem comida três vezes ao dia,com um qualidade bôa para estudantes e reclama do que? Verdade,que haviam dias em que a comida estava ao desagrado do nosso desejo,mas havia higiene- excessão a barata,que o mendel encontrou debaixo do bife,mas isso era fato esporádico,acontece nos melhores restaurantes,uma vez encontrei numa PIZZA,numa Pizzaria do Largo do Machado,famosa,não lembro o nome,um pernil de barata enfeitando o centro do prato.Cahamei o maitê e mostrei a êle;disse-me ser OREGANO e retruquei,meu amigo eu estudo insetos e oregano nunca teve esse tamanho e um perfil tão abarantado como esse. Acabou admitindo que era. Por onde andei em minha vida sempre encontei situações semelhantes a essa. Mas isso já é outra história.
    Vão aqui meus sinceros votos de gratidão,àqueles colegas que lutaram pela melhoria de nossas passagenns pela Universidade Rural do km47.Abraços.

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  8. 8 de abril de 2009 12:51 Suely
    Ruralinos disse...
    Suely conta...
    Conversei hoje com Zilda que me contou que morou no bairro IZ quando era bem pequena. Ainda não havia os prédios da Rural. Que a rua era somente um caminho e havia um ônibus para buscar e trazer de volta as pessoas.
    Que seus pais trabalhavam no I.Z. A mãe trabalhava internamente e o pai, na plantação de amoreiras. Que no lugar dos prédios era tudo amoreira.

    11 de abril de 2009 15:04 MENDEL
    Mendel disse...
    Daí o nome Seropédica, lugar onde se produz a seda. Eu me lembro dos casulos brancos e amarelos nos tabuleiros do IZ, e das amoreiras em frente, a refeição dos bichos da seda.

    11 de abril de 2009 18:06 Suely
    Ruralinos disse...
    Suely escreve...
    (O Aranha ataca de novo)
    Quem é Fernando Costa, o homem que tem sua estátua à entrada da U.R. e dá seu nome a uma avenida e a uma escola em Seropédica.
    Prof. Alcides de Paravicini Torres informa o seguinte:
    Em 1927 toma posse como Secretário de Agricultura, Indústria e Comércio. Nesse mandato, cria, constrói e organiza o famoso Instituto Biológico de São Paulo, o Serviço de Sericultura, o Parque da Água Branca (Departamento de Produção Animal), reforma o Instituto Agronômico de Campinas, dota o Horto Florestal de melhores instalações, implanta os ‘packing houses’ para a exportação de laranja em Limeira e Sorocaba, cria o museu Agrícola, etc.
    Em 1937, ocupa o Ministério da Agricultura, quando tem oportunidade, mais uma vez, de demonstrar sua capacidade realizadora, construindo, o Instituto de Química no Km 47 etc, que viria a constituir a Universidade Rural, uma das melhores e mais bem aparelhadas do Brasil.
    Em Piracicaba, realiza a mais importante reforma da ESALQ (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) de que se tem notícia, que teve como conseqüência um grande impulso no ensino agronômico e na formação de maior número de técnico, professores e pesquisadores de elevado gabarito.

    13 de abril de 2009 13:13
    Ruralinos disse...
    Suely escreve:
    O Observador LXXXV - pág 31 - Revista fev/1943
    Dados doados por Tadeu à Com.U.Rural Déc 70 do Orkut.
    Resumo de Suely:

    A reportagem dizia que no quilômetro 47 da estrada Rio-SP estava sendo construída, numa zona onde a malária fazia verdadeira devastação atacando a população em 70%, a Escola Nacional de Agronomia.
    Era um antigo terreno da Fazenda Nacional de Santa Cruz com seus casebres e velhas residências de pequenos proprietários rurais.

    As terras da fazenda Santa Crus para a construção da Escola Nacional de Agronomia sofreu várias oposições mas o Governo decidiu que o local próprio seria esse mesmo, no local da antiga fazenda do Imperador, e foram feitas as desapropriações das terras que haviam sido invadidas. O caso foi à Justiça durante vários anos mas o Governo ganhou a causa. Enquanto isso as obras foram sendo executadas.

    Antes de 1938 já estava traçado o plano geral.
    Os primeiros prédios que se viu foram as edificações do parque central, monumentais, em estilo colonial, separados por vastas áreas ajardinadas.
    O Ministro Fernando Costa, quando à frente da pasta da Agricultura, foi o grande animador da construção do Centro Nacional de Ensino e Pesquisas Agronômicas. Ia quase semanalmente ao km 47, às vezes demorando-se dias inteiros percorrendo as obras; parecia mais um engenheiro e não um Ministro.

    Felizmente o substituto do Sr. Fernanco Costa, o ministro Apolônio Sales, também é um entusiasta do CNEPA, revelando um interesse especial pelo Aviário. Também olha com simpatia os trabalhos de sericicultura.

    Na área do Km 47 serão constuídas também o Hospita Veterinário - que completará a Escola Nacional de Veterinária - O Instituto de Química e a Biblioteca Central.

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  9. 14 de abril de 2009 18:26 LUIZ FREIRE
    Anônimo disse...
    Atendendo ao pedido da Suely, segue a paródia da Patioba Rebelde, feita por ocasião da transferência das patiobinhas (Cted)do alojamento feminino (hoje F-1)para a sede da Fazenda Patioba, no km 44,5. Isto ocorreu em 1966 e o Reitor era o Professor Paulo Dacorso Filho, que conseguiu contornar a grande resistência e descontentamento das alunas. Em uma das ocasiões em que o Reitor se reuniu na Patioba para ouvir as demandas das inconformadas transferidas, ele decidiu comprar - com seu próprio dinheiro, conforme relataram na época as patiobinhas - uma televisão para amenizar as queixas

    A paródia tinha como música o tema do filme Noviça Rebelde e está reproduzida a seguir:


    É a dor da Patioba

    Reitor mandou prá cá
    Minha escola é uma droga
    Faz a gente enlouquecer
    Só, não posso mais ficar
    Lá, sem luz 'inda é pior
    Si assim continuar,
    Eu vou ter que me mandar!
    Dó Ré Mi Fa Sol La Si Dó
    (repetia-se a música, ad nauseaum)

    Luiz Freire - Cara-de-Cavalo (ENA 67)

    27 de junho de 2009 21:35 Suely
    Suely disse...
    Obrigada, Luiz Freire. Você é dez. Bem que só ouço elogios a seu respeito.
    Ainda bem que saí antes. Devia ser um tédio só ficar na fazenda, sem televisão, depois de viver no alojamento cercada de um mar de guapos rapazes...

    28 de junho de 2009 07:34 GERALDO
    Anônimo disse...
    Geraldo escreve
    Luís,é uma satisfação imensa te-lo em nosso blog,colaborando com uma história da qual não tinha conhecimento.Lhe conhecí em 2004,quando da festa dos 40 anos da turma de 64 e espero reve-lo em 12.12.09.
    SE`ssa história das patíobas,voce não conta se houve protestos por parte dos colegas de ENA e ENV.Se fõ sse em nossa época,tenho certeza,seria a maior confusão por causa disso e,até,greve poderia ser feita,eramos muito constetadores e não iriamos querer ficar sem o colírio de nossos olhos e ter um bando homens sentados a mesa olhando um para o putro.SAs patíobas eram as flores do nosso jardim e não poderíamos ficar sem elas e,acredito,elas também não queria, ficar longe da marmanjada.
    Infelizmente os tempos eram outros e a ditadura
    era feroz. Um grande abraço para todos.

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  10. 01 de julho de 2009 8:15 Suely disse...
    Copiado de postagem de Marcelo Duncan na Comunidade "UFRRJ Década de 70":

    "A primeira escola de engenharia florestal foi criada em Viçosa, MG, sob a orientação do convênio que a UFV tinha com a Universidade de Pordue. Só que houve um problema de reconhecimento do curso e, quando terminavam o terceiro ano, o curso foi transferido para Curitiba (UFPr), que começou com um quarto e um primeiro ano ao mesmo tempo. Quem bancou o ensino foi uma universidade da Alemanha que, durante uma década, pós-graduou o pessoal formado lá, como Pordue fez com Viçosa e não aconteceu com a Rural, onde a primeira turma que deixou professores foi a minha, formada em 1972. Estes sim, foram para várias universidades norte-americanas e fizeram seus mestrados e doutorados. Acho que todos já se aposentaram, ou quase.
    No ano seguinte ao da transferência para a UFPr, a UFV refundou o curso em Minas e a primeira turma graduou-se em Curitiba. No ano seguinte, 1967, a Rural criou seu curso por um trabalho do Professor Carvalho de Araújo, madeira no nome, árvore na cabeça e silvicultura no sangue, um grande camarada, amigos de todos, competente, amante do eucalyptus (em moda na época) que tocou o IF por uns 10 anos seguidos. Minha gratidão à sua pessoa e ao seu trabalho."

    19 de setembro de 2009 16:13
    Suely disse...
    Cópia da postagem de Generoso na comunidade Orkut "UFRRJ Década de 70":
    "...até 1967 o curso de graduação da Universidade Rural que era ministrado pela ENV (Escola Nacional de Veterinária) conferia o grau de Veterinário. Em 1968 com a regulamentação da profissão de Veterinário o referido curso passou a conferir o grau de Médico Veterinário a todos os graduados a partir da turma que prestou vestibular em 1969. Eu faço parte desta mudança por ter prestado vestibular para a primeira turma de Medicina Veterinária da UFRRJ e não mais para a ENV. Tomei conhecimento deste fato recentemente ao solicitar uma segunda via de meu histórico escolar. Lá esta registrado prestou vestibular para a primeira turma do curso de graduação em Medicina Veterinária da UFRRJ."

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  11. 20 de setembro de 2009 05:53 CRIVADENEYRA
    crivadeneyra disse...
    Veterinario Peruano, formado en la Universidade Rural do Km.47 en el año 1960. Recien me sntero de toda la transformacion que ha habido en nuestra Rural desde la fecha en que nos graduamos y que el proximo año cumplimos Bodas de Oro. Muchos buenos recuerdos de esa hermosa universidad y de toda su gente que siempre nos trataban muy amigablemente y nunca nos quejamos, en lo que a mi concierne. Por ahi he leido que en 1966 estaba de rector el Prof. Paulo Dacorso Filho quien fue mi profesor de Anatomia Patologica, muy buen profesional. El Dr.Vogel tambien fue nuestro profesor y asi muchos mas que en este momento no recuerdo pero voy a revisar mi album de formatura. Nuestra promocion llevo el nombre del Dr. Hermsdoff.Como no vamos a olvidar a las famosas patiobas, donde estudiaban lindas chicas y que siempre estaban bien cuidadas y resguardadas por doña Neuza. Que felicidad siento, pues ademas de haber recibido el titulo de Vetrinario por la Rural tambien recibi el Post Grado en Salud Publica en la Facultad de Higiene y Salud Publica de la Universidad de Sao Paulo- Facultad de Medicina. Yo tengo muchos recuerdos de todos mis compañeros pero por acciones del tiempo perdimos contactos con muchos de ellos por no decir con todos ellos y actualmente no se donde ni como ubicarlos para ver si nos reencontramos para los 100 años e la Rural y el proximo año para los 50 años de Promocion. Estare al tanto para ver si aparece alguno de mis colegas y entablar nuevas relaciones despues de 50 años. Hasta muy pronto quizas con nuevos comentarios. Saludos para todos los que me lean y se acuerden de mi.

    11 de outubro de 2009 16:43 Suely
    Suely disse...
    Caro amigo, seja bem vindo ao nosso blog. Fiz o curso da EMERD, que funcionava no alojamento feminino - patioba - e formei-me em 1961.
    Espero que encontre rapidamente seus amigos de formatura. Abraço.

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  12. ATENÇÃO ATENÇÃO ATENÇÃO

    ESTE TÓPICO FOI FUNDIDO COM OUTRO SIMILAR E AS POSTAGENS DO OUTRO FORAM TRANSPORTADAS PARA CÁ.
    Os autores das postagens estão com os créditos próprios.

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  13. From: Luiz de Carvalho Dias asaviva@ig.com.br
    To: sucanero@terra.com.br
    Sent: Sáb 19/12/09 08:16

    Suely
    Os agradecimentos são, principalmente, a você, pela grande idéia e iniciativa,extensivos, naturalmente aos colegas que a abraçaram.
    Ficamos felizes que a nossa ADENA tenha incorporado o espírito do Encontrão Anos 60 e tenha lançado a idéia da Associação dos Egressos da UFRRJ. Fica portanto um agradecimento especial ao Luiz Freire,esperando que,já em 2010, sejam lançadas as bases dessa assoclação.
    Estaremos presentes aos encerramentos, e quem sabe, durante os eventos que marcarão o centenário de nossa querida Rural.
    Espero vermo-nos com mais frequência.
    Um grande abraço e um beijo.
    Luiz

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  14. Luiz, o amigo Geraldo Dusi, ENA 63, externou a idéia da Associação do Egressos da UFRRJ e, como todas as idéias estão latentes em outras pessoas, já foi muito bem aceita, conforme várias demonstrações.
    Abraço e obrigada sempre.

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  15. Anônimo disse...
    Caros ruralinos dos anos 60

    Estamos comemorando CEM ANOS da ESAMV - a origem da Rural. Sou assessorada Reitoriapara organizar o eventode comemoração dos "100 anos de educação : da ESAMV à UFRRJ (1910-2010)".Gostaria de colocar o blog de vocês no link do centenário e o encontrão do dia 12 como uma atividade do centenário. Creio que isso daria visibilidade ao blog, ao encontro e ajudaria a encontrar mais gente da época. O que acham ?
    Aguardo o contato.
    Lucília de Paula
    Contatos: cem-anos@ufrrj.br

    13 de setembro de 2009 04:12
    Mendel disse...
    Prezada Lucília, sua iniciativa em muito nos honra e nos enche de alegria.Vou tecer algumas considerações pessoais que julgo importantes via seu endereço eletrônico.
    Abraço!

    13 de setembro de 2009 07:28

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  16. Gazal disse:
    Suely, o onibus mencionado pela Zilda era o único meio de transporte coletivo naquela época. Fazia uma volta completa na UR a cada 30-40 minutos (Era um International K7).O itinerário icluia o P1, alojamento. IZ, Setor de avicultura, Faz. Patioba,cooperativa dos trabalhadores(Bar da estrada)bairro residencial, Pav. da Ecologia, Apicultura, enfermaria (Hospital perto da Escola Agrotécnica), Esc.Agrotécnica e retorno ao P1.

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  17. Tantas histórias a contar, Gazal, Vocês que cresceram naquelas terras. Obrigada por enriquecer o blog com suas histórias.

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  18. Gazal disse...
    Queridos Suely e Mendel,
    Durante o Encontrão, fato que chamou minha atenção,de vários outros participantes e convidados, foi o estado descuidado dos jardins da Rural, principalmente o esatdo dos gramados, necessitando e corte e limpeza das ervas invazoras. O mato alto invadindo o gramado e se acumulando em torno das árvores etc etc.
    Me lembro, quando ainda garoto, do cuidado dispensado aos parques e jardins da Rural, verdadeiras obras primas, muito bonitos e muito bem cuidados. Os gramados, hoje aparados com roçadeira, eram cortados com máquina de rolo, bem baixinho. Pareciam verdadeiros tapetes verdes.Ficamos muito tristes observando o estado atual dos jardins. Muito mal cuidados.
    Não podemos negligenciar os cuidados com esse patrimonio, verdadeiro cartão de visitas da nossa querida Rural.
    Gostaria de sugerir, através desse blog, uma campanha para que seja incluido um programa de recuperação e manutenção dos parques e jardins nas atividades programadas para a comemoração dos cem anos da Rural.
    Os jardins também fazem parte desse monumento. Àssim como o P1, pavilhões de quimica e de Biologia, os jardins são responsáveis pelo primeiro impacto visual a todos que chegam a Rural.
    Tenho certeza de que trata-se de uma sugestão que terá de imediato o abrigo de nosso joven Magnifico Reitor e de todos que amam a Rural.
    abcs
    Gazal

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  19. Gazal,que bom ter sua participação no blog. Acho que esse sentimento é de todos nós que vivemos os tempos áureos da Rural; voltar a vê-la como a conhecemos.
    Sugiro que faça a proposta diretamente no site dos 100 anos da Rural que está no cabeçalho deste blog. É só clicar que irá direto ao site.
    Coloque a idéia lá que irei também reforçando-a.
    Abração ruralino.

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  20. Lendo sobre esse memorável encontro do dia 12/12/2009 (DIA DO ENCONTRÃO); eu fiquei com uma dúvida: Existe ASSOCIAÇÃO DOS EX-ALUNOS DA RURAL ou coisa parecida ??? Caso ainda não exista, o que vcs acham da idéia ???
    Meu e-mail é "lucianosodre15@yahoo.com.br". Aguardo retorno.
    Abraço a todos !!!

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  21. Caro amigo ruralino Luciano, o que sei é que existe a ADENA - Assoc.dos Diplomados pela ENA.
    Parece-me que a Universidade está, por conta dos 100 anos, fazendo um arquivo de ex-alunos com o material que chega a eles. É o que sei. Provavelmente algum outro colega com maior conhecimento poderá vir explicar melhor. Abraço.

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  22. Alô turma da ENA de 63. Aqui fala Julio Castro (Gaúcho). Respondo emails na hora. jcastro@royalnet.com.br

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  23. Paulo VET-62 lembra:

    O professor de Silvicultura (ainda não existia a engenharia florestal (típica PROFISSÃO DO FUTURO) - CARVALHO DE ARAÚJO, era conhecido como "JIM DAS SELVAS".
    Na época (1956-1958) quando cursava a extinta e agora desalojada Escola Agrotécnica da U.Rural ,
    parte dos nossos alojamentos (alunos residentes) ficavam ao lado do serviço médico (também desalojado)do Km.47, em frente a um enorme eucaliptal onde as abelhas do serviço de apicultura (também desalojado pela engenharia florestal) obtinham a matéria prima para a produção de mel, o Prof. Carvalho de Araújo era figura freqüente, daí conhecermos seu apelido já naquela época.

    - Outro nome que marcou sua passagem, foi a "MARIA MATAGAL", assistente do Prof. Monteiro, seu pai. Isto constatei quando já cursava Veterinária (1959-1962) e via se deslocando nas varandas do prédio da Biologia, uma enorme quantidade de folhas, galhos e tudo o mais, como uma FLORESTA AMBULANTE !
    Era a Profa. Maria do Carmo com sua habitual prestesa, levando naterial para as aulas práticas !

    Os alunos da agronomia não perdoavam: Era um tal de "MARIA MATAGAL" a todo momento, menos para ela, é lógico!
    .

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  24. Fiz o curso de Veterinario na decada de 60,estou interessado em detalhes da fazenda patioba.Curti o paralelo e a tv

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  25. Suely respondendo a Sebastião.
    Em meados dos anos 50 já existia a Fazenda Patioba com o curso de Economia Doméstica, para moças, da área social da PUC, dirigia por uma freira francesa: Mademoiselle Marsaud. Patioba é uma cobra e também uma árvore o que deve ter dado o nome à Fazenda. Os rapazes chamavam as meninas de Economia Doméstica de Patiobas por causa da escola da Fazenda. Mademoiselle mantinha uma disciplina rígida com as meninas porém fazia reuniões onde podiam participar os alunos da Universidade Rural. Mlle. faleceu em 1966 em um acidente de automóvel. É o resumo do que sei.

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  26. Gilsom, não quer completar a frase?

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